Os 31 pacientes colostomizados de Sobral não tiveram problemas com a reposição de bolsas de colostomia, quem garante é a enfermeira Liduína Prado, responsável pelos colostomizados deste município. Ela garante que o município assumiu a responsabilidade e adquiriu com recursos próprios uma boa quantidade que garantiu reposição aos pacientes durante o período em que o Estado suspendeu a distribuição por falta de estoque. “Aqui, em Sobral, a situação está estabilizada. Tem estoque que dá para atender aos pacientes por um bom periodo”, disse. Com a distribuição das bolsas, o município, por meio da Secretaria de Saúde e Ação Social, atende todos os colostomizados.A necessidade de bolsas coletoras varia de acordo o nível da enfermidade. Os colostomizados necessitam de 10 bolsas por mês, enquanto que os ileostomizados e os urostomizados necessitam de 15 bolsas por mês. Liduína assegura que visita regularmente todos os pacientes, seja na sede ou nos distritos e, principalmente, aqueles que têm dificuldade de locomoção. Mas ela faz uma crítica: “os agentes de saúde deveriam ser treinados para atender também este tipo de doente, mas não são. Eles (os agentes) não visitam essas pessoas. Quando a gente chega, a situação de higiene é de fazer dó, por isso a recuperação é mais demorada”, descreve.
Entre os pacientes deste município está o aposentado Raimundo Nonato Aragão, 66 anos, e com pouco mais de três anos em tratamento. Ele confirma que não teve problema com a troca da bolsas. “Uso uma a cada três ou quatro dias, e sempre tenho uma nova para repor. Dificuldades só com a medicação que muitas das vezes demora a chegar”.
Por Wilson Gomes
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