247 - Michel Temer sofre pressão cada vez maior de aliados para revisar a meta fiscal do governo, hoje de R$ 139 bilhões. Parlamentares já se articulam para apresentar projeto de lei aumentando o rombo em R$ 30 bilhões.
Desde que a meta deste ano começou a ser discutida, ministros da área política como Eliseu Padilha (PMDB-RS) e senadores como Romero Jucá (PMDB-RR) preferiam que ficasse em torno de R$ 170 bilhões. Na época, prevaleceu a opinião da equipe econômica, que defendeu teto mais rigoroso.
Um outro grupo, alinhado ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), levou ao governo uma solução intermediária: a de que Temer admita a revisão da meta desde que os parlamentares aprovem a reforma da Previdência. Ela criaria expectativas econômicas positivas que permitiriam alguma flexibilização nos gastos.
As informações são da coluna de Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo.
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