
"Na origem da fortuna, estão empresas especializadas em vencer licitações. Só na Petrobras, uma firma do senador faturou R$ 978 milhões. O maior contrato, de "apoio à gestão empresarial", teve o valor reajustado nove vezes. Os repasses do Banco do Brasil, do Banco Central e da Caixa somam mais R$ 703 milhões.
O primeiro delator a acusar o peemedebista foi Delcídio do Amaral. Segundo o ex-senador, Eunício "jogou pesado" para emplacar diretores da ANS e da Anvisa. Ele associou as indicações à cobrança de propina de laboratórios e seguradoras.
Nelson Melo, ex-diretor da Hypermarcas, disse ter repassado R$ 5 milhões ao peemedebista por meio de contratos fictícios. Cláudio Melo, ex-diretor da Odebrecht, relatou pagamentos de R$ 2,1 milhões pela aprovação de uma medida provisória.
Apoiado pelo governo Temer, Eunício nega todas as acusações e diz que os colaboradores da Lava Jato "inventam" e "mentem" para incriminá-lo. Enquanto o Supremo não liberar todas as delações, teremos que ficar com a palavra dele. Até lá, todo dia no Senado será Dia do Índio."
http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/277957/Mello-Franco-Eun%C3%ADcio-o-'%C3%8Dndio'-da-Odebrecht-deve-presidir-o-Senado.htm
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