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terça-feira, 23 de novembro de 2010

IBAMA recebe José Airton e outras autoridades sobre o problema das barracas de Canoa Quebrada

O empasse continua e vem preocupando vários setores do turismo e do meio ambiente.

O deputado federal José Airton se reuniu, nessa manhã de terça-feira (23), na sede da superintendência do IBAMA /CE, com várias autoridades preocupadas com a retirada das barracas de Canoa Quebrada em Aracati. Entre elas, o superintendente do Ibama no Estado, José Wilson Uchoa e o representante do Serviço de Patrimônio da União (SPU), Jean Saraiva, além dos representantes da Associação dos Empreendedores de Canoa Quebrada (ASDECQ) e do prefeito de Aracati Expedito Ferreira com técnicos do setor.
Para José Airton o problema é emergencial, pois as barracas estão há 40 anos na praia e a retirada sugerida pela justiça, no momento, é inviável. Tal decisão acarreta graves transtornos, o certo seria a reorganização que é algo complicado de se resolver com a atual a burocracia. A preocupação é que estamos em véspera de carnaval e reveillon e esse impacto da ação judicial foi precipitado sem deixar alternativa para mais de 5 mil empregados e empreendedores na 4ª praia mais importante do Brasil. Para José Airton, a lei foi feita para os homens mesmo tendo que respeitar o meio ambiente, assim a retirada das barracas vai ocasionar também o desmoronamento das dunas, ou seja, a solução deve ser pensada de imediato, e o projeto deve ser para o futuro, com soluções paliativas para o presente. No momento o Deputado acredita na continuidade das barracas integradas com o meio ambiente e uma remoção futura para um local mais adequado sem prejuízos para o meio ambiente e a sobrevivência dos barraqueiros.
A inicial tese da juíza Sergia Miranda que levou a retirada imediata das barracas observou apenas a questão da segurança e não do meio ambiente que foi acionado e questionado depois. Para um dos técnicos do IBAMA presente na reunião, Francisco Juvêncio, o que deve ser feito é o ajustamento de conduta assumindo o compromisso com o IBAMA e um prazo para adequação seguindo o Projeto Orla já existente e que não foi executado por completo.
José Airton alerta que o Governo do Estado tem que assumir o problema com adequação ao Projeto Orla se organizando com a comunidade. Para os presentes deve-se haver um pacto com o Governo do Ceará, é preciso uma audiência com o governador. Para Luiz Nogueira, representante da ADECQ, os seis dias que as barracas ficaram fechadas revolucionou não só os barraqueiros mas toda uma cadeia produtiva do turismo em todo país, pois os agentes de viagem deixaram de vender o destino com medo do que iriam encontrar, ou seja, falta de infra-estrutura.

Claudia Vidal - Jornalista: DRT 6203/PR

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