O Japão expandiu nesta segunda-feira a área de isolamento em torno de uma usina nuclear, devido a elevados níveis de radiação acumulada, depois de um novo terremoto atingir o local um mês depois de um tremor e um tsunami gerarem a maior crise nuclear desde Chernobyl.
Um tremor de magnitude 6,6 sacudiu os prédios em Tóquio na noite de segunda-feira, deixando sem luz 220.000 famílias e interrompendo o bombeamento de água usado para esfriar três reatores danificados na usina de Fukushima.
O epicentro do terremoto ocorreu a 88 quilômetros ao leste da usina.
O tremor também forçou os engenheiros a adiar os planos de remover água altamente contaminada perto do reator número 2.
O governo anunciou mais cedo que devido à contaminação por radiação, iria encorajar as pessoas a deixar algumas áreas além da área de exclusão de 20 quilômetros da usina.
Crianças, grávidas e pacientes hospitalizados devem ficar fora em algumas áreas a 20 ou 30 quilômetros do complexo nuclear, disse o secretário-chefe do Gabinete, Yukio Edano.
"Esses novos planos de evacuação visam assegurar a segurança contra os riscos de morar lá por meio ano ou um ano", disse ele, acrescentando não haver necessidade de retirada imediata.
(Por Yoko Kubota e Yoko Nishikawa)
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