247 - Com a falta de proposta do governo Jair Bolsonaro para aumentar o consumo, subiu o número de brasileiras que voltaram a ficar com o nome sujo nos últimos 12 meses. São os chamados "novos reincidentes" da inadimplência pelos birôs de crédito. Entre janeiro e maio, esse grupo representava eram, em média, 27% do total de inadimplentes. No mesmo período de 2018, essa fatia estava menor, representava 24,9% do total de pessoas com dívidas vencidas e não pagas, informou a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e do SPC Brasil. Os relatos foram publicados no jornal O Estado de S.Paulo.
Também caiu a quantidade dos "reincidentes velho", aquele inadimplentes que continuaram na lista de devedores, deixou de pagar mais uma dívida no período e que responde pela maior parte do calote, reduziu sua participação. Entre janeiro e maio deste ano, esse grupo era 52,2% dos inadimplentes, em comparação a 54,4% no mesmo período de 2018. A participação dos inadimplentes que pela primeira vez ingressaram nessa lista ficou estável em 20,6%.
Não há boas perspectivas de melhora deste cenário, pois, atualmente, são mais de 13 milhões de desempregados. "Sentimos neste começo de ano um aumento mais acentuado desse movimento de pessoas que tinham conseguido sair da lista de inadimplentes e voltaram a não pagar em dia as dívidas", diz Mariane Schettert, presidente do Igeoc, associação que reúne as 16 maiores empresas de telecobrança, que respondem por 20% do mercado. "A inadimplência anda de mãos dadas com o desemprego", acrescenta.
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