247 - O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, defendeu a permanência do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na prisão alegando que, caso solto, ele possa voltar a cometer crimes devido a intensa movimentação financeira, a ocultação de valores desviados e ilícitos, bem como a dificuldade para recuperar estes valores, bem como a possibilidade de intimidação de diversas pessoas, incluindo o próprio Michel Temer, e a influência exercida por ele sobre seus "asseclas" na Câmara.
O pedido para que o ex-parlamentar permaneça preso foi anexado por Janot a um recurso ordinário em habeas corpus apresentado pela defesa do peemedebista junto ao Supremo Tribunal Federal (STF). Cunha está preso desde o ano passado no âmbito da Lava Jato.
Para Janot, "é elevado o risco de reiteração delitiva caso seja posto em liberdade" e o "seu potencial delitivo, hoje, está concentrado mais na capacidade de influenciar seus asseclas, ainda ocupantes de cadeiras no Congresso Nacional, do que propriamente no abuso das prerrogativas de parlamentar".
Nenhum comentário:
Postar um comentário