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sábado, 15 de abril de 2017

FORUM LISTA DENÚNCIAS CONTRA '50 GOLPISTAS NA DELAÇÃO DA ODEBRECHT'

Forum - O ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a Procuradoria Geral da República (PGR) a investigar dezenas de políticos com base em delações de ex-executivos da empreiteira Odebrecht. Dessa lista, confira 50 nomes que se posicionaram a favor do impeachment de Dilma Rousseff sob o pretexto de combater a corrupção, mas são acusados de se beneficiarem com doações ilegais da empresa.
MINISTROS
1. Moreira Franco, ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República
Acusado de solicitar propina para ajudar a financiar campanhas eleitorais de 2014, em nome do PMDB e de Michel Temer. O nome dele aparece nos depoimentos de José de Carvalho Filho, Cláudio Melo Filho, Marcelo Bahia Odebrecht, Benedicto Barbosa da Silva Júnior, Hilberto Mascarenhas Alves da Silva Filho e Paulo Henyan Yue Cesena.
2. Bruno Araújo, ministro das Cidades
Suspeito de ter recebido R$ 600 mil, entre 2010 e 2012, da empreiteira Odebrecht para agir em favor da empresa no Congresso quando era deputado federal.
3. Aloysio Nunes, ministro das Relações Exteriores
O então chefe da Casa Civil do Governo de São Paulo teria recebido R$ 500 mil de maneira indevida, para beneficiar a Odebrecht em relação à Dersa, concessionária de serviço público vinculado ao estado. O valor teria ajudado Nunes na campanha ao Senado.
4. Marcos Antônio Pereira, ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços
Teria recebido R$ 7 milhões da construtora em favor do Partido Republicano Brasileiro (PRB).
5. Blairo Maggi, Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Seria destinatário de um pagamento de R$ 12 milhões durante sua campanha à reeleição em 2006 ao governo do estado do Mato Grosso. Ministro possuía o apelido de "Caldo" dentro do sistema de propinas da empresa.
6. Helder Barbalho, ministro da Integração Nacional
Acusado de receber R$ 1, 5 milhão na eleição de 2014, quando disputou o governo do Pará. O MPF afirma que o apelido de Barbalho era "Cavanhaque".
7. Eliseu Padilha , ministro da Casa Civil
Teria recebido, entre 1997 e 2014, um total de R$ 10 milhões. Os repasses foram feitos sob os codinomes "Angorá" e "Primo". A delação da empresa aponta que Padilha é alvo de propina desde que era ministro dos Transportes, no governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
8. Gilberto Kassab, ministro da Ciência e Tecnologia
Aparece em dois inquéritos autorizados pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin. Em ocasiões diferentes, Kassab teria recebido vantagens indevidas, tanto quando ocupava o cargo de prefeito de São Paulo, quanto na posição de ministro das Cidades e no atual cargo, de ministro da Ciência e Tecnologia.
SENADORES
9. Romero Jucá (PMDB-RR)
O senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o líder do governo Michel Temer no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), são os campeões de inquéritos autorizados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) com base nas delações da Odebrecht. Cada um deles responderá a cinco investigações. Só para citar algumas, de acordo com o MP, Jucá teria solicitado R$150 mil em favor da campanha eleitoral de seu filho, Rodrigo Jucá, então candidato a vice-governador de Roraima.
Outro inquérito refere-se ao pagamento de R$ 5 milhões ao senador, com a finalidade de obter aprovação da MP 627/2013. Uma outra atuação de Jucá teria sido a aprovação de legislações de interesse da Odebrecht (Medidas Provisórias 470/09, 472/10 e 613/13), em que foram destinados R$ 4 milhões para ele e Renan Calheiros.
10. Aécio Neves (PSDB-MG)
Serão cinco investigações contra o tucano, por suspeitas que vão desde doações não contabilizadas a fraudes em licitações para beneficiar a construtora Odebrecht. Ele é suspeito de pedir e receber vantagens indevidas e de fraudar licitações em Minas Gerais, quando era governador do estado, em troca de propinas. Um dos inquéritos foi feito com base nas delações de Marcelo Odebrecht, ex-presidente, e de Henrique Serrano do Prado Valladares, executivo da empreiteira.
