Serra, Preciado e Baiano, tudo a ver.
Rogério Guimarães em 30/11/2015
Delcídio do Amaral é só um ex-tucano que segue em tenebrosas transações com os tucanos e com o PMDB, apesar de ter ingressado no PT (provavelmente, para ter mais acesso a áreas de influência no governo, agora ficou claro).
O espanhol Gregório Marin Preciado foi citado com clareza na gravação. Ele é personagem ilustre no livro A Privataria Tucana. Este espanhol radicado no Brasil é sócio de José Serra e casado com uma prima dele, tendo ambos indicado Nestor Cerveró para a diretoria de petróleo e gás da Petrobrás, quando Serra era ministro de FHC, no governo tucano.
E o banqueiro preso, André Esteves, é amigo íntimo e ainda padrinho de casamento de Aécio Neves, tendo sido o maior doador individual de sua campanha em 2014.
Ou seja: quanto mais apertam o parafuso da Vaza-Jato, mais aparecem plumas e penas de tucanos esvoaçando pelo ar…
Porém, a mídia tem um abacaxi nas mãos neste momento: esconder Gregório Marin Preciado.
É por isso que se voltam contra o filho do Lula (pela 15ª vez), para tentar desviar o foco da Lava-Jato para cima do Preciado e do Serra, o que dá na direção de FHC.
Pela ordem e lógica natural das coisas, este Gregório Marin Preciado deveria ser o personagem principal a ocupar hoje as manchetes dos jornalões!
Os blogs que mostram à população aquilo que a imprensa privada dos jornalões esconde, precisa trazer à luz do dia este personagem. A ficha completa deste espanhol cheio de maracutaias está no livro A Privataria Tucana.
Cadê o Preciado?
***
SERRA SONDOU DELCÍDIO QUANDO APARECEU NOME DE PRECIADO
Via Jornal GGN em 26/11/2015
A divulgação das conversas do senador Delcídio Amaral lança um facho de luz sobre um personagem que, até agora, apareceu apenas de relance na Lava-Jato: Gregório Preciado, casado com uma prima do senador José Serra e bastante ligado a ele, a ponto de ser um dos personagens centrais de sua vida pública.
A partir dos 49:55 minutos de conversa, fica-se sabendo que o verdadeiro operador dos negócios da Petrobras na África – denunciados pela Lava-Jato – era Preciado.
Aos 58:46, o advogado Edson conta a Bernardo que Fernando Baiano fez um acordo com Nestor para não falar sobre o assunto África, “porque era de uma empresa espanhola que, se não me engano, era dele também”. Nestor topou o acordo e não confessou.
Segundo Delcídio, Nestor poupou Preciado. Fernando Baiano estava à frente da operação, mas quem organizava tudo era Preciado.
Quando o nome de Preciado apareceu, segundo Delcídio, ele foi procurado por Serra, que “me convidou para almoçar outro dia, e ele rodeando no almoço, rodeando”.
Como Bernardo nada sabia sobre Preciado, Delcídio conta que Baiano conhecia, porque Preciado fez negócios com a Petrobras, através da Union Fenosa. Segundo Delcídio, foi Paulo Roberto quem abriu espaço para os espanhóis, “por decisão superior”. Isso tudo antes de 2003.
Depois menciona um fundo norte-americano associado a um certo Paulo Dote.
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http://limpinhoecheiroso.com/2015/12/01/alerta-geral-cade-o-preciado/
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