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segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Pichação na sede do PCdoB pede volta de grupo de extermínio

: A sede do Partido Comunista do Brasil (PC do B) em Sergipe foi alvo de pichação no último final de semana; o muro do prédio, localizado no Centro da capital, foi pichado com a frase “Volta CCC”, numa referência ao grupo paramilitar “Comando de Caça aos Comunistas”, que existiu durante o período da ditadura militar, responsável pelo sequestro e assassinato de pessoas contrárias ao regime de exceção no país; a direção do partido prestará queixa à Segurança Pública do Estado e levará o episódio a órgãos de defesa da democracia e dos direitos humanos, como a Ordem dos Advogados do Brasil; o presidente estadual do PC do B, Hallison Souza, e o presidente do Diretório de Aracaju, Antonio Bittencourt, emitiram nota contra o ato
29 de Fevereiro de 2016 às 18:07
Valter Lima, do Sergipe 247 - A sede do Partido Comunista do Brasil (PC do B) em Sergipe foi alvo de pichação no último final de semana. O muro do prédio, localizado no Centro da capital, foi pichado com a frase “Volta CCC”, numa referência ao grupo paramilitar “Comando de Caça aos Comunistas”, que existiu durante o período da ditadura militar, responsável pelo sequestro e assassinato de pessoas contrárias ao regime de exceção no país. A direção do partido prestará queixa à Segurança Pública do Estado e levará o episódio a órgãos de defesa da democracia e dos direitos humanos, como a Ordem dos Advogados do Brasil. O presidente estadual do PC do B, Hallison Souza, e o presidente do Diretório de Aracaju, Antonio Bittencourt, emitiram nota contra o ato.
“O PC do B vê este fato como um ataque não apenas ao partido, mas à democracia brasileira 30 anos depois do início da redemocratização no país. É um retrocesso. O nosso repúdio não é ao ato da pichação, mas ao seu conteúdo, pois faz alusão a um grupo que ficou conhecido por ter auxiliado à ditadura na prisão, sequestro e assassinato de brasileiros”, afirmou o presidente do Diretório Estadual, Hallison Souza. Ele esclarece que, diferentemente, do que circulou nas redes sociais, não houve arrombamento do prédio.
O dirigente partidário avalia ainda que a pichação foi uma “tentativa de intimidação”. “Não podemos permitir que este tipo de ação aconteça sem que sejam tomadas as providências legais, até para evitar que se repitam contra outras agremiações partidárias. Se há problemas a democracia, é pela democracia que se resolve e não com o retorno de grupos ligados à ditadura”, frisou.
O vice-presidente do PC do B no Estado, Bosco Rollemberg, que foi preso e torturado durante a ditadura, repudia o ato contra a sede do seu partido. “A gravidade deste fato se dá em função do momento que o país está vivendo. Não dá para admitir que se peça o retorno do CCC, um grupo de extermínio que foi responsável pela morte de centenas de brasileiros. O Brasil vive, atualmente, o seu mais longo período de avanços democráticos, de modo que a fase da ditadura já foi superada. O melhor mecanismo para lidar com as divergências políticas é a disputa democrática, com respeito às liberdades e os direitos humanos”, reforçou.
O presidente do PC do B na capital, Antonio Bittencourt, também lamenta o ocorrido. Ele pondera que o partido defende todas as formas de manifestação, desde que elas ocorram dentro de um ambiente democrático. “Pedir a volta do CCC não tem relação com qualquer grupo de natureza democrática. É uma ação de violência descabida. O PC do B estimula a diversidade no campo ideológico e democrático”, complementou.
O deputado estadual Padre Inaldo (PC do B) também repudiou e condenou o ato. "Não podemos voltar aos tempos de intolerância e ódio à democracia. O partido político é a forma da sociedade de garantir os interesses da população. Política não se resolve com arruaça e violência e sim com debates e prol do interesse de todos", disse.
Abaixo a nota do PC do B na íntegra:
NOTA DO PC do B em SERGIPE
O Partido Comunista do Brasil PC do B, vem manifestar publicamente indignação e repúdio ao ato criminoso de propaganda de grupo de extermínio, realizado na fachada da sua Sede Estadual em Aracaju.
Constitui-se em grave atentado à democracia, ao Estado Democrático de Direito, crime de ódio que fere a liberdade e a dignidade humana.
É inconcebível o retorno de ação deste tipo, após tantos anos de vida democrática.
É inadmissível ato criminoso de violência nos dias de hoje, atentando contra a livre organização e funcionamento partidário e os direitos e garantias fundamentais da pessoa humana.
Solicitamos o empenho para a investigação e elucidação do crime por parte do Governo do Estado, através dos órgãos competentes.
É preciso reagir a nova onda de intolerância e radicalismo político.
Conclamamos toda a sociedade a levantar sua voz em favor da vida democrática e direitos da pessoa humana, duramente conquistados.
Aracaju, 29 de fevereiro de 2016
Hallison Sousa,
Presidente Comitê Estadual PC do B Sergipe
Antonio Bittencourt,
Presidente Comitê Municipal PC do B Aracaju
http://www.brasil247.com/pt/247/sergipe247/219071/Pichação-na-sede-do-PCdoB-pede-volta-de-grupo-de-extermínio.htm

Oposição protesta contra saída de Cardozo

: Líder do PSDB, Antonio Imbassahy, disse em nota que a mudança foi uma ação do ex-presidente Lula e do PT, que "querem impor uma mordaça aos investigadores"; senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) chegou a destacar o maior mérito do ministro, que foi não ter cedido a pressões do PT para interferir na PF; para Ronaldo Caiado (DEM-GO), a pressão do PT sobre Cardozo "constrange e envergonha o país"
29 de Fevereiro de 2016 às 18:50
247 – Líderes da oposição protestaram nesta segunda-feira 29 contra a saída do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e atribuíram a mudança a pressões do PT e do ex-presidente Lula.
Em nota, o líder do PSDB na Câmara, deputado Antonio Imbassahy (BA), disse que a mudança foi um movimento de Lula e do PT, que "querem imporuma mordaça aos investigadores".
"O que o PT e Lula querem é que o ministro da Justiça controle as atividades da Polícia Federal e as investigações que atingem membros do governo e do partido. Sem ter como se explicar, os investigados querem impor uma mordaça aos investigadores. Típico daqueles que são autoritários e querem colocar o Estado a serviço deles", disse.
O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) chegou a destacar um mérito do ministro, um dos principais aliados da presidente Dilma Rousseff: não ter cedido a pressões para controlar a PF. "Pressionar para que o ministro da Justiça interfira na Polícia Federal, além de arrogância, é burrice porque não se controla a PF. Ela é ciosa da sua autonomia e age quando precisa agir", afirmou.
Já o líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO), afirmou que a pressão do PT sobre Cardozo "constrange e envergonha o país". "Essa ação do PT revolta a população e dá mais um incentivo para lotar as manifestações do dia 13 de março", declarou em nota.
http://www.brasil247.com/pt/247/poder/219075/Oposição-protesta-contra-saída-de-Cardozo.htm

Saída de Cardozo pode derrubar chefe da PF

: Decisão de José Eduardo Cardozo de deixar o Ministério da Justiça pode ter como efeito colateral a saída do diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello; se o substituto de Cardozo, o procurador de Justiça da Bahia Wellington César, não se pronunciar quanto à permanência do chefe da PF, o mais provável é que Leandro Daiello faça um pedido de transição do cargo; Cardozo tem sido duramente criticado pelo PT por não controlar a PF e permitir investigações "com fins políticos" contra a sigla no âmbito da Operação Lava Jato
29 de Fevereiro de 2016 às 14:51
247 - A decisão de José Eduardo Cardozo de deixar o Ministério da Justiça pode ter como efeito colateral a saída do diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello. Cardozo tem sido duramente criticado pelo PT por não controlar a PF e permitir investigações "com fins políticos" contra a sigla no âmbito da Operação Lava Jato.
Se o substituto de Cardozo, o procurador de Justiça da Bahia Wellington César, não se pronunciar quanto à permanência do chefe da PF, o mais provável é que Leandro Daiello faça um pedido de transição do cargo.
Após reunião com a presidente Dilma Rousseff, Eduardo Cardozo acertou sua saída do Ministério da Justiça. Ele irá substituir Luís Inácio Adams na Advocacia-Geral da União (AGU).
http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/219032/Saída-de-Cardozo-pode-derrubar-chefe-da-PF.htm

