O PSB realizou convenção nacional em Recife na semana passada, e não se manifestou favorável ao lançamento da candidatura do deputado federal Ciro Gomes à presidência da República. O PSB foi lacônico, como qualificou o mais influente jornal brasileiro, Folha de São Paulo, sobre esse assunto em sua reunião. Ciro saiu do encontro ciente de suas dificuldades para viabilizar sua candidatura e não foi à toa que bateu tão duro na economia do Governo Lula.
Ciro Gomes está convencido apesar de não se manifestar publicamente que a prioridade do PSB em 2010 será a reeleição do presidente nacional do partido, governador Eduardo Campos. Assim, em troca do apoio do PT a reeleição de Eduardo Campos em Pernambuco, os socialistas devem endossar a chapa da ministra Dilma Roussef. Se o PMDB ficar com o PT leva a vice de Dilma. Se o PMDB mudar de palanque e aderir ao PSDB de José Serra ou de Aécio Neves, a vaga de vice pode sobrar para Ciro Gomes. Mas, essa chance hoje seria remota. Leia mais sobre esse assunto em matéria do jornal Folha de São Paulo:
Xadrez. Na contramão do que previam publicamente integrantes do "bloquinho", a reunião nacional do PSB foi lacônica no que diz respeito à candidatura de Ciro Gomes ao Planalto. Se encabeçar uma chapa dissociada do PT, Ciro inviabilizará o apoio petista à reeleição do governador Eduardo Campos em Pernambuco. Campos, por sua vez, não descarta ocupar ele mesmo vaga destinada ao PSB numa chapa presidencial. (Ceará Agora).
Por Wilson Gomes
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