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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Carnaval de Sobral: onde tudo pode acontecer

Do Jornal A Folha, Sobral-Ce
Por Lincoln Cavalcante


Sexta-feira, 03 de fevereiro de 2008, início do período momino. Sobral estava lotada de muriçoca, mosquito da dengue e alguns bebuns. Isso se prolongando até 2ª Feira. Nem ocorrências foram registradas na delegacia de polícia, nem tão pouco no Centro de Operações da Polícia Militar (COPOM).

Desfile das Escolas de Samba

Para tristeza de todos e azar pra quem foi pra avenida, uma tal de Camisa Verde (que deixou todos, verde de raiva), deu início ao desfile. Não trouxe nada e passou correndo. Dez minutos de apresentação.

Princesa do Samba este ano, embora seu presidente tenha garantido tudo, saiu como sempre. Ou seja, igual aos políticos, só enganação. Levou sorte não chover.

Império dos Terrenos Novos, três anos de existência. Teve esse ano como carnavalesco o Jansen, que já aprendeu muito, com sua mulher “Giulle”, veio bonitinha.

Acadêmicos de Dom Expedito a mais esperada na avenida na 2ª Feira tem que mudar de nome, no próximo ano para: Torre de Babel. Pois ninguém se entende. Na hora chave da coisa, ou seja, na apresentação ao corpo de jurados, a coisa foi outra: deu um verdadeiro show de “Deus nos Acuda”. O puxador ficou sem som, baixou o nível e a bateria disparou. A escola ficou dividida, cortaram no meio. O presidente apelou com os componentes e quem realmente apareceu foi o Bloco do COTAM que acabou com a festa. O resto da escola passou dançando sem música, ou melhor, sem samba de enredo.

Terça-feira:

Mocidade, “independente”. Do Alto da Brasília: “Coisa de Caburé”. Um cassino que não jogou nada. Jogadores que não fizeram gol. Muito brilho sem esplendor. Passou!!!

Estação Primeira do Sinhá Sabóia esqueceram a marca registrada: A Maria Fumaça. Em compensação, o Sítio do Pica-pau Amarelo, foi muito bem refratado. Pequenas falhas aconteceram, como: um Saci Pererê com duas pernas. Mas foi uma das melhores da noite de 3ª Feira, será candidata ao título de campeã.

Pedrinhas, há quem diga que virou concreto e tem hoje um grupo gestor. Tem vinte e cinco anos de existência e não aprenderam ainda. Não homenagearam em momento algum o fundador da escola, o velho “Baia”. Isto é inconcebível! Desfilaram por desfilar, e o Samba de Enredo, fez referência ao Governador do Estado. Gol de quem? Ele não sabe nem se a escola existe. Parabéns pedrinha, pela falta de entusiasmo e de criatividade.

No final, Unidos do Alto do Cristo, que a meu ver, no geral, tira nota oito. Não foi aquilo que o povão esperava.

Na enquete feita pelas emissoras de rádio, com a platéia ( foi a única que teve nota cinco), dando uma média, de oito. Assim foi o carnaval 2008 na Princesa do Norte. Graças a Deus, sem maiores problemas na área policial. Nem um homicídio registrado, mas muita “Maria da Penha”.

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