Racha tucano pode deixar PSDB fora do páreo em 2018

: Pela primeira vez, o Datafolha fez uma pesquisa presidencial para 2018 com um cenário pouco testado, mas cada vez mais provável: o de que o PSDB se fragmente e gere três candidaturas presidenciais, com Aécio Neves, José Serra e Geraldo Alckmin concorrendo por partidos diferentes; nesta hipótese, haveria um tríplice empate técnico entre Aécio, Lula e Marina, com possibilidade real de que o PSDB fique de fora do segundo turno; prévias para a escolha do candidato a prefeito, em São Paulo, que terminaram em pancadaria, são um sinal de falta de unidade entre os tucanos
29 de Fevereiro de 2016 às 08:01
247 – Marcadas por confusão e pancadaria, as prévias do PSDB para a escolha do candidato do partido à prefeitura de São Paulo serviram para explicitar o racha do PSDB. Enquanto os apoiadores do vereador Andrea Matarazzo gritavam "Doria guerreiro, do povo com dinheiro", simpatizantes de João Doria Júnior diziam "vai pro PSD" e "456, Kassab outra vez", em referência à proximidade de Matarazzo com o presidente do PSD, Gilberto Kassab.
Mais do que a disputa pela vaga em São Paulo, a guerra interna diz respeito a dois projetos presidenciais. De um lado, o governador Geraldo Alckmin lançou o empresário João Doria, um aprendiz de Donald Trump brasileiro, para implodir qualquer pretensão do senador José Serra (PSDB-SP) de se viabilizar candidato à presidência da República em 2018.
Serra, por sua vez, precisa de um aliado na prefeitura, para começar a estruturar sua eventual campanha. Em comum, os dois apostam que o o senador Aécio Neves (PSDB-MG), acossado por diversas denúncias relacionadas à Furnas, não terá fôlego para ser o candidato em 2018.
Desse cenário de fragmentação tucana, que já gerou a saída do senador Alvaro Dias para o PV, podem nascer três candidaturas presidenciais, além da do próprio político paranaense. Se Aécio conseguir se manter à frente até 2018, ele sairia pelo PSDB, com Alckmin concorrendo pelo PSB, José Serra pelo PMDB e Alvaro Dias pelo PV.
Nesta hipótese, testada pela primeira vez pelo Datafolha, os tucanos poderiam ficar de fora do segundo turno em 2018. Sim, porque haveria um tríplice empate técnico entre Aécio, com 20%, Lula, com 19%, e Marina Silva, com 17%. Como a margem de erro é de dois pontos, Lula e Marina poderiam já estar à frente do senador mineiro.
Neste cenário, Alckmin e Serra pontuam mal. Enquanto o governador faz apenas 5%, o senador aparece com 7%. Quando os dois aparecem como candidatos do PSDB, excluindo Aécio do jogo, têm desempenho melhor, mas ainda insuficiente para chegar o segundo turno. Enquanto Alckmin faz 12%, Serra pontua com 15%. Mas os dois também ficariam atrás de Marina Silva e Lula.
Portanto, o que a pesquisa Datafolha indica é que, para os dois políticos paulistas, o melhor cenário é concorrer pelo PSDB. O que indica que ambos vão tratar, a partir de agora, de minar o projeto Aécio, além de tentar vencer as prévias em São Paulo.
http://www.brasil247.com/pt/247/poder/218958/Racha-tucano-pode-deixar-PSDB-fora-do-páreo-em-2018.htm

Haddad reduz dívida de São Paulo em R$ 46,5 bilhões

Alex Falcão/Futura Press/Folhap: SÃO PAULO,SP,18.06.2013:HADDAD/MPL/REUNIÃO - O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad e integrantes do MPL (Movimento Passe Livre) participam de uma reunião extraordinária do Conselho Municipal em São Paulo (SP), na manhã desta terça-feira (18), para disc Prefeito de São Paulo assinou o aditivo contratual que reduz o saldo da dívida de São Paulo, de R$ 74 bilhões para R$ 27,5 bilhões; segundo a prefeitura, a redução equivale a dez anos de investimento na cidade; "Nos próximos anos, São Paulo retomará gradualmente a capacidade de investimento para atender às demandas da população, como mobilidade urbana, saneamento, habitação, saúde e educação", informou a gestão Haddad
29 de Fevereiro de 2016 às 15:16
Rodrigo Gomes, da RBA - Após três anos de negociações, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), conseguiu fechar o acordo de renegociação da dívida do município com a União. Na última sexta-feira (26), a prefeitura da capital paulista assinou o aditivo contratual que reduz o saldo da dívida de R$ 74 bilhões – situação em que se encontrava em 1º de janeiro de 2016 –, para R$ 27,5 bilhões.
Com isso, a parcela mensal paga à União cai de aproximadamente de R$ 370 milhões para R$ 200 milhões, o que representa uma economia de R$ 2 bilhões por ano que poderá ser revertida em investimentos.
Em vez de utilizar o Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI, da FGV) acrescido de juros de 9% ao ano, a dívida passou a ser gerida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA, do IBGE) – de menor variação positiva – acrescido de juros de 4% ao ano, limitados à variação da Taxa Selic.
Segundo a prefeitura, a redução da dívida em R$ 46 bilhões equivale a dez anos de investimento na cidade. Além disso, a Lei de Responsabilidade Fiscal não permite que um município faça empréstimos quando atinge um endividamento correspondente a 1,2 vezes a receita orçamentária. Agora esse índice está em 0,8 na capital paulista. "Nos próximos anos, São Paulo retomará gradualmente a capacidade de investimento para atender às demandas da população, como mobilidade urbana, saneamento, habitação, saúde e educação", informou a gestão Haddad, em nota.
Com a mudança, além da economia anual, a prefeitura poderá fazer empréstimos de até R$ 15 bilhões. "Essa é a maior ação estrutural do ponto de vista fiscal da história da cidade. O momento é de comemoração para todos os cidadãos", afirmou o secretário municipal de Finanças e Desenvolvimento Econômico, Rogério Ceron.
A Lei Complementar 148, de 2014, autorizou a renegociação da dívida do município com a União. No entanto, Haddad teve de ir à Justiça para obrigar a regulamentação da lei – por meio do Decreto federal 8.616 – e a expedição de novos contratos renegociados. Isso foi feito após acordo entre as partes, no fim do ano passado
http://www.brasil247.com/pt/247/sp247/219042/Haddad-reduz-dívida-de-São-Paulo-em-R$-465-bilhões.htm

Datafolha mostra Lula no segundo turno em 2018

: Em qualquer cenário, seja com Aécio Neves, Geraldo Alckmin ou José Serra como candidato do PSDB, o ex-presidente Lula aparece no segundo turno pelo PT, segundo novo levantamento Datafolha, com 20% das intenções de voto, em média; dados marcantes da pesquisa são o mau desempenho dos tucanos e a rápida ascensão do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), que figura como quarto colocado; ele deve ir para o PSC para se candidatar; em um quarto cenário com 3 tucanos na disputa, caso Alckmin se lance pelo PSB e Serra pelo PMDB, Aécio ficaria tecnicamente empatado com Lula na liderança, com 20 e 19%, respectivamente; Alessandro Janoni, diretor de pesquisas do Datafolha, destaca a capacidade de recuperação do ex-presidente: “A taxa de rejeição dele é alta hoje, mas ainda há um contingente grande (37%) que o considera o melhor presidente que o país já teve e uma percepção do eleitor de que haverá melhoras na economia"
29 de Fevereiro de 2016 às 05:19
247 – Se a eleição à Presidência fosse hoje, em qualquer cenário, seja com Aécio Neves, Geraldo Alckmin ou José Serra como candidato do PSDB, o ex-presidente Lula iria ao segundo turno pelo PT, segundo novo levantamento Datafolha, com 20% das intenções de voto, em média.
Os dados marcantes da pesquisa são o mau desempenho dos tucanos e a rápida ascensão do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), que aparece como quarto colocado. Ele deve ir para o PSC para ser candidato.
Em um quarto cenário com 3 tucanos na disputa, caso Alckmin se lance pelo PSB e Serra pelo PMDB, Aécio ficaria tecnicamente empatado com Lula, com 20 e 19%, respectivamente.
Alessandro Janoni, diretor de pesquisas do Datafolha, destaca a capacidade de recuperação de Lula: “A taxa de rejeição dele é alta hoje, mas ainda há um contingente grande (37%) que o considera o melhor presidente que o país já teve e uma percepção do eleitor de que haverá melhoras na economia" (leia aqui).
http://www.brasil247.com/pt/247/poder/218941/Datafolha-mostra-Lula-no-segundo-turno-em-2018.htm

Delegados veem saída de Cardozo com “preocupação”

: Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal divulga nota em que diz ter recebido "com extrema preocupação a notícia da iminente saída do Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, em razões de pressões políticas para que controle os trabalhos da Polícia Federal"; entidade defende a "independência funcional para a livre condução da investigação criminal"
29 de Fevereiro de 2016 às 11:44
247 - A Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal divulgou uma nota nesta segunda-feira 29 em que afirma ter recebido "com extrema preocupação a notícia da iminente saída do Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, em razões de pressões políticas para que controle os trabalhos da Polícia Federal".
O ministro conversou com a presidente Dilma Rousseff ao longo do fim de semana, por telefone, mas deve ter um encontro pessoal com ela nesta segunda, a fim de formalizar a saída. Cardozo pode não deixar o governo, passando a ocupar a chefia da Advocacia Geral da União (AGU) no lugar de Luís Inácio Adams, que está prestes a deixar o governo. Na nota, os delegados defendem a "independência funcional para a livre condução da investigação criminal".
Leia abaixo a íntegra:
Os Delegados da Polícia Federal receberam com extrema preocupação a notícia da iminente saída do Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, em razões de pressões políticas para que controle os trabalhos da Polícia Federal.
Os Delegados Federais reiteram que defenderão a independência funcional para a livre condução da investigação criminal e adotarão todas as medidas para preservar a pouca, mas importante, autonomia que a instituição Polícia Federal conquistou.
Nesse cenário de grandes incertezas, se torna urgente a inserção da autonomia funcional e financeira da PF no texto constitucional.
A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal permanece compromissada em fortalecer a Polícia Federal como uma polícia de Estado, técnica e autônoma, livre de pressões externas ou de orientações político-partidárias.
Contamos com o apoio do povo brasileiro para defender a Polícia Federal.
http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/219003/Delegados-veem-saída-de-Cardozo-com-“preocupação”.htm

Delegados veem saída de Cardozo com “preocupação”

: Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal divulga nota em que diz ter recebido "com extrema preocupação a notícia da iminente saída do Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, em razões de pressões políticas para que controle os trabalhos da Polícia Federal"; entidade defende a "independência funcional para a livre condução da investigação criminal"
29 de Fevereiro de 2016 às 11:44
247 - A Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal divulgou uma nota nesta segunda-feira 29 em que afirma ter recebido "com extrema preocupação a notícia da iminente saída do Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, em razões de pressões políticas para que controle os trabalhos da Polícia Federal".
O ministro conversou com a presidente Dilma Rousseff ao longo do fim de semana, por telefone, mas deve ter um encontro pessoal com ela nesta segunda, a fim de formalizar a saída. Cardozo pode não deixar o governo, passando a ocupar a chefia da Advocacia Geral da União (AGU) no lugar de Luís Inácio Adams, que está prestes a deixar o governo. Na nota, os delegados defendem a "independência funcional para a livre condução da investigação criminal".
Leia abaixo a íntegra:
Os Delegados da Polícia Federal receberam com extrema preocupação a notícia da iminente saída do Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, em razões de pressões políticas para que controle os trabalhos da Polícia Federal.
Os Delegados Federais reiteram que defenderão a independência funcional para a livre condução da investigação criminal e adotarão todas as medidas para preservar a pouca, mas importante, autonomia que a instituição Polícia Federal conquistou.
Nesse cenário de grandes incertezas, se torna urgente a inserção da autonomia funcional e financeira da PF no texto constitucional.
A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal permanece compromissada em fortalecer a Polícia Federal como uma polícia de Estado, técnica e autônoma, livre de pressões externas ou de orientações político-partidárias.
Contamos com o apoio do povo brasileiro para defender a Polícia Federal.
http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/219003/Delegados-veem-saída-de-Cardozo-com-“preocupação”.htm

