O período de estiagem e seca já traz preocupação para toda a população do Estado do Ceará. Em muitas localidades, os açudes que abastecem as comunidades estão, a cada dia, reduzindo a reserva hídrica. De acordo com assessor da presidência da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), Yuri Castro de Oliveira, o nível acumulado de armazenamento de água no Ceará nos reservatórios monitorados pela Cogerh é de 69,41%. "Fazendo uma simulação, acredita-se que, ao fim do mês de dezembro, esse percentual caia para algo em torno de 56%", disse.
Da capacidade total de armazenamento de água nos açudes, na Bacia do Acaraú, restam apenas 65,1%, conforme o boletim informativo disponibilizado no site da Companhia atualizado diariamente. Situação idêntica em todo Estado. Das 11 bacias hidrográficas do Estado, a que mais possui água armazenada é a Bacia do Alto Jaguaribe, com 79%; seguida da Bacia do Banabuiú, com 70%; e Bacia Médio Jaguaribe, também com 70%. As demais bacias estão com água reservada acima da metade, com menor acúmulo registrado até o momento para a Bacia do Litoral com 58%.
A Bacia Metropolitana, formada por 18 açudes, dentre os quais o Pacoti, localizado no Município de Horizonte, com capacidade de armazenamento de 1,3 bilhão de metros cúbicos, acumula, atualmente, 37,6% de sua cota máxima.
Normalidade
"Levando-se em consideração o fator histórico no Estado, que é de 40%, podemos considerar que a situação é normal. Claro que existe uma preocupação voltada para as cidades que são abastecidas por pequenos reservatórios", disse o assessor da presidência da Cogerh, Yuri Castro de Oliveira.
O maior Açude do Ceará e monitorado pela Cogerh é o Castanhão. Situado na Bacia do Médio Jaguaribe, tem capacidade de armazenamento de 6,7 bilhões de metros cúbicos de água e possui uma vazão de 14 mil litros/segundos. Localizado entre os municípios de Nova Jaguaribara e Alto Santo, tinha, em maio deste ano, armazenado 72,7% . Hoje, a cota de seu volume baixou para 70%. Além do Castanhão, outros 12 açudes também formam a Bacia do Médio Jaguaribe.
Devido a escassez de chuva no Ceará este ano, diferente do que aconteceu em 2010, quando todos os açudes das bacias que compõem o Estado, entre as quais do Coreaú e Acaraú, sangraram, este ano, somente alguns reservatórios atingiram sua capacidade máxima.
Sob controle
De acordo com gerente interino da Cogerh em Sobral, Antônio Bartolomeu Gomes de Almeida, a situação do Açude Ayres de Souza (Jaibaras), que está com 52% de sua capacidade de armazenamento, está sob controle.
Ele informa ainda que a previsão para janeiro é que o reservatório esteja ainda com 34% de sua capacidade total, o que é considerado dentro da média. "Houve um problema em uma das comportas que foi danificada, o que comprometeu a vazão do reservatório que é de 600 metros por segundo. Mas a situação já foi normalizada", garantiu Bartolomeu, acrescentando que teve que aumentar a conta de vazão para 700 metros por segundo, para manter em pleno funcionamento o perímetro irrigado. Somente o Açude Jaibaras tem capacidade para armazenar 104 milhões de metros cúbicos. Hoje, acumula um volume de 56.9 milhões.
"Neste período, não haverá motivo para preocupação com um possível colapso no abastecimento d´água na cidade. Poderá haver um controle o que é normal", disse Bartolomeu.
Da capacidade total de armazenamento de água nos açudes, na Bacia do Acaraú, restam apenas 65,1%, conforme o boletim informativo disponibilizado no site da Companhia atualizado diariamente. Situação idêntica em todo Estado. Das 11 bacias hidrográficas do Estado, a que mais possui água armazenada é a Bacia do Alto Jaguaribe, com 79%; seguida da Bacia do Banabuiú, com 70%; e Bacia Médio Jaguaribe, também com 70%. As demais bacias estão com água reservada acima da metade, com menor acúmulo registrado até o momento para a Bacia do Litoral com 58%.
A Bacia Metropolitana, formada por 18 açudes, dentre os quais o Pacoti, localizado no Município de Horizonte, com capacidade de armazenamento de 1,3 bilhão de metros cúbicos, acumula, atualmente, 37,6% de sua cota máxima.
Normalidade
"Levando-se em consideração o fator histórico no Estado, que é de 40%, podemos considerar que a situação é normal. Claro que existe uma preocupação voltada para as cidades que são abastecidas por pequenos reservatórios", disse o assessor da presidência da Cogerh, Yuri Castro de Oliveira.
O maior Açude do Ceará e monitorado pela Cogerh é o Castanhão. Situado na Bacia do Médio Jaguaribe, tem capacidade de armazenamento de 6,7 bilhões de metros cúbicos de água e possui uma vazão de 14 mil litros/segundos. Localizado entre os municípios de Nova Jaguaribara e Alto Santo, tinha, em maio deste ano, armazenado 72,7% . Hoje, a cota de seu volume baixou para 70%. Além do Castanhão, outros 12 açudes também formam a Bacia do Médio Jaguaribe.
Devido a escassez de chuva no Ceará este ano, diferente do que aconteceu em 2010, quando todos os açudes das bacias que compõem o Estado, entre as quais do Coreaú e Acaraú, sangraram, este ano, somente alguns reservatórios atingiram sua capacidade máxima.
Sob controle
De acordo com gerente interino da Cogerh em Sobral, Antônio Bartolomeu Gomes de Almeida, a situação do Açude Ayres de Souza (Jaibaras), que está com 52% de sua capacidade de armazenamento, está sob controle.
Ele informa ainda que a previsão para janeiro é que o reservatório esteja ainda com 34% de sua capacidade total, o que é considerado dentro da média. "Houve um problema em uma das comportas que foi danificada, o que comprometeu a vazão do reservatório que é de 600 metros por segundo. Mas a situação já foi normalizada", garantiu Bartolomeu, acrescentando que teve que aumentar a conta de vazão para 700 metros por segundo, para manter em pleno funcionamento o perímetro irrigado. Somente o Açude Jaibaras tem capacidade para armazenar 104 milhões de metros cúbicos. Hoje, acumula um volume de 56.9 milhões.
"Neste período, não haverá motivo para preocupação com um possível colapso no abastecimento d´água na cidade. Poderá haver um controle o que é normal", disse Bartolomeu.
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