Eles relataram ao Ministério Público que repassaram dinheiro ao senador em troca do apoio dele em relação a obras no Rio Madeira e nas usinas hidroelétricas de Santo Antônio e Jirau. Valladares disse que pagou prestações entre R$ 1 milhão e R$ 2 milhões. Nas planilhas de propina da empresa, Aécio era identificado como "Mineirinho".
11. Renan Calheiros (PMDB-AL)
É citado em pelo menos quatro inquéritos. É suspeito de ter recebido R$ 500 mil de propina, com o objetivo de "realizar um acordo de mercado entre as empresas que participariam da obra canal do sertão alagoano". Outra investigação aponta que Renan teria recebido da Odebrecht a quantia de R$ 4 milhões junto com o também senador Romero Jucá para facilitar a aprovação de medidas provisórias favoráveis aos interesses da companhia.
Ele ainda aparece envolvido em um esquema com a Braskem. O senador é suspeito de ter pedido R$ 1,2 milhão em doação para o PMDB. Deste valor, R$ 800 mil teriam sido repassados para a campanha ao governo do estado de Alagoas de seu filho, Renan Filho.
12. Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE)
Investigado pela suspeita de ter recebido um pagamento de R$ 200 mil durante campanha eleitoral em 2010. Em outra delação, é acusado de ter participado de "tratativas" ocorridas entre 2009 e 2010 durante acordo de mercado entre empresas que participariam da obra canal do sertão alagoano. Os delatores informaram que Fernando Bezerra foi o destinatário de R$ 1,05 milhão (um milhão e cinquenta mil reais) entregues por meio de um intermediário.
13. Edison Lobão (PMDB-MA)
Teria recebido R$ 5,5 milhões para interferir em obras do Projeto Madeira, nas usinas hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio. Segundo depoimento de Henrique Valladares, Lobão, que consta na lista da Odebrecht com o apelido de "Esquálido", recebeu o pagamento em espécie, entregue na casa de seu filho.
14. Cássio Cunha Lima (PSDB-PB)
O paraibano é suspeito de receber R$ 800 mil para favorecer a Odebrecht. Segundo o inquérito, a soma foi pedida pelo senador, então candidato ao governo da Paraíba. A operação, implementada pelo Setor de Operação Estruturadas do Grupo Odebrecht, não foi contabilizada e está indicada no sistema "Drousys", com a identificação do beneficiário pelo apelido de "Prosador".
15. Ciro Nogueira (PP-PI)
Teria pedido ajuda financeira à Odebrecht nas duas últimas eleições. Segundo executivos da empreiteira, Nogueira conseguiu R$ 300 mil. E em 2014, R$ 1,3 milhão. Em ambos os casos, via caixa dois. Nas planilhas da Odebrecht, Ciro é identificado como "Cerrado".
16. Dalírio Beber (PSDB-SC)
Aparece como suspeito de intermediar um pagamento de R$ 500 mil em 2012 à campanha a prefeito do também tucano Napoleão Bernardes. É apontado como articulador para o recebimento do dinheiro que teria, segundo o documento do Supremo Tribunal Federal (STF), "o objetivo de buscar apoio à manutenção dos contratos de saneamento de água e esgoto".
17. Ivo Cassol (PP-RO)
O delator Henrique Valladares, da Odebrecht, diz ter pago "vantagem indevida em favor de Ivo Cassol", então governador de Rondônia, e também a João Carlos Gonçalves Ribeiro, à época secretário de Planejamento do estado. O delator afirma ter repassado R$ 2 milhões a Cassol e R$ 1 milhão a Ribeiro por "favorecimento nos procedimentos administrativos" referentes à execução das obras da usina hidrelétrica de Santo Antônio. Eles foram identificados pelos apelidos de "Maçaranduba" e "Dallas", respectivamente.