Governo investe R$ 251,7 bilhões no PAC em 2015

: Investimento foi feito em parceria com estados, municípios e o setor privado, segundo divulgou o governo federal nesta segunda-feira, no segundo balanço dessa fase do Programa de Aceleração do Crescimento; o valor equivale a 24,2% do total que deverá ser investido no PAC até 2018, estimado em R$ 1,04 trilhão
29 de Fevereiro de 2016 às 11:54
Da Agência Brasil
O governo federal divulgou nesta segunda-feira 29 que, em 2015, aplicou R$ 251,7 bilhões no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2015-2018, em parceria com estados, municípios e o setor privado. O valor equivale a 24,2% do total que deverá ser investido até 2018, estimado em R$ 1,04 trilhão. Este é o segundo balanço dessa fase do PAC.
Só no ano passado, as obras entregues contaram com R$ 159,7 bilhões, o que representa 23,8% do previsto (R$ 672 bilhões). O investimento foi distribuído em ações de três áreas estruturantes: social e urbana (R$ 91,2 bilhões), energia (R$ 63,6 bilhões) e logística (R$ 4,9 bilhões).
Segundo o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, mesmo com o atual cenário econômico desfavorável, registrado no país e no mundo e com os ajustes promovidos na contenção dos gastos públicos, o PAC continua sendo um importante programa de aplicação sequenciada de recursos em infraestrutura no Brasil desde 2007.
São aproximadamente 37 mil empreendimentos em diversas áreas e a sua continuidade promove a geração de empregos, a melhoria de vida de milhões de brasileiros e reduz as desigualdades regionais.
O governo também informou que, do total dos recursos executados em 2015 pelo PAC, R$ 99,9 bilhões correspondem a valores de financiamento ao setor público, financiamento habitacional de imóveis novos e do programa Minha Casa, Minha Vida, R$ 55,8 bilhões das empresas estatais, R$ 47,3 bilhões do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social, R$ 45,4 bilhões do setor privado e R$ 3,3 bilhões de contrapartidas de estados e municípios.
Empreendimentos concluídos
Entre os empreendimentos de infraestrutura concluídos em 2015, o Ministério do Planejamento informou que figuram 270 quilômetros de rodovias (como 84,5 km da BR-418, que tem início em Minas Gerais, e 51 km da BR-235, que liga Sergipe ao Pará), a ponte Anita Garibaldi e o túnel do Morro do Formigão na BR-101(SC), 163 quilômetros da ferrovia Transnordestina, em Pernambuco, dois terminais hidroviários de passageiros na região Norte, o Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram), a recuperação do pátio do Aeroporto Santos Dumont (RJ) e a ampliação dos aeroportos de Santarém (PA) e Tabatinga (AM). Na área de infraestrutura energética, destaca-se a conclusão de 108 novos empreendimentos de energia eólica, aumentando a capacidade instalada em mais 2.717 megawatts na matriz energética nacional.
Entre as ações de infraestrutura social e urbana entregues no ano passado, 445.305 unidades habitacionais são do programa Minha Casa, Minha Vida, e 163 empreendimentos envolvem urbanização de assentamentos precários (beneficiando 70 mil famílias). Há, ainda, 632 projetos de saneamento, esgotamento sanitário e resíduos sólidos em 584 municípios (beneficiando mais de 6,3 milhões de pessoas) e 13 restaurações em monumentos históricos.
O programa Luz para Todos efetivou 57.676 novas ligações em todo país, o que corresponde a 28% da meta estabelecida para o período 2015-2018. Atualmente, o programa beneficia 3.258.086 de famílias, ou cerca de 15,6 milhões de moradores em áreas rurais.
Para melhorar a oferta de serviços e a disponibilidade de novos equipamentos públicos nas áreas da saúde, educação, cultura, lazer e esporte, o governo federal entregou à população 4.589 novos empreendimentos, como Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e Unidades Básicas de Saúde (UBS), Centros de Artes e Esportes Unificados (CEU), quadras esportivas, creches e pré-escolas.
"Os resultados do Programa de Aceleração do Crescimento no ano de 2015 confirmam que ele é um importante instrumento de planejamento e monitoramento dos investimentos prioritários em infraestrutura", destacou o governo.
http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/219006/Governo-investe-R$-2517-bilhões-no-PAC-em-2015.htm

Procurador baiano pode substituir Cardozo

: O procurador-geral de Justiça do Ministério Público do Estado da Bahia, Wellington Cesar Lima e Silva, é um dos nomes cotados para substituir José Eduardo Cardozo no Ministério da Justiça, em articulação capitaneada pelo ministro da Casa Civil, Jaques Wagner; presidente Dilma Rousseff estaria inclinada a acatar a sugestão; Cardozo pode ir para a AGU, no lugar de Luís Inácio Adams
29 de Fevereiro de 2016 às 08:56
Bahia 247 - O procurador-geral de Justiça do Ministério Público do Estado da Bahia, Wellington Cesar Lima e Silva, é um dos nomes cotados para substituir José Eduardo Cardozo no Ministério da Justiça, em articulação capitaneada pelo ministro da Casa Civil, Jaques Wagner.
Segundo a colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, Cardozo já conversou com a presidente Dilma Rousseff, e deixará o cargo nesta semana. A presidente deseja aproveitar Cardozo em outro cargo, e é possível que ele seja levado para a Advocacia Geral da União (AGU).
Segundo a colunista Cristiana Lôbo, da Globo, a preferência do PT para ocupar o lugar de Cardozo é o deputado federal Wadih Damous (PT-RJ), que tem combatido os considerados abusos da Polícia Federal e saído em defesa do ex-presidente Lula.
Quanto ao procurador Wellington Cesar, o ex-governador baiano já teria conversado com a presidente Dilma, que estaria inclinada a acatar a sugestão.
Nos bastidores, contudo, já se especula se o procurador de Justiça é capaz de aguentar o rojão do momento de crise, inclusive com a pressão feita sobre o governo pelo próprio PT, para que a pasta controle a PF em meio a investigações que atingem o governo e a própria presidente.
http://www.brasil247.com/pt/247/bahia247/218967/Procurador-baiano-pode-substituir-Cardozo.htm

domingo, 28 de fevereiro de 2016

“Objetivos políticos da Lava Jato são claros”

:
Em entrevista ao 247, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, aponta os excessos e distorções da Operação Lava Jato e fala de sua preocupação com o conjunto de ameaças reais ao Estado Democrático de Direito que vem se ampliando.
Em nome do combate à corrupção, diz ele, a cruzada moralista, que tem objetivos políticos claros, vem quebrando importantes garantias constitucionais, como o devido processo legal e a presunção da inocência.
Na pasta que ocupa desde o ano passado, ele persegue duas prioridades: uma, avançar na reforma agrária, aumentando o número de famílias assentadas. "Pessoas não foram feitas para viver debaixo de lona", diz ele, reconhecendo que em seus governos, o PT não fez tudo o que precisava ser feita nesta área.
Sua outra prioridade é fortalecer a agricultura familiar, através do crédito, da assistência técnica e de garantias de acesso ao mercado, inclusive através de compras e preços garantidos pelo governo.
Hoje, o governo já é obrigado a comprar da pequena agricultura pelo menos 30% dos alimentos que adquire. Patrus vem se batendo para ampliar esta percentual e também para recuperar as verbas do ministério, que este ano sofreram um corte de 50% no orçamento.
A entrevista:
247 – Como o senhor vê o atual estágio da crise política?
Patrus Ananias – Tenho percebido em todas as pessoas, razoáveis e preocupadas com os destinos do país, uma grande apreensão com o quadro político. Todas se perguntam: onde vai dar tudo isso? Até quando o país aguenta? Uma fonte de preocupação é com o crescente grau de intolerância e sectarismo, que compromete o pluralismo, a convivência entre diferentes formas de pensar e diferentes posições políticas. Este ódio ao outro, esta divisão que se aprofunda, tudo isso representa uma ameaça à própria democracia. Uma outra preocupação é com a forma, a meu ver equivocada, com que o problema da corrupção está sendo enfrentado. Os valores éticos e republicanos precisam ser fortalecidos, mas a questão da corrupção deve precisa ser discutida e combatida com uma perspectiva mais ampla, histórica e cultural, revisitando o patrimonialismo que sempre marcou as relações entre as elites e o Estado no Brasil. Um debate fulanizado e estas ações claramente direcionadas para um partido, como acontece agora em relação ao PT pela Lava Jato, não resolverá nada. Além de unir, precisamos atualizar nosso sistema político, criando regras para moralizar o financiamento de campanhas e a relação entre partidos, políticos e empresas. Isso é tão ou mais importante que prender e condenar pessoas, mas não se está cuidando disso.
247 – E por que, apesar destas limitações e dos excessos, a Lava Jato tornou-se intocável?
Patrus – A Lava Jato ninguém questiona temendo ser acusado de conivência com a corrupção, e esta é outra decorrência do sectarismo e da intolerância. Mas hoje está muito claro aonde querem chegar toda esta cruzada moralista.
247 – Ao impeachment da presidente...
Patrus – Existem os objetivos políticos, que são muito claros, mas a condução destes processos judiciais tem representado também uma ameaça à democracia. Tem faltado respeito ao devido processo legal, ao direito ao contraditório, à ampla defesa, à presunção da inocência até prova em contrário. Tudo isso é muito perigoso e não podemos aceitar passivamente. Aplica-se na esfera judicial e também na política, como por exemplo ao caso do senador Delcídio Amaral, que não pode ser cassado pelo Senado enquanto não for julgado e estiverem esgotadas todas as possibilidades de recurso.
247 – E existem as prisões preventivas prolongadas para forçar delações premiadas, muito criticadas pela comunidade jurídica...
Patrus – Forçar delação premiada é um procedimento muito questionável, do ponto de vista moral e jurídico. Primeiro porque este não é ainda um instrumento universalmente aceito pelo mundo jurídico, pelas as cortes e pelas constituições. No Brasil, é muito recente a lei que introduziu este mecanismo, já no primeiro governo Dilma. Há algo de inquisitorial nesta prática de subjugar o preso com a privação da liberdade, sem que esteja condenado, mediante alegações como risco de fuga, para forçá-lo a delatar. Sem falar no fato de que alguns criminosos vêm sendo premiados não só com a redução de penas, mas com o direito de ficar com parte do patrimônio acumulado durante o período em que cometeram ilícitos. E ainda há os vazamentos seletivos, destinados a atingir alvos políticos também selecionados. Do modo como as coisas estão sendo conduzidas, um criminoso que faz delação premiada acaba conquistando o papel de juiz. Conquista o direito de condenar pela simples menção ao nome de uma pessoa. A toda hora lemos e ouvimos dizer: "fulano de tal, mencionado na delação premiada de beltrano". Mencionado, está condenado pela opinião pública. Então, a meu ver, são muitas as distorções neste modo de combater a corrupção e ministrar justiça. Os democratas, e principalmente os que viveram e sofreram o autoritarismo, não podem se calar diante destas ameaças ao Estado Democrático de Direito.
247 – E como tem sido dirigir uma pasta de alta sensibilidade social como a da Reforma e Desenvolvimento Agrário no meio de uma dupla crise como esta?
Patrus – Desafiador, mas também estimulante, apesar das dificuldades, como a poda do orçamento deste ano em 50%. Agora estamos negociando com a área econômica para recompor, pelo menos parcialmente, os recursos da pasta. Precisamos deles para avançar nas duas frentes programáticas quem são nossas prioridades.
247 – Quais são elas?
Patrus – Uma é avançar na reforma agrária propriamente dita e a outra consolidar e implantar novas políticas para o fortalecimento da agricultura familiar, algo muito importante em tempo de crise, afora os efeitos sociais permanentes. Além do mais, o cooperativismo é algo que precisa ser fortalecido porque tem também uma dimensão político-filosófica positiva. Reduz o individualismo, aumenta o sentimento de solidariedade e a prática da ajuda mútua. Na agricultura familiar estamos também introduzindo valores agro-ecológicos, como a redução do uso de transgênicos e de agrotóxicos.
Mas para que esta agricultura das pequenas famílias se consolide e contribua para o aumento da produção de alimentos saudáveis, o governo precisa garantir mecanismos de acesso aos mercados, inclusive através da compra direta por órgãos do governo. Estou muito empenhado nisso.

247 – E a reforma agrária, vai mesmo deslanchar?
Patrus – Admito que não fizemos, nos governos do PT, tudo o que era necessário nesta matéria, por um conjunto de razões. Em resumo, faltou ênfase. Agora vamos tentar recuperar o tempo e ampliar o número de famílias assentadas, tirando pessoas dos acampamentos e contribuindo para fortalecer a pequena agricultura e a produção de alimentos. Pessoas não foram feitas para viver debaixo de lona. Para acelerar este processo, criamos uma sala de situação na qual buscamos identificar os acampamentos existentes e quantificar as famílias e pessoas que demandam uma terra para viver e trabalhar.
247 – Ainda existem muitas terras disponíveis para reforma agrária?
Patrus – Estamos trabalhando intensamente na identificação das terras que são passíveis de destinação à reforma agrária, sejam elas publicas ou privadas, em condições de serem desapropriadas. Em meu primeiro despacho com a presidenta Dilma, como ministro, ela me disse: "Patrus, não podemos ter favelas no campo". Concordei e estou procurando responder ao desafio dela.
247 – E a situação fiscal tem permitido?
Patrus – Apesar das dificuldades, no ano passado lançamos o Plano Safra da Agricultura Familiar com aumento de 20% nos recursos. Foram alocados R$28,9 bilhões a juros negativos. Depois lançamos o PMAC, pelo qual pelo menos 30% das compras governamentais de alimentos devem vir da Agricultura Familiar. Estamos estimulando o pequeno agricultor a buscar os empréstimos do Pronaf, apelando também ao Banco do Brasil e outros bancos para que facilitem o acesso, reduzindo a burocracia e o formalismo que amedrontam a gente mais simples do campo.
247 – E o que tem sido feito para aumentar o conhecimento técnico destes pequenos produtores, geralmente ainda adeptos de praticas rudimentares?
Patrus – Ah, sim, vamos investir muito na assistência técnica. Estamos implantando a Anater – Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural, que se articulará com as Ematers estaduais. Ela está juridicamente criada, mas ainda precisa de recursos para se organizar e estruturar. E complementarmente, precisamos garantir um preço mínimo ao pequeno agricultor. Ele planta na alta de preços e colhe na baixa. O governo precisa comprar estoques a um preço previamente garantido. Estocar alimentos, a meu ver, é uma política de soberania. É preciso exportar, mas também ter reservas para o enfrentamento de alguma crise, seja de sazonalidade ou de qualquer origem. Montei uma boa equipe e com ela acredito que vamos colher bons resultados nestas duas frentes fundamentais.
https://www.brasil247.com/pt/blog/terezacruvinel/218753/“Objetivos-políticos-da-Lava-Jato-são-claros”.htm

Lula não teme qualquer investigação, diz assessoria

: Em nota, o Instituto Lula destaca que o ex-presidente "não é réu em nenhuma ação relativa à chamada 'Operação Lava Jato' e, portanto, não é 'acusado' de nenhuma conduta ilícita"; por isso, ressalta o texto, as declarações do procurador Deltan Dallagnol à Folha de S. Paulo, de que "acusados da Lava Jato tentam criar 'teoria da conspiração'", "não podem ter qualquer relação com o ex-presidente Lula, ao contrário do que afirmam o título e o texto da reportagem"
28 de Fevereiro de 2016 às 20:23
247 - O Instituto Lula divulgou uma nota na noite deste sábado 28 ressaltando que o ex-presidente "não teme qualquer investigação", "não é réu em nenhuma ação relativa à chamada 'Operação Lava Jato' e, portanto, não é 'acusado' de nenhuma conduta ilícita".
Por isso, ressalta o texto, as declarações do procurador Deltan Dallagnol à Folha de S. Paulo, de que "acusados da Lava Jato tentam criar 'teoria da conspiração'", "não podem ter qualquer relação com o ex-presidente Lula, ao contrário do que afirmam o título e o texto da reportagem"
Abaixo, a íntegra da nota:
NOTA À IMPRENSA
Lula não teme investigações: rejeita o arbítrio
São Paulo, 28 de fevereiro de 2016
Em relação à reportagem publicada em 29/02/2016 pela Folha de São Paulo ("Procurador diz que acusados da Lava Jato tentam criar 'teoria da conspiração"), é preciso esclarecer que o ex-presidente Lula não é réu em nenhuma ação relativa à chamada "Operação Lava Jato" e, portanto, não é "acusado" de nenhuma conduta ilícita.
Dessa forma, as declarações feitas ao jornal na noite de sábado pelo Procurador da República Deltan Delagnol, ao contrário do que afirmam o título e o texto da reportagem, não podem ter qualquer relação com o ex-presidente Lula.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sempre agiu com estrita observância da lei e não teme qualquer investigação, desde que conduzida por autoridade competente nos termos das regras estabelecidas na Constituição Federal e nas leis do País.
Este foi o sentido da representação ao CNMP, parcialmente acolhida, para redistribuição de inquérito no âmbito do Ministério Público de São Paulo, e é o objetivo da ação movida no STF para dirimir o conflito de atribuições entre os MPs Federal e de São Paulo. Lula não teme investigações. Rejeita, como todo democrata, o arbítrio.
https://www.brasil247.com/pt/247/poder/218931/Lula-não-teme-qualquer-investigação-diz-assessoria.htm

Prima de Campos se filia ao PT: 'Lula mudou o Brasil'

: Neta do ex-governador Miguel Arraes e prima do também ex-governador Eduardo Campos, a vereadora de Recife Marília Arraes deixou o PSB e se filiou ao PT, com direito a ficha abonada pelo ex-presidente Lula, no evento de comemoração dos 36 anos do partido; nas redes sociais ela comemorou o início de uma nova etapa na vida política, "com a ficha abonada pelo homem que mudou o Brasil"
28 de Fevereiro de 2016 às 17:34
Pernambuco 247 – Uma carta publicada nas redes sociais na sexta-feira (26) anunciando a desfiliação do PSB foi o cartão de visitas de despedida da vereadora pelo Recife Marília Arraes, neta do ex-governador Miguel Arraes e prima do também ex-governador Eduardo Campos, morto em um acidente aéreo durante a campanha presidencial de 2014.
Na carta ela acusou o seu antigo partido de querer controlar com mão de ferro a sigla e a política pernambucana. A filiação da vereadora ao PT foi oficializada, no Rio de Janeiro, durante a comemoração dos 36 anos do PT.
Nas redes sociais, Marília publicou uma foto com o ex-presidente Lula, responsável por abonar a sua ficha de filiação, e um texto afirmando que inicia uma nova etapa na vida política "como sempre, crescendo na adversidade, com a ficha abonada pelo homem que mudou o Brasil".
https://www.brasil247.com/pt/247/pernambuco247/218922/Prima-de-Campos-se-filia-ao-PT-'Lula-mudou-o-Brasil'.htm

