Reportagem do Fantástico informa que aparelhos do miliciano homenageado pelo clã Bolsonaro eram destruídos após cada ligação, o que reforçará a suspeita de queima de arquivo
17 de fevereiro de 2020, 04:04 h
Bolsonaro assumiu ser o elo do clã com o miliciano. (Foto: Reprodução)
247 – A suspeita de queima de arquivo na morte do miliciano Adriano da Nóbrega será reforçada por reportagem do Fantástico deste domingo 16. Os celulares de Adriano, morto pela PM da Bahia no domingo 9, podem estar totalmente destruídos. "Celulares destruídos após cada ligação, casa em condomínio de luxo, trocas constantes de carros e investimentos em gado e cavalos. O Fantástico investigou como era a vida de foragido do miliciano Adriano da Nóbrega até ser morto pela polícia baiana, numa operação cercada de suspeitas", aponta a reportagem do G1, que não escondeu sua ligação com o clã Bolsonaro.
"Também segundo o MP, Adriano integrava uma suposta organização criminosa que praticava a rachadinha no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro. Adriano receberia parte dos salários pagos a funcionários do gabinete que não apareciam para trabalhar, entre eles a mãe e a ex-mulher de Adriano. Ele também era suspeito de fazer parte do Escritório do Crime, um grupo de matadores de aluguel", informa a reportagem.
"No dia 31 de janeiro, Adriano foi visto dentro de casa por policiais que já estavam monitorando o condomínio. Eles acionaram o reforço para cumprir o mandado de prisão. Mas a mulher de Adriano, que estava fora da casa, percebeu a movimentação e avisou o marido por mensagem de áudio. Quando a polícia chegou, só encontrou roupas guardadas dentro das malas. Adriano havia escapado pelo pântano. Apesar de estarem lá há mais de um mês, ele e a mulher viviam como se estivessem prontos para sair a qualquer momento", pontua o texto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário