Para Mantega, país conseguiu manter o estado de bem estar social, gerando emprego e reduzindo a desigualdade de renda
publicado: 28/04/2014 18:09 última modificação: 28/04/2014 18:09
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O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que o Brasil foi um dos poucos países que conseguiu reduzir o desemprego em meio à grave crise da economia internacional. “Mesmo durante os cinco anos da crise, conseguimos manter o estado de bem estar social, gerando emprego e reduzindo a desigualdade de renda”, ressaltou ao participar da 4ª edição do Seminário Revista Brasileiros, em São Paulo.
Ao avaliar a atual situação da economia brasileira, nesta segunda-feira (28/04), Mantega frisou que o Brasil se saiu melhor da recente crise financeira, iniciada em 2008, que das anteriores. “Hoje o Brasil está preparado para a retomada do crescimento da economia, que já está ocorrendo. O que tem puxado a economia para baixo são os fatores externos”, justificou.
O ministro voltou a dizer que o grande objetivo da política econômica é melhorar o padrão de vida da população. “O Brasil é um dos poucos países onde a qualidade de vida vem melhorando para a grande maioria da população. Entre 2003 a 2013, por exemplo, a renda per capta cresceu 29,3%”.
Solidez Fiscal
Durante sua apresentação sobre Rumos da Economia Brasileira, Mantega reafirmou o compromisso do governo em manter a solidez fiscal neste e nos próximos anos. De acordo com ele, o país mantém sólidos os fundamentos fiscal e monetário. “Na parte fiscal, mantivemos os superávits primários para continuar com a trajetória de queda das dívidas bruta e liquida”.
Com relação à inflação, o ministro disse que ela permanece sob controle e que isso é fundamental, pois inflação alta “prejudica tanto trabalhadores quanto investidores”. Ele ainda apontou os alimentos e as bebidas como os principais vilões da inflação. “No momento, a inflação sofre o efeito do choque dos alimentos, mas fechará o ano dentro dos limites da meta”, garantiu.
Investimentos
Para Guido Mantega, o aumento dos investimentos, principalmente em infraestrutura, também é prioridade da política econômica. “Os investimentos serão a locomotiva do novo ciclo de expansão. A projeção é que eles cresçam em média 7% ao ano, entre 2014 e 2022”.
Entre 2003 e 2013, os investimentos cresceram 6,1%. De acordo com o ministro, essa é uma bela taxa de expansão. “E tem gente que acha que nós descuidamos dos investimentos em favor do consumo. Isso é um equívoco. Em 2013, por exemplo, os investimentos cresceram 6,2%, enquanto o consumo, 2,3%”, comentou.
Mantega ainda falou sobre a importância do programa de concessões em infraestrutura, que nos próximos cinco vai movimentar cerca de R$ 700 bilhões. “Esse é um programa que vai dinamizar os investimentos do Brasil, reduzir custos e ampliar a oferta”.
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