Impeachment não tem voto, cassação não tem tempo

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Quem está convocando os brasileiros para irem às ruas derrubar o governo esconde uma verdade incômoda: por mais que as ruas implorem, sempre aos domingos, e imprequem contra a presidente, o governo dela não vai cair porque não há votos para o impeachment e não há tempo para a cassação.
Vejamos o caso do impeachment. A abertura do processo foi decretada em outubro de 2015. Estamos em março de 2016 e ainda não aconteceu nada, ainda se discute o rito e nisso já se passaram quase seis meses. Em tese, em seis meses tudo deveria estar concluído, mas, na prática, a coisa muda de figura.
Depois, superadas todas as questões preliminares, que vão levar o tempo que só Deus sabe, tem a questão dos votos.
O impeachment precisa de 342 votos de 513 deputados. É um placar indecente, algo semelhante ao 7 a 1. E um 7 a 1 não acontece duas vezes. Jamais, em momento algum, em qualquer votação a oposição reuniu 342 votos. Não há porque acreditar que justamente na votação mais importante de todas vai conseguir.
Não vai adiantar, como querem os fanáticos do impeachment, a pressão "das ruas", a chantagem de banir para sempre da política os deputados que votarem contra "as ruas". Mais forte que a pressão das ruas é o compromisso com a constituição, com a estabilidade política de alguns e com as posições no governo de outros. Não há 342 deputados indiferentes a isso.
Mas vamos supor que aconteça o pior. Apenas como cenário. A oposição consegue, fazendo das tripas coração os tais 342 votos. O impeachment foi aprovado na Câmara! Noves fora nada, a bola passa para o Senado, cujo presidente já declarou ser contra essa maracutaia. O impeachment não passará.
Quanto à cassação da chapa Dilma-Temer, também sem entrar no mérito, e sem levar em conta que há uma longa discussão a respeito do artigo 22, que autoriza o TSE a cassar "candidato a presidente" e não "presidente", não há mais tempo para o processo ser concluído e alcançar seu objetivo antes do fim do atual mandato. Temer, que além de vice é um jurista de mão cheia, já disse: "Não acaba antes de 2018". E ele está certo.
Um exemplo bem atual pode ilustrar o que é na vida real um processo de cassação.
Em 2006 foi pedida a cabeça do governador Ivo Cassol. Três anos depois – mais de 1000 dias - o TSE concluiu que ele deveria ser cassado. No mesmo dia (ou dias depois) ele obteve uma liminar por meio da qual governou até o fim do mandato, o concluiu em 2010 e depois ainda se elegeu senador, o que ainda é.
Se cassar um governador de um estado inexpressivo como Rondônia demora tanto tempo o processo contra um presidente e um vice-presidente da República, até pelo ineditismo, vai demorar o mesmo ou muito mais. E Dilma e Temer têm pouco mais de 1000 dias de governo pela frente. Se um governador obteve uma liminar para continuar governando um presidente também vai conseguir. E por aí vai.
O processo poderá até concluir pela cassação da presidente e do vice. Mas a essa altura eles já estarão fora do governo, descansando desse longo e tenebroso inverno de quatro anos.
Os que forem às ruas achando que derrubar o governo é moleza e acontece num passe de mágica vão se decepcionar.
Melhor tirarem seus cavalinhos da chuva.
http://www.brasil247.com/pt/blog/alex_solnik/218799/Impeachment-não-tem-voto-cassação-não-tem-tempo.htm

Em guerra contra Globo, Lula parte para 2018

: Na festa de aniversário de 36 anos do PT, o ex-presidente Lula se pintou para a guerra e escolheu um alvo poderoso: a Globo, maior monopólio de comunicação do planeta, que ele não enfrentou em seus dois governos; "A gente não tem hoje um grande partido de oposição. Nós temos um partido chamado Globo, um partido chamado Veja, chamado outros jornais, que é quem de verdade lidera a oposição no país"; Lula também sinalizou que será candidato em 2018, ao dizer que terá "72 anos e tesão de 30"; com a guerra declarada, Globo tentará intensificar ainda mais o combate contra o líder político que, para 37% dos brasileiros, foi o melhor presidente da história; quem vencerá a batalha: Lula ou os Marinho?
28 de Fevereiro de 2016 às 11:01
247 – Boa parte do discurso do ex-presidente Lula durante a festa de aniversário pelos 36 anos do PT, na noite deste sábado 27, no Rio de Janeiro, teve como alvo as Organizações Globo, dos irmãos Marinho, empresa que lidera a campanha midiática contra o ex-presidente e em favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff.
"A gente não tem hoje um grande partido de oposição. Nós temos um partido chamado Globo, um partido chamado Veja, chamado outros jornais, que é quem de verdade lidera a oposição no país", disse o petista à militância. Lula disse também que "não imaginava", depois de brigar na Constituinte para ter um Ministério Público forte e independente, "ver hoje um Ministério Público fazendo o jogo da imprensa, fazendo o jogo da Veja e do Globo".
Ao se defender das acusações de que possui um triplex no Guarujá (SP) e que foi favorecido por empreiteiras que teriam reformado um sítio frequentado por ele e sua família em Atibaia (SP), Lula diz querer saber "como vai ficar essa história". "Porque eu disse que não tenho, a imprensa diz que eu tenho. E um cidadão do Ministério Público segue ipsis litteris o que diz o Globo", afirmou, sobre o promotor Cássio Conserino.
"Agora, como Deus escreve certo por linhas tortas, inventaram uma empresa no Panamá, uma tal de offshore. Eu nem sei o que é isso. Isso deve ser coisa para enganar pobre. Disseram que uma empresa offshore era dona do tal meu apartamento, e o que aconteceu? Ela era na verdade dona do triplex em Paraty e do helicóptero da Globo", disparou ainda o ex-presidente.
"Quando terminarem esses processos, eles vão ter que me dar um apartamento e uma chácara. Estão todos os dias tentando levar a um desgaste moral", cobrou Lula. O petista também mencionou a notificação feita pela Globo aos sites que publicaram reportagens sobre o triplex em Paraty – construído em área de preservação ambiental e que pertenceria à família Marinho – como Tijolaço e Rede Brasil Atual.
"E a Globo, que fala tanto em democracia, intimou todos os blogueiros a não falar mais no nome dela", destacou. "Então vamos notificar a Globo para tirar o nome do PT como ela usa todo dia", acrescentou. Alguns blogueiros publicaram notificação enviada pela advogada da empresa, Mariana Gaspar, negando vínculo dos donos da Globo com a mansão de Paraty e determinando que o assunto não seja mais pauta desses sites (leia aqui e aqui).
O ex-presidente criticou também o cerceamento à defesa por parte dos investigados, que já são julgados e condenados pela mídia após ter o nome citado por um delator. "Hoje, a Veja, a Época, o Globo e a Globo determinam: Jandira [Feghali], você é criminosa. Manchete. E aí então vai procurar que crimes você cometeu". Em uma crítica ao Judiciário, Lula afirmou que há juízes com medo de votar por conta da manchete do jornal do dia seguinte ou de passeata na porta de casa.
"Hoje, os juízes têm medo de votar com medo da manchete do jornal", disse. "E um país nunca vai ser sério se um ministro do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça, do Tribunal de Contas da União ficar com medo da opinião pública. Hoje, primeiro a imprensa condena. Não dá para primeiro a Globo saber da notícia para depois o advogado saber", protestou.
2018
Sobre as eleições de 2018, Lula voltou a dizer que não é candidato, mas que "se for necessário, se vocês entenderem que a manutenção do projeto [do PT] corre risco, eu quero dizer em alto e bom som: eu estarei com 72 anos e com tesão de 30 para ser candidato a presidente da República". "Não vão nos destruir. Nós sairemos mais fortes dessa luta. Se eu cometer um erro não vai ser a Globo que vai anunciar a vocês: vou ser eu", bradou, aplaudido pelos petistas.
Lua sinalizou que não deixará passar batido as próximas acusações envolvendo seu nome. "Vocês sabem o que ele fazem contra a gente todo santo dia. A gente vai vencê-los com a nossa verdade. Vale pro PCdoB, pro PDT, pro PSB: temos que utilizar a tribuna da Câmara e do Senado. A gente tem imunidade, tem mandato. Não podemos levar desaforo pra casa. Se falarem merda contra a gente vamos falar duas. Esse partido não tem medo de coxinha. Se tivesse, não comia tanto frango. Daqui pra frente, é pão, pão, queijo, queijo. Lulinha não vai ser mais Lulinha paz e amor!"
http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/218876/Em-guerra-contra-Globo-Lula-parte-para-2018.htm

O repto de Lula: 'vão ter que me enfrentar na rua'

: <p>Rio de Janeiro- RJ- Brasil- 27/02/2016- O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve da festa de 36 anos do Partido dos Trabalhadores, no Rio de Janeiro</p>
E o que pode fazer Lula?
O ex-presidente Lula lavou a alma em seu discurso-desabafo na festa de aniversário do PT, no sábado à noite no Rio. Defendeu-se das acusações, deu nome aos bois da grande mídia, denunciou o terror midiático que intimida até cortes superiores, admitiu ser candidato em 2018 e despediu-se do “Lulinha Paz e Amor”. Mas foi no finalzinho que incorporou o Lula de 2005, quando tentaram aprovar seu impeachment depois do mensalão.
Naquela época ele disse a mesma coisa num encontro com movimentos sociais, depois de afirmar numa reunião com empresários (Conselhão) que não renunciaria como Jânio, não seria deposto como Jango nem se mataria como Getúlio. Iria de casa em casa se fosse preciso denunciar qualquer tentativa de golpe. Na noite de sábado, ele voltou a desafiar seus adversários: “Vão ter que me enfrentar na rua”.
A disputa de 2018 ainda está longe, e até muita água vai rolar. Mas Lula anuciou uma resistência para agora, contra a cruzada que está curso contra ele, e o fez logo depois de anunciar que vão quebrar seus sigilos. Mas o quê exatamente fará Lula?
Uma pesquisa Datafolha informou neste final de semana que 58% dos entrevistados acreditam que ele recebeu favores de empreiteiras tanto no caso do sítio – cuja história ele contou, foi iniciativa de Jacob Bittar e amigos para lhe propiciar um refúgio – como no do “tríplex do Minha Casa Minha Vida, de 200 metros quadrados”, como disse ele, reiterando que as Organizações Globo e os procuradores insistem em dizer que ele possui o imóvel que não é dele.
Mas voltando aos 58%, com tal índice de “desconfiança” Lula terá condições de comandar um movimento em sua defesa? Em 2005, sua base social, que era fortíssima, lançou uma campanha que tinha como “slogan” a frase “Lula é meu amigo, mexeu com ele, meu comigo”. Será possível hoje reeditar algo parecido hoje? Nem o Datafolha pode dizer que sim ou que não. Os humores políticos estão muito voláteis, soprados o tempo todo pela força das manchetes. Mas Lula não perdeu completamente sua base social. Além dos movimentos sociais e sindicais, que já se posicionaram em sua defesa, ele ainda conta com uma forte base difusa. A mesma pesquisa Datafolha agora divulgada apurou que ele é considerado como o melhor presidente que o país já teve por 37% dos entrevistados. Não é pouca coisa. Então, Lula conta com uma massa de apoio para a resistência.
Como fará isso é que são elas. O PT tem dificuldade para convocar manifestações e os apoiadores também andam como na letra de “Apesar de Você”, de Chico Buarque: “a minha gente hoje anda falando de lado e olhando pro chão”. Os lulistas continuam existindo mas muitos estão intimidados, não querem mais discutir com o outro lado, não querem se expor nem ser agredidos. Ainda mais nestes tempos economicamente bicudos.
Da intuição política de Lula, entretanto, nem os adversários duvidam. Se ele saiu da toca agora e anunciou que vai para a guerra, deve saber o que faz.
http://www.brasil247.com/pt/blog/terezacruvinel/218916/O-repto-de-Lula-'vão-ter-que-me-enfrentar-na-rua'.htm