18. Fernando Collor (PTC-AL)
Suspeito de ganhar dinheiro ilícito do grupo Odebrecht e, em troca, atuar em benefício da empresa no Poder Legislativo. Collor é acusado de receber R$ 800 mil de propina e caixa 2 para sua campanha de 2014. Nos arquivos da empresa, Collor é chamado de "Roxinho".
19. José Serra (PSDB-SP)
Suspeito de receber doações ilegais para suas campanhas da construtora Odebrecht em troca de facilitar contratos da empresa no estado de São Paulo. De acordo com os delatores, representantes da Dersa exigiram repasses ilegais para o PSDB e para campanhas de José Serra para diferentes cargos. Nas acusações, eles afirmam que, durante a gestão de Serra no governo, a Odebrecht venceu diversos contratos para obras públicas.
20. Eduardo Braga (PMDB-AM)
Acusado de receber R$ 1 milhão em pagamentos indevidos quando era governador do Amazonas. O acordo entre a empresa e o político era relacionado à construção da ponte do Rio Negro. Quando Braga foi eleito senador, os pedidos de pagamentos passaram a ser feitos por José Lopes, empresário ligado a Omar Aziz (PSD-AM), que assumiu o governo do estado.
21. Omar Aziz (PSD-AM)
Segundo as investigações, um empresário ligado a Aziz pedia pagamentos à Odebrecht quando ele era governador do Amazonas. Os pagamentos teriam como objetivo favorecer o consórcio integrado pelas empresas Camargo Corrêa e Construbase para conquistar projetos em obras públicas.
22. Valdir Raupp (PMDB-RO)
Suspeito de receber dinheiro na execução das obras da Hidrelétrica de Santo Antônio, no Rio Madeira. Segundo os delatores, o Grupo Odebrecht e a Construtora Andrade Gutierrez assumiram o compromisso de pagar até R$ 20 milhões no episódio, e um dos destinatários era o senador Valdir Raupp, conhecido no esquema como "Alemão".
23. Eunício Oliveira (PMDB-CE)
O senador é suspeito de ter recebido R$ 2 milhões de propina da construtora Odebrecht para facilitar a aprovação de medidas provisórias favoráveis aos interesses da companhia. No sistema da empresa, ele tinha o apelido de "índio".
24. Ricardo Ferraço (PSDB-ES)
Declarações dos executivos da Odebrecht apontam que foi pago caixa dois de R$ 400 mil para a campanha de Ferraço ao Senado em 2010. À época, ele era filiado ao PMDB, partido pelo qual disputou a eleição. O beneficiário foi identificado pelo codinome "Duro".
25. Antonio Anastasia (PSDB-MG)
Anastasia é suspeito de receber propina em forma de doações de campanha eleitoral em 2009 e 2010. Segundo os delatores, a Odebrecht doou R$ 1,8 milhão em 2009 para a campanha do tucano ao governo de Minas Gerais a pedido de Aécio Neves. Em 2010, eles falaram em repasses de R$ 5,47 milhões.
DEPUTADOS FEDERAIS
26. Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara
Acusado de corrupção e lavagem de dinheiro. Segundo os inquéritos, ele teria recebido, pelo menos, R$ 1 milhão em três anos eleitorais: 2008, 2010 e 2014.
27. Paulinho da Força (SD-SP)
Suspeito de corrupção passiva, ativa e lavagem de dinheiro, segundo dois inquéritos diferentes. Ele teria recebido R$ 1 milhão em pagamentos indevidos da Odebrecht para a sua campanha eleitoral à Câmara dos Deputados em 2014 e também teria recebido R$ 200 mil para outra campanha eleitoral, de 2010.
28. Milton Monti (PR-SP)
Apontado por corrupção passiva, ativa e lavagem de dinheiro, tendo recebido propina da Odebrecht na execução da Ferrovia Norte-Sul, em 2008 e 2009, segundo inquérito autorizado pelo ministro Edson Fachin.
29. José Carlos Aleluia (DEM-BA)
Investigado por corrupção passiva e ativa, ganhou via caixa dois R$ 300 mil nas eleições de 2010, além de doação legal de R$ 280 mil nas eleições de 2014, segundo o inquérito. De acordo com os delatores, Aleluia se comprometeu a assumir na Câmara posições favoráveis ao Grupo Odebrecth.
30. Jutahy Júnior (PSDB-BA)
Acusado de ter recebido doações no valor de R$ 850 mil para campanhas eleitorais. Ele será investigado por falsidade ideológica eleitoral. O deputado teria recebido da Odebrecht R$ 350 mil nos anos de 2010 e 2014, e mais R$ 500 mil em 2014.
31. Felipe Maia (DEM-RN)
Com base nas declarações do delator Ariel Parente Costa, houve pagamento para campanhas eleitorais no valor de R$ 50 mil e o parlamentar seria identificado no sistema de propinas da empresa pelo apelido de "Pininho".
32. Onyx Lorenzoni (DEM-RS)
Lorenzoni teve o seu nome citado como tendo recebido R$ 175 mil pelo seu "desempenho e conduta" junto aos interesses da empreiteira. Os repasses não contabilizados teriam sido feitos durante a campanha eleitoral de Lorenzoni em 2006.
33. Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE)
O ex-governador de Pernambuco será investigado por suposto recebimento de R$ 2 milhões como caixa dois para a campanha de 2010. Documentos apontam que o deputado era chamado de "Viagra" nos registros da construtora.
34. Arthur Oliveira Maia (PPS-BA)
O deputado, identificado pelo apelido Tuca, teria recebido R$ 200 mil para sua campanha em 2010. Os pagamentos seriam feitos por meio do Setor de Operações Estruturadas do Grupo do Odebrecht, considerado o departamento da propina da empresa.
35. Yeda Crusius (PSDB-RS)
Investigada por corrupção passiva, ativa e lavagem de dinheiro, ela é suspeita de ter recebido vantagens durante as campanhas ao governo do Rio Grande de Sul de 2006 e 2010 para favorecer a Odebrecht. Nas duas eleições, juntas, teria captado R$ 1,75 milhão.
36. José Reinaldo (PSB-MA)
Acusado de ter sido conivente, quando era governador do Maranhão, com suposta propina recebida da Odebrecht pelo então procurador-geral de seu estado, Ulisses César Martins de Sousa. Os dois serão investigados pelos crimes de corrupção passiva e ativa, lavagem de dinheiro e crime contra o sistema financeiro nacional.
37. João Paulo Papa (PSDB-SP)
Citado como tendo recebido repasses que totalizam R$ 600 mil devido ao protagonismo político do parlamentar na cidade de Santos-SP, de onde já foi prefeito, e no PSDB. Por isso, poderia ajudar o Grupo Odebrecht em futuras oportunidades. O pagamento foi feito em dois repasses de R$ 300 mil cada, em 2012 e 2014.
38. Rodrigo Garcia (DEM-SP)
Acusado de receber um repasse não contabilizado para campanha eleitoral em 2010. Atualmente licenciado do cargo de deputado, Garcia é secretário da Habitação do Governo de São Paulo. Delatores afirmaram que a negociação foi feita com o próprio político em seu escritório.
39. Celso Russomanno (PRB-SP)
Teria sido alvo de R$ 50 mil não contabilizados na campanha eleitoral de 2010, de acordo com os delatores Benedicto Barbosa da Silva Júnior e Carlos Armando Paschoal. O beneficiário era identificado com o apelido de "Itacaré".
40. Dimas Fabiano Toledo (PP-MG)
Acusado de receber vantagens indevidas em investigação conjunta de fatos relacionados ao senador Aécio Neves e Dimas Fabiano. Segundo declarações dos delatores Benedicto Barbosa da Silva Júnior, Sérgio Luiz Neves e Marcelo Odebrecht, ele é suspeito de crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e corrupção ativa. Os delatores afirmam que, em 2014, pagaram propina para campanhas eleitorais de Aécio Neves e de vários outros parlamentares, incluindo Dimas Fabiano.
41. Pedro Paulo (PMDB-RJ)
Suspeito de receber da Odebrecht R$ 3 milhões para sua campanha eleitoral em 2010. Ele aparece no inquérito em conjunto com o ex-prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes, que vai investigar os crimes de corrupção passiva, corrupção ativa, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Pedro Paulo teria recebido R$ 300 mil, de maneira oculta, para a campanha à prefeitura.
42. Lúcio Vieira Lima (PDMB-BA)
Apontado por ter recebido repasse de R$ 1 milhão da Odebrecht para ajudar a aprovar legislação favorável aos interesses da companhia, de acordo com seus executivos. O inquérito pede a investigação de fatos relacionados aos senadores Romero Jucá, Eunício Lopes de Oliveira e Renan Calheiros, bem como os deputados federais Rodrigo Maia e Lúcio Vieira Lima.
43. Daniel Vilela (PMDB-GO)
Ele e o pai, o ex-senador e ex-prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela (PMDB), teriam recebido, segundo os delatores, R$ 1,5 milhão em troca de benefícios. Deste total, R$ 500 mil teriam sido repassados em 2012 para campanha de Maguito à prefeitura. A contrapartida seria o favorecimento do grupo em contratos de saneamento básico, que foram firmados posteriormente, conforme o documento. Quando Maguito já tinha sido eleito, teria pedido à Odebrecht uma doação no valor de R$ 1 milhão para a campanha de Daniel Vilela para deputado federal.
44. Alfredo Nascimento (PR-AM)
Suspeito de ter recebido R$ 200 mil em recursos não contabilizados para campanha eleitoral. Segundo declarações dos delatores Benedicto Barbosa da Silva Júnior, José de Carvalho Filho, João Antônio Pacífico Ferreira e Paulo Falcão, Nascimento pediu uma "ajuda" em 2006.
45. Betinho Gomes (PSDB-PE)
Acusado de receber duas quantias indevidas: R$ 75 mil quando candidato à prefeitura de Cabo de Santo Agostinho (PE) em 2012, e R$ 100 mil já como deputado em 2014. O valor teria sido repassado para que a Odebrecht fosse favorecida em um empreendimento imobiliário na cidade.
46. Júlio Lopes (PP-RJ)
Suspeito de ter recebido R$ 4 milhões em propina quando era secretário estadual de Transportes do Rio. Ele teria sido registrado com o apelido de "Pavão", "Bonitinho" e "Velhos", de acordo com o delator Benedito Júnior.
47. Fábio Faria (PSD-RN)
O deputado também aparece na lista da Odebrecht como "Bonitão". Conforme inquérito autorizado pelo ministro Edson Fachin, Faria aparece como recebedor de R$ 100 mil como doação ilegal da empreiteira.
48. Heráclito Fortes (PSB-PI)
Teria recebido vantagem não contabilizada na campanha eleitoral de 2010, quando era candidato ao Senado. De acordo com as declarações dos colaboradores Cláudio Melo Filho e José de Carvalho Filho, foram repassados R$ 200 mil e Heráclito seria identificado pelo apelido de "Boca Mole".
49. Beto Mansur (PRB-SP)
Acusado de receber pagamento de valores da Odebrecht para favorecer interesses da construtora em Santos (SP), onde foi prefeito de 1997 a 2004. O inquérito aponta que teriam sido pagos R$ 550 mil, dos quais R$ 300 mil foram doados pela equipe de Hilberto Silva, ex-executivo da Odebrecht e chefe do departamento que pagava propina, e R$ 250 mil de uma doação oficial realizada pela empresa Agro Energia Santa Luzia S/A.
PREFEITOS
50. Rosalba Ciarlini, prefeita de Mossoró (PP/RN)
Investigada junto com o atual governador, Robinson Mesquita de Faria (PSD), e o deputado federal Fábio Faria (PSD). Ela é acusada de receber R$ 350 mil da construtora para favorecimento em projetos relacionados a saneamento básico.
http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/290503/Forum-lista-den%C3%BAncias-contra-'50-golpistas-na-dela%C3%A7%C3%A3o-da-Odebrecht'.htm

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