Para o analista político Basem Tajeldine, o ataque conjunto realizado neste sábado pelos EUA, Reino Unido e França contra a Síria teve lugar porque essas potências "não suportam a derrota" de "seus" grupos terroristas que operam em território sírio, onde os extremistas "praticamente foram eliminados"; ele avalia ainda que os Estados ocidentais, com ajuda de seus meios de comunicação, "são muito bons" em "construir 'shows' mediáticos e manipular a informação"
14 de Abril de 2018 às 19:15 // Inscreva-se na TV 247
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Sputnik - Especialista político explica que razões estão por trás do recente ataque lançado pelos EUA e seus aliados contra a Síria. O ataque conjunto realizado neste sábado pelos EUA, Reino Unido e França contra a Síria teve lugar porque essas potências ocidentais "não suportam a derrota" de "seus" grupos terroristas que operam em território sírio, onde os extremistas "praticamente foram eliminados", opina o analista político Basem Tajeldine.
O especialista supõe que o bombardeio contra Damasco "não é justificado" e "não há provas" do suposto ataque químico levado a cabo na semana passada na cidade síria de Douma (Ghouta Oriental) e que Washington e seus aliados usaram-no como pretexto para atacar o país árabe.
Ao mesmo tempo, ele afirma que os Estados ocidentais, com ajuda de seus meios de comunicação, "são muito bons" em "construir 'shows' mediáticos e manipular a informação", justificando, assim, sua agressão.
"A melhor explicação deste bombardeio é a reação desesperada dos EUA" que tentam "apoiar os grupos terroristas derrotados", violando o direito internacional e o raciocínio, afirmou.
'Falsos argumentos para justificar o ataque'
Tajeldine sublinha que o ataque aéreo contra Síria se realizou na véspera de a Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) iniciar sua investigação sobre o suposto ataque químico na cidade síria de Douma.
EUA e seus aliados "déspotas" têm "estado utilizando falsos argumentos para agredir a Síria" e planejavam fazer com este país o que já fizeram com a Líbia e o Iraque, assegurou.
No entanto, o especialista político está seguro que eles "subestimaram" o apoio prestado a Damasco pelo Irão e pela Rússia, sendo que os EUA e seus aliados europeus não conseguiram atingir todos os alvos que planejavam afetar.
Para concluir, o analista indica que a única forma como a Síria pode dissuadir e deter este tipo de agressões por parte de "assassinos" como o imperialismo é "armar-se como o fazem o Irã ou a Coreia do Norte, apesar das críticas que têm que enfrentar".
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