Outro problema enfrentado pelas 23 famílias dessa localidade é que, apesar da dificuldade, eles têm que pagar pela água retirada. A taxa é cobrada pela própria Cagece, e varia, dependendo do consumo, entre R$ 200 e R$ 370. O aposentado Raimundo Porfírio, 82 anos, disse que há mais de 12 anos vive nesse sacrifício. “Os políticos daqui prometem todo ano de eleição que vão colocar água em nossas casas, mas é só promessa. E este ano não foi diferente”.
A dona de casa Benedita Rodrigues da Costa, 40 anos, diz que o pior de tudo é a conta no final do mês. “Como o tanque foi construído pela Cagece e lá foi colocado um medidor para controlar o consumo, no final do mês a conta chega. Este mês o valor foi de R$ 356. Se a gente não pagar eles cancelam o abastecimento”, desabafa. (D.N.).
Por Wilson Gomes
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