
"Aceito acareação com quem quer que seja ratificando todos os dizeres do meu depoimento", desafia Yunes, em declaração ao Estado.
Por meio de seus advogados de defesa, o empresário Lucio Funaro, que está preso em Brasília, disse que iria processar Yunes por calúnia e pedir uma acareação entre o ex-assessor da Presidência, Eliseu Padilha e o ex-diretor da empreiteira Odebrecht Cláudio Melo Filho. Seu objetivo é negar as declarações de que teria entregue um pacote de dinheiro a Yunes, a pedido de Padilha.
Segundo Yunes, Funaro teria dito que os recursos da Odebrecht teriam estavam financiando 140 deputados para a eleição de Eduardo Cunha à presidência da Câmara em 2015.
A declaração de Yunes corrobora o depoimento do ex-vice-presidente de Relações Institucionais da Odebrecht, Cláudio Melo Filho, que disse, em delação premiada, que o escritório de Yunes era um dos lugares usados para o depósito de dinheiro destinado às campanhas do PMDB.
Ou seja: tanto a eleição de Cunha para a presidência da Câmara como o impeachment da presidente eleita Dilma Rousseff foram feitos com votos comprados pela turma de Temer.
http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/282589/Era-Temer-vira-BBB-da-corrup%C3%A7%C3%A3o-e-ter%C3%A1-acarea%C3%A7%C3%A3o-Yunes-Funaro.htm
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