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

PT pede mobilização pró-Lula contra Lava Jato

: O diretório nacional do PT deve pedir, nesta sexta-feira (25), que seus filiados tenham como tarefa “prioritária” a montagem de ações em solidariedade ao ex-presidente Lula; “Tarefa muito especial e prioritária neste início de 2016 é a montagem de uma poderosa bateria de ações, recursos, debates e mobilizações de solidariedade a Lula, o presidente que segue iluminando de esperança o coração do povo mais humilde e já provou, em seus dois mandatos, que o Brasil pode ser o país pioneiro na consolidação de uma autêntica democracia com os pobres dentro”, diz o documento que será submetido ao diretório nacional e é assinado pelo presidente do PT, Rui Falcão; sem citar a operação Lava-Jato, mas fazendo críticas a métodos de investigação em curso, o documento afirma que “o PT tem consciência de que o ataque voltado contra ele se dirige também contra os próprios pilares do Estado de Direito”
25 de Fevereiro de 2016 às 19:28
247 - O diretório nacional do PT deve pedir, nesta sexta-feira (25), que seus filiados tenham como tarefa “prioritária” a montagem de uma “poderosa” bateria de ações e mobilizações de “solidariedade” ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está na mira da operação Lava-Jato.
“Tarefa muito especial e prioritária neste início de 2016 é a montagem de uma poderosa bateria de ações, recursos, debates e mobilizações de solidariedade a Lula, o presidente que segue iluminando de esperança o coração do povo mais humilde e já provou, em seus dois mandatos, que o Brasil pode ser o país pioneiro na consolidação de uma autêntica democracia com os pobres dentro”, diz documento que será submetido ao diretório nacional e ainda deve sofrer alterações.
Assinado pelo presidente do PT, Rui Falcão, e sob o título “Em defesa da democracia”, o texto-base diz que “o ataque a Lula” mira um projeto de nação que busca a justiça, igualdade, liberdade, inclusão e participação de todos.
Sem citar a operação Lava-Jato, mas fazendo críticas a métodos de investigação em curso, o documento afirma que “o PT tem consciência de que o ataque voltado contra ele se dirige também contra os próprios pilares do Estado de Direito”.
O documento petista ainda diz que eles estão “conscientes de que algumas práticas condenáveis da vida política brasileira terminaram impregnando segmentos do partido e resultaram em erros, equívocos e irregularidades que abriram flancos vulneráveis por onde tentam atacar as forças conservadoras, buscando sempre camuflar seu objetivo maior, consistente em anular todas as conquistas da era Lula”.
http://www.brasil247.com/pt/247/poder/218598/PT-pede-mobilização-pró-Lula-contra-Lava-Jato.htm

Cardozo reforça: processo de Santana não tem relação com Dilma

Elza Fiúza/Agência Brasil: <p>Brasília - O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, fala do primeiro relatório nacional sobre a população penitenciária feminina do País (Elza Fiúza/Agência Brasil)</p> O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse nesta quinta (25) que não vê "nenhuma relação entre os dados investigados" pela Operação Lava Jato e a campanha da presidente Dilma Rousseff; o ministro afirmou que há, na verdade, uma "clara tentativa de setores da oposição" de fazer "especulações" com a prisão de Santana na tentativa de "reverter o resultado das urnas"; "Tenta-se fazer marola para criar uma crise sem um fato determinado", pontuou
25 de Fevereiro de 2016 às 21:07
247 - O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse nesta quinta-feira (25) que não vê "nenhuma relação entre os dados investigados" pela Operação Lava Jato e a campanha da presidente Dilma Rousseff.
O ministro afirmou que há, na verdade, uma "clara tentativa de setores da oposição" de fazer "especulações" com a prisão de Santana na tentativa de "reverter o resultado das urnas".
"Não acredito, sinceramente, que nenhum desses processos tenha algum fato que possa justificar a cassação do mandato da presidente", disse Cardozo. "Tenta-se fazer marola para criar uma crise sem um fato determinado", pontuou.
Cardozo falou sobre o assunto após participar da cerimônia de posse do novo presidente do Tribunal Superior do Trabalho, Ives Gandra Martins Filho.
http://www.brasil247.com/pt/247/poder/218610/Cardozo-reforça-processo-de-Santana-não-tem-relação-com-Dilma.htm

Fundador do PSDB diz que perseguição a Lula é 'inaceitável'

: O economista e cientista político Bresser Pereira, fundador do PSDB e ex-ministro dos governos de José Sarney e Fernando Henrique Cardoso, afirma que o que está sendo feito em relação ao ex-presidente Lula, "através da Lava Jato e da mídia", é "inaceitável"; "Se quer transformar Lula num corrupto, quando na verdade ele é um grande líder ao qual o Brasil deve muito", ressaltou
25 de Fevereiro de 2016 às 19:37
247 - O economista e cientista político Bresser Pereira, fundador do PSDB e ex-ministro dos governos de José Sarney e Fernando Henrique Cardoso, afirma que o que está sendo feito em relação ao ex-presidente Lula, "através da Lava Jato e da mídia", é "inaceitável".
"Se quer transformar Lula num corrupto, quando na verdade ele é um grande líder ao qual o Brasil deve muito", ressaltou.
Para Bresser, a oposição "inconformada" por não ter vencido a eleição de 2014 "joga tudo para desmoralizar o Lula porque ele é o candidato da esquerda em 2018".
http://www.brasil247.com/pt/247/poder/218600/Fundador-do-PSDB-diz-que-perseguição-a-Lula-é-'inaceitável'.htm

Paim ao 247: 'entre o povo e o governo, que o PT fique com o povo'

: O senador Paulo Paim (PT/RS) disse ao 247 nesta quinta (25), que a posição contrária do seu partido ao projeto aprovado ontem no Senado que retirou a participação obrigatória da Petrobras na exploração do pré-sal brasileiro mostra que o “PT está voltando às suas raízes”; para ele, o governo da presidente Dilma Rousseff agiu de forma “equivocada” ao fazer um acordo pela aprovação de um substitutivo ao projeto do senador José Serra (PSDB/SP); para ele, o PT deve se manter ao lado dos trabalhadores, nem que para isso tenha que ser contra o governo. “Nós continuaremos defendendo as causas que sempre defendemos. Mais do que esse ou aquele ou setor que está no governo, o mais importante são as causas do povo. dos aposentados e dos trabalhadores. Se tiver que escolher, que o PT fique com as causas e, se for preciso, que não fique com o governo”, afirmou
25 de Fevereiro de 2016 às 19:44
Valter Lima, do Sergipe 247 - O senador Paulo Paim (PT/RS) disse ao 247 nesta quinta-feira (25), que a posição contrária do seu partido ao projeto aprovado ontem no Senado que retirou a participação obrigatória da Petrobras na exploração do pré-sal brasileiro mostra que o “PT está voltando às suas raízes”. Para ele, o governo da presidente Dilma Rousseff agiu de forma “equivocada” ao fazer um acordo pela aprovação de um substitutivo ao projeto do senador José Serra (PSDB/SP).
“Eu votei contra. A posição do governo foi equivocada, pois permite que a Petrobras abra mão até dos 30% de prioridade que ela detém na exploração do pré-sal. Pelo projeto original, as sete empresas mais poderosas do petróleo no mundo poderiam abarcar tudo. Pelo menos, o governo conseguiu mudar uma parte da proposta e agora, passará pelo Conselho do Petróleo, para decidir se a Petrobras irá ou não explorar os 30%. Não é bom este tipo de projeto, num momento em que a Petrobras está fragilizada”, disse ele ao Sergipe 247, em Aracaju, onde participou de uma audiência pública sobre terceirização.
Pela lei atual, aprovada em 2010, a Petrobras deve atuar como operadora única dos campos do pré-sal com uma participação de pelo menos 30%. Além de ser a empresa responsável pela condução e execução, direta ou indireta, de todas as atividades de exploração, avaliação, desenvolvimento e produção. Pelo texto do substitutivo, de autoria do senador Romero Jucá (PMDB), aprovado anteontem no Senado, após acordo com o governo, caberá ao Conselho Nacional de Política Energética oferecer à Petrobras a exploração mínima de 30% em cada campo e a empresa se manifestará se aceita ou não a responsabilidade. Pelo projeto de José Serra, não havia essa consulta ao conselho.
“Conselho infeliz”
Paulo Paim disse ao 247 que a presidente Dilma Rousseff não está sendo bem aconselhada – tanto na discussão do pré-sal quanto no projeto de reforma da Previdência. “Infelizmente não sei quem a aconselhou. Foi infeliz neste assim como é na tentativa de fazer uma reforma da previdência. Mas acredito que o PT continuará contra estas pautas. O PT está voltando às suas raízes, às bandeiras históricas”, afirmou.
Para ele, o PT deve se manter ao lado dos trabalhadores, nem que para isso tenha que ser contra o governo. “Nós continuaremos defendendo as causas que sempre defendemos. Mais do que esse ou aquele ou setor que está no governo, o mais importante são as causas do povo. dos aposentados e dos trabalhadores. Se tiver que escolher, que o PT fique com as causas e, se for preciso, que não fique com o governo”, afirmou.
http://www.brasil247.com/pt/247/sergipe247/218601/Paim-ao-247-'entre-o-povo-e-o-governo-que-o-PT-fique-com-o-povo'.htm

