O distribuidor e o distribuído (Crédito: Z. Fraissat/Folhapress)
Do Globo Overseas:
O Ministério Público Federal afirmou que José Yunes , ex-assessor e amigo do presidente Michel Temer, "advogado de reputação aparentemente ilibada" e "acima de qualquer suspeita", era "recebedor e distribuidor de propina" da organização criminosa formada por políticos do PMDB e liderada por Temer, segundo os investigadores.
No aditamento da denúncia, que incluiu o nome dos amigos de Temer, Yunes e o coronel João Baptista Lima, sob acusação de integrar o esquema do chamado "quadrilhão do PMDB", os procuradores destacam o papel do advogado que repassou dinheiro em espécie para o doleiro Lúcio Bolonha Funaro, um dos operadores financeiros do PMDB. O advogado e o coronel negam as acusações.
Em sua delação premiada, Funaro relatou que buscou uma caixa com R$ 1 milhão no escritório de Yunes, ex-assessor especial e amigo íntimo do presidente Michel Temer. O GLOBO revelou nesta terça-feira que ele entregou novos documentos para provar esse repaasse.
Segundo Funaro, o dinheiro pertenceria a Temer a partir de um acordo de caixa dois feito com a Odebrecht. A quantia foi remetida para o ex-ministro da Secretaria de Governo Geddel Vieira Lima (PMDB-BA), em Salvador. O operador contou que o acerto do pagamento com a empresa foi feito por Temer e pelo ministro Eliseu Padilha.
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