247 – O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) soltou o último dado do emprego: são 13,7 milhões de pessoas desocupadas no país. A taxa de desemprego que era de 11,8% há um ano subiu para 13,7%. Só no primeiro trimestre deste ano, foram eliminados 1,528 milhão de postos de trabalho, somando indústria, construção e comércio.
Se se contar apenas as vagas formais, foram extintas 408 mil postos de trabalho, o que levou a carteira assinada ao pior patamar da série histórica iniciada em 2012. Foram quase 4 milhões de vagas formais perdidas desde 2014, uma queda recorde.
Para Cimar Azredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, o grande responsável pela retração agressiva do emprego e da renda é o ritmo lento de recuperação da atividade econômica. Ele diz: “não é só pelo fator da sazonalidade, tem aí a perda pelo desaquecimento da economia também”.
Em 4 anos o volume de desempregados no país mais que dobrou. “A gente precisa perder mais de 50% dos desocupados que temos atualmente para voltar ao nível mais baixo da série (no quarto trimestre de 2013). Quantos anos serão necessários para se perder esse número de desocupação?”, questiona Azeredo.
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