Quando o jornalismo seletivo se transforma em linchamento


Captura de Tela 2016-02-04 às 13.21.25
FHC e o filho Paulo Henrique: nenhum escândalo
Pau que bate em Luiz bate em Fernando?
04/02/2016 02h00
Guilherme Boulos, na Folha
No apagar das luzes de seu mandato, o ex-presidente promoveu um jantar no Palácio do Planalto para a nata do PIB nacional – Odebrecht, Gerdau, Lázaro Brandão, entre outros — com direito a vinho francês e refinado menu. Mas o prato principal era obter dinheiro para o financiamento de seu instituto após sair da Presidência. Conseguiu naquela noite a bagatela de R$ 7 milhões.
O filho do ex-presidente teve as contas de um hotel de luxo em Ipanema, onde morou por certo período, pagas por um grupo empresarial do setor têxtil. Andava pra lá e pra cá de BMW e tinha um jatinho permanentemente à sua disposição. Isso tudo com o pai ainda na Presidência da República.
O ex-presidente e seu partido foram acusados por certo senhor, que foi seu Ministro de Estado e figura ativa na campanha eleitoral, de terem apropriado nada menos que R$ 130 milhões de sobras de campanha em sua primeira eleição, sendo R$ 100 milhões de caixa dois. Disse ainda que o recurso foi provavelmente enviado ao exterior.
O nome deste ex-presidente é Fernando Henrique Cardoso. O filho pródigo é Paulo Henrique Cardoso. E o acusador dos desvios na campanha de 1994 é José Eduardo de Andrade Vieira, banqueiro que foi ministro da Agricultura de FHC.
Nenhum desses fatos é novidade. Mas não renderam dez minutos no “Jornal Nacional” por dias a fio nem repetidas manchetes da Folha. Não fizeram também com que FHC e seu filho fossem intimados a depor pelo Ministério Público.
Se fosse o Lula…
Aliás, o mesmo Ministério Público de São Paulo que intimou Lula e sua esposa não denunciou nenhum agente político no escândalo do “trensalão” tucano e arquivou o caso das irregularidades no monotrilho, que apareciam numa planilha apreendida com Alberto Youssef.
Seguindo a toada, o Ministério Público de Minas Gerais também pediu o arquivamento do caso do aeroporto de Claudio. O então governador Aécio Neves (PSDB) desapropriou a fazenda de seu tio para construir um aeroporto, cuja chave (do aeroporto “público”) ficava em poder de sua família. O MP mineiro não viu motivo algum para intimar Aécio ou oferecer denúncia.
FHC é tratado pela mídia como grande estadista e nunca foi incomodado pelo MP ou pela Polícia Federal. Em seu governo, aliás, ambos eram controlados na rédea curta. Suas transações com o pecuarista e empresário Jovelino Mineiro, seja na controversa fazenda de Buritis (MG), seja na hospedagem frequente em apartamento na capital francesa, nunca geraram grande alarde. Atibaia desperta mais interesse que Paris.
Aécio, por seu lado, desfila em Brasília como defensor da moralidade. Tal como FHC é aplaudido em restaurantes e não tem porque se preocupar com investigações. Seu nome apareceu em mais de uma delação da Lava Jato, mas não cola.
Em relação a Lula, a disposição é outra. Uma canoa vira iate. E o depoimento de um zelador é tratado como condenação transitada em julgado.
É verdade que Lula e o PT pagam o preço de suas escolhas. Não enfrentaram em seu governo a estrutura arcaica do sistema político brasileiro, onde interesses públicos e privados sempre conviveram promiscuamente. Mantiveram intocado o monopólio midiático empresarial, que hoje os dilacera. E optaram por uma aliança com a elite econômica, pensando talvez que seriam tratados como os “de casa”. Chocaram o ovo da serpente.
Mas criticar suas escolhas estratégicas — como é o caso aqui — não significa legitimar um linchamento covarde e com indisfarçado interesse político. Se há acusações em relação a favorecimentos da OAS ou da Odebrecht, que Lula seja investigado. Como Fernando Henrique nunca foi e os grão-tucanos não costumam ser.
Contudo, investigação — e jornalismo investigativo — não podem carregar as marcas das cartas marcadas e da seletividade.
Definir que Lula é o alvo e, depois, fazer uma devassa pelo país em busca de um argumento factível é transformar investigação em achincalhamento e argumento em pretexto.
Como gosta de dizer um famoso morador de Higienópolis: “assim não pode, assim não dá”.
PS do Viomundo: Vivi isso dentro da Globo. Todos os recursos para investigar o PT. Mas, na hora de investigar o PSDB, não tinha dinheiro para ir a Piracicaba!
http://www.viomundo.com.br/denuncias/boulos-quando-o-jornalismo-seletivo-se-transforma-em-linchamento.html

Santana autoriza quebra de sigilo de conta na Suíça

: Publicitário João Santana assinou autorização para que os investigadores da Operação Lava Jato obtenham informações sobre uma conta mantida pela offshore Shellbill no banco Heritage, na Suíça; segundo a Polícia Federal, nesta conta foram depositados US$ 7,5 milhões por offshores cujo controle é atribuído à Odebrecht e pelo lobista Zwi Skornicki; em depoimentos prestados à PF, João Santana e a esposa e sócia, Mônica Moura, afirmam que as transferências se referem a pagamentos por campanhas eleitorais no exterior; defesa deles nega que os pagamentos tenham ligação com a campanha da reeleição da presidente Dilma Rousseff, em 2014
25 de Fevereiro de 2016 às 17:46
Paraná 247 - O jornalista e publicitário João Santana autorizou por escrito permissão para que os investigadores da Operação Lava Jato obtenham informações sobre uma conta mantida pela offshore Shellbill no banco Heritage, na Suíça.
"Ele e a Mônica [Moura, mulher do publicitário] não guardavam extratos da conta, mas autorizaram que os investigadores tenham acesso a ela. Não é razoável que um investigado consiga um extrato na Suíça quando está preso", disse o advogado Fabio Tofic nesta quinta-feira, 25, à Folha.
Segundo a força-tarefa da Lava Jato, na conta desta offshore Shelbill foram depositados US$ 7,5 milhões por offshores cujo controle é atribuído à Odebrecht (US$ 3 milhões) e pelo lobista Zwi Skornicki (US$ 4,5 milhões).
Em depoimentos prestados à Polícia Federal, João Santana e a esposa e sócia, Mônica Moura, afirmam que as transferências se referem a pagamentos por campanhas eleitorais no exterior. A defesa deles nega que os pagamentos tenham ligação com a campanha da reeleição da presidente Dilma Rousseff, em 2014.
Pouco depois do depoimento de João Santana, a defesa protocolou um pedido de revogação da prisão temporária dele e da mulher. Fabio Tofic argumentou que o casal voltou espontaneamente da República Dominicana para o Brasil, após a ordem de prisão temporária do juiz Sérgio Moro.
"Eles são empresários de renome do marketing político brasileiro e internacional, e, se cometeram algum pecado, foi o de receber recursos lícitos, fruto de trabalho honesto, em conta não declarada no exterior, crime que, nem mesmo neste egrégio Juízo, costuma sujeitar o réu ao cumprimento de prisão antecipada", afirma a petição.
http://www.brasil247.com/pt/247/parana247/218589/Santana-autoriza-quebra-de-sigilo-de-conta-na-Suíça.htm

Pimenta divulga documentos de esquema FHC/Globo/Mossack

Gilmar Felix/Agência Câmara: Deputado Paulo Pimenta (PT-RS) apresentou, nesta quinta-feira 25, um organograma que mostra, segundo ele, conexões do esquema envolvendo o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, a Globo, a Brasif, a Fifa e a empresa panamenha Mossack Fonseca, suposta criadora de empresas offshores com sede no Panamá destinadas a praticar crimes como lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio
25 de Fevereiro de 2016 às 17:55
247 - O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) apresentou, nesta quinta-feira 25, um organograma que mostra, segundo ele, conexões do esquema envolvendo o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, a Globo, a Brasif, a Fifa e a empresa panamenha Mossack Fonseca, suposta criadora de empresas offshores com sede no Panamá destinadas a praticar crimes como lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio.
"Esse é um trabalho colaborativo que merece ser continuado. Um esforço em reunir informações para subsidiar nossa ação militante", declarou Pimenta. Os documentos divulgados, de acordo com sua assessoria, "faz parte de jornalismo investigativo desenvolvido por blogueiros".
O deputado também "apurou novos fatos que fundamentaram a apresentação, bem como a representação que será protocolada junto ao Ministro da Justiça e a Procurador Geral da Justiça para que sejam iniciadas as investigações criminais".
Confira aqui os documentos.
http://www.brasil247.com/pt/247/rs247/218592/Pimenta-divulga-documentos-de-esquema-FHCGloboMossack.htm

Janot recomenda ao STF perdão a cinco condenados no 'mensalão'

Marcello Casal Jr./Agencia Brasil: Brasília – O Supremo Tribunal Federal (STF) julga os novos recursos da Ação Penal 470, o processo do mensalão. Os ministros analisam os segundos embargos de declaração de dez réus. Na foto, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot Pareceres encaminhados ao Supremo pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, serão analisados pelo ministro Luís Roberto Barroso e, em caso de aprovação, beneficiarão o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, o ex-diretor do Banco Rural Vinícius Samarane, o ex-deputado Romeu Queiroz (PMB-MG), o ex-deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP) e o ex-deputado Bispo Rodrigues (PR-RJ); se a recomendação for aceita, eles poderão ser perdoados definitivamente pelos crimes a que foram condenados
25 de Fevereiro de 2016 às 16:59
247 - O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) pareceres pedindo a concessão de indulto a cinco réus condenados no processo da Ação Penal 470, o chamado escândalo do mensalão. Em caso de aprovação do benefício, eles poderão ser perdoados definitivamente pelos crimes a que foram condenados.
Caso os pareceres sejam aprovados pelo ministro Luís Roberto Barroso, poderão ser beneficiados com o indulto o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, o ex-diretor do Banco Rural Vinícius Samarane, o ex-deputado Romeu Queiroz (PMB-MG), o ex-deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP) e o ex-deputado Bispo Rodrigues (PR-RJ).
Os pareceres favoráveis de Janot foram baseados nas alegações feitas pela defesa dos condenados de que eles tiveram bom comportamento na prisão e que cumpriram os requisitos para terem direito ao indulto de Natal.
Além deles, o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) e o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu também pediram indulto ao STF. O procurador-geral, porém, ainda não se manifestou sobre o caso.
http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/218584/Janot-recomenda-ao-STF-perdão-a-cinco-condenados-no-'mensalão'.htm

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Quem é o marqueteiro de Sérgio Moro?

Lelê Teles
Jornalista, publicitário e roteirista
23 de Fevereiro de 2016 :
Depois do espetáculo das prisões em pleno feriado, de fazer de um Japonês condenado o símbolo da PF e de mandar prender uma cunhada de Vaccari por engano;
depois, ainda, de mandar prender um preso e ordenar a soltura de réus confessos alcaguetadores;
depois de afirmar que doações feitas ao PT é propina, mas doações feitas ao PSDB (pelas mesmas empresas) é filantropia;
depois de permitir grampos ilegais no xilindró e vazar informações sigilosas para a mídia amiga;
depois de deixar a esposa de Cunha em paz, com o zoião bem aberto;
sérgio moro, finalmente, manda pender um marqueteiro.
mas o diabo é que a polícia federal já isentou santana de qualquer ilicitude em relação à campanha de dilma.
então qual a razão da prisão de santana? ainda não está claro, pode ser que tenha alguma coisa, pode ser que não, então por que a prisão?
é que moro descobriu, por meio de uma pesquisa gringa (claro), que o PT é o partido que mais tem simpatia entre os jovens, ou seja, permanece de pé, vivo e vigoroso.
e tem um nome forte para 2018.
apesar da campanha sistemática para destruir a sua imagem.
o pessoal do andar de cima tá cobrando explicações: senhor moro, como é que é, demos capas de jornais e revistas a você, lhe demos prêmios, afagos, uma biografia para chamar de sua, e até agora o homem continua de pé, pescando tilápias num barco de lata e debochando da gente; a outra segue presidindo a nação e não o nosso cândido candidato.
moro está perdido.
agora, para sair da prisão perpétua a qual dirceu já está submetido, joão santana deve inaugurar a consultoria premiada;
moro vai inquiri-lo, inquisitatorialmente: "senhor santana, como diabos eu faço para destruir a imagem desse monstro barbudo, já tentei de tudo, canoa de lata, caixas de cerveja, reforma de cozinhas, tilápias num sítio, pedalinhos de cisnes, triplex...?"
e santana lhe responderá, com aquele ar bossa nova dele: "dotô, o problema não são as suas ações, que até são bastante espetaculosas, o problema é que a sua comunicação é horrível".
o senhor quer dizer, obtempera o juiz desajuizado, que o senhor se julga melhor que a Globo, a Folha, o Estadão, a Jovem Pan e o caralho a quatro?
santana, limpando os óculos, dotô moro não me leve a mal, mas é o povo quem diz. esses caras não ganham uma desde de 2002, embora nunca tenham tirado o time de campo, eu apareço de dois em dois anos, quase um cometa.
e o enganaram, dotô, ao dizer que minha prisão seria um golpe de marketing ou no marketing, a minha prisão é só mais uma canalhice desesperada perpetrada por sua equipe de comunicação.
continuou o baiano, ainda falando baixo e pausadamente, sem povo, sem carisma, sem voto e dentro da legalidade democrática vocês não voam muito alto, a cada dia o povo vê menos TV, lê menos jornais, estão cansados de vocês e de seus simulacros.
na mídia o senhor é um herói, mas na internet o senhor é um vilão, incoerente, parcial, demofóbico e bajulador da casa Grande.
contenha-se, senhor, até dirceu foi respeitoso comigo, diz moro encostando no ouvido do baiano, é o seguinte meu camarada, o senhor tem feito comunistas e bolivarianos vencerem eleições mundo afora, me ajude a destruir Lula.
sei que o senhor cobra caro, e merece, mas de dinheiro o senhor não precisa mais, tá com o rabo cheio, mas não pode abrir mão de sua liberdade.
pense em sua esposa, filhos, netos, casas de praia, viagens ao exterior... posso tirar tudo isso de sua vida por tempo indeterminado.
reverto tudo em segundos, basta que o senhor colabore. diga-me o que faço, dê-me os macetes, o senhor é um craque, como devo proceder? diga-me isso e o senhor é um homem livre.
com todas as vênias, senhor moro, não vê a prisão na qual o senhor se meteu voluntariamente, respondeu em forma de pergunta o fleumático santana, se eu me juntar ao senhor e a sua turma eu jamais serei um homem livre!
uma prisão, dotô moro, jamais me roubará a liberdade, se é que o senhor me entende.
palavras sapienciais.
http://www.brasil247.com/pt/colunistas/leleteles/218188/Quem-é-o-marqueteiro-de-Sérgio-Moro.htm

Pé na alcova

Lelê Teles
Lelê Teles
Jornalista, publicitário e roteirista
22 de Fevereiro de 2016 :
ouço o tilintar das correntes que o cadáver político de FHC arrasta pelos corredores.
moralista imoral, acaba de ver sua vida particular se tornar pública e ser jogada na privada.
embora a biografia pendurada no Instituto FHC diga que o ex-presidente tenha três filhos, é público que ele tem pelo menos dois outros, fora do casamento.
um é branco e o outro é negro.
um é rico e o outro, pobre.
e esse é o ponto que me interessa.
os segredos de alcova de FHC dizem muito sobre ele, sobre a elite que ele representa e sobre a grande hipocrisia da Casa Grande.
FH, outrora, surpreendeu o Brasil dizendo-se ser um mulatinho com um pé na cozinha.
frase enigmática.
consultei um oráculo, resultou nisso:
mulatinho ele não é. não consta que o pai, general de brigada, fosse chegado a zoofilias.
porque um mulato, até o diabo o sabe, deriva de mula, que é o resultado do cruzamento de uma égua com um jumento.
mas um pé na cozinha, respondeu-me o oráculo, ah isso ele tem.
chama-se Leonardo, é filho da ex-cozinheira de FHC, Maria Helena Pereira.
isso quem o afirma é o jornalista Cláudio Humberto e acrescenta ainda que Ruth Cardoso demitiu a doméstica por achar o pequeno, que vivia no pequeno quarto de empregada, a cara do pai.
note que ao invés de por pra fora o marido traidor, a moderna Ruth Cardoso, doutora em antropologia, defenestrou a negra pobre e subjugada sexualmente pelo patrão opressor.
tem uma parada que não consigo entender e esqueci de perguntar ao oráculo, por que diabos a mídia chamava a senhora FHC de dona Ruth, mas não o chamava de seu Fernando?
mas isso é outra conversa. voltemos à alcova, sempre cochichando para não chamar muito a atenção.
com o filho no colo, Maria Helena foi acolhida como auxiliar de copeira no gabinete do senador Ney Suassuna (PMDM-PB); sempre segundo Cláudio Humberto.
Humberto foi porta-voz de Collor, ouviu muitos cochichos, muxoxos, muitos sussurros e muitos gemidos.
a ex-cozinheira, veja essa sussurrada por ele, ganhou um cala a boca no valor de 130 mil lascas e uma casinha na periferia de Brasília.
ficou na dela.
seu filho, até pouco tempo, dava um duro danado trabalhando como auxiliar de serviços gerais, também no Senado.
FHC nunca desmentiu o jornalista, nem ameaçou processá-lo.
atentai bem.
Leonardo tem a idade de Tomas, o suposto filho de FHC com a ex-jornalista da Globo.
e é aí que as coisas mudam de figura.
branca e de classe média, Miriam Dutra teve um tratamento diferente ao dado à negra pobre.
exilaram-na em Barcelona. de lá, recebia uma mesada de FHC, grana trafegada por um paraíso fiscal, numa descarada fulanização da pensão.
a grana chegava pelas mãos de terceiros, mas chegava.
Tomás, ao contrário do irmão trabalhador, ganhou apartamento de quase um milhão de reais, cursou uma excelente universidade na Europa e depois foi estudar nos Esteites, tudo isso recebendo uma gorda mesada.
por que o filho branco recebeu um tratamento diferente do filho negro?
conclusão do oráculo: na Casa Grande, há 500 anos, as relações já eram poligâmicas e o senhor, insaciável, tinha direito a um harém de concubinas.
no entanto, os filhos legítimos herdavam tudo e geralmente se esbofeteavam pelo espólio, mas aqueles gerados em ventre africano e criados na senzala não tinham a mesma sorte; geralmente eram tratados como animais domésticos.
no final da vida, o senhor finalmente os libertava.
como se vê, as coisas não mudaram muito.
palavra da salvação.
http://www.brasil247.com/pt/colunistas/leleteles/218071/Pé-na-alcova.htm

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

'Campanha de Dilma fez pagamento legal a Santana'

: O coordenador jurídico da campanha da presidente Dilma Rousseff, Flávio Caetano, divulgou nota nesta segunda (22) na qual afirma que o pagamento de R$ 88 milhões ao marqueteiro João Santana se deu de "forma legal e absolutamente transparente"