Ao
discursar na 49ª Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul e Estados
Associados em Assunção, no Paraguai, a presidente declarou que “nossa
economia tem fundamentos sólidos”; “Estou certa de que a reorganização
do quadro fiscal no Brasil logo trará resultados positivos juntamente
com o fim da crise política que tem afetado meu segundo mandato desde o
seu início”, afirmou Dilma Rousseff; “Nós estamos determinados a reduzir
a inflação, a conseguir a estabilidade macroeconômica, a aumentar a
confiança na nossa economia e a garantir a retomada sólida e duradoura
do crescimento”, sustentou
21 de Dezembro de 2015 às 15:11
247 – A
presidente Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira 21, durante a
cúpula do Mercosul, no Paraguai, que tem a “situação financeira sob
controle”. Ela assegurou que estamos determinados a “garantir a retomada
sólida e duradoura do crescimento” do País.
“Nossa
economia tem fundamentos sólidos. Temos elevadas reservas e temos uma
situação financeira sob controle. Estou certa de que a reorganização do
quadro fiscal no Brasil logo trará resultados positivos juntamente com o
fim da crise política que tem afetado meu segundo mandato desde o seu
início”, disse.
“Nós estamos determinados a reduzir a inflação, a
conseguir a estabilidade macroeconômica, a aumentar a confiança na
nossa economia e a garantir a retomada sólida e duradoura do
crescimento”, acrescentou Dilma.
Abaixo, reportagem da Agência Brasil sobre o discurso de Dilma:
Karine Melo – A
presidenta Dilma Rousseff disse hoje (21) que o fortalecimento do
Mercosul passa necessariamente pela adoção de formas mais ágeis de
cooperação comercial e pela formação de cadeias produtivas
internacionais. “Nossa decisão de fortalecer economicamente,
comercialmente o bloco, por meio da eliminação de barreiras comerciais,
expressa nosso compromisso de longo prazo com o Mercosul. O Brasil se
empenhará em levarmos essa tarefa a bom termo. Tenho certeza que todos
nós aqui percebemos a importância da eliminação de barreiras comerciais
para levarmos o Mercosul a bom termo”, disse ao discursar na 49ª Cúpula
de Chefes de Estado do Mercosul e Estados Associados em Assunção, no
Paraguai.
Para Dilma, o bloco precisa resolver a questão “das
assimetrias regionais” o que acredita só ser possível com maior
cooperação comercial e sobretudo com a construção dessas cadeias
produtivas.
“A economia contemporânea é dinâmica. Nós precisamos
adaptar-nos às mudanças sob pena de comprometer a competitividade das
nossas empresas e a atratividade de nossas economias aos investidores”,
afirmou, defendendo a aprovação até 2016 da revisão do protocolo de
compras governamentais do Mercosul. A facilitação de investimentos vai,
segundo a presidenta, trazer de volta empregos e permitirá superar as
dificuldades econômicas atuais.
Ainda durante discurso na Cúpula,
a presidenta disse que apesar das medidas contracíclicas tomadas pelo
Brasil para proteger a economia da crise econômica, a lentidão da
recuperação mundial e sobretudo a violenta queda dos preços das
commodities, aliados a fatores internos afetaram o crescimento
brasileiro de forma conjuntural.
“Nossa economia tem fundamentos
sólidos. Temos elevadas reservas e temos uma situação financeira sob
controle. Estou certa de que a reorganização do quadro fiscal no Brasil
logo trará resultados positivos juntamente com o fim da crise política
que tem afetado meu segundo mandato desde o seu início”, disse,
garantindo que o Brasil está determinado a reduzir a inflação, conseguir
a estabilidade macroeconômica, aumentar a confiança na economia e a
garantir a retomada sólida e duradoura do crescimento.
Presidente argentino
Após
exaltar a construção e consolidação da democracia depois de “anos de
autoritarismo” na região, Dilma deu como exemplos a eleição presidencial
na Argentina e a parlamentar na Venezuela. “Dois exemplos recentes que
mostram a nossa maturidade”, destacou.
A presidenta Dilma
Rousseff deu as boas-vindas ao novo presidente argentino, Maurício
Macri, que participa, pela primeira vez, de uma reunião do bloco.
“Quero, em especial, dar os parabéns ao presidente Macri. Quero dar as
boas-vindas. Desejo êxito a ele. A Argentina constitui um dos eixos
desta nossa organização regional”, ressaltou.
Dilma retorna nesta
tarde a Brasília, onde no fim da tarde dará posse no Palácio do
Planalto aos novos ministros da Fazenda, Nelson Barbosa, e do
Planejamento, Valdir Simão.
https://www.brasil247.com/pt/247/economia/210517/Dilma-‘temos-uma-situação-financeira-sob-controle’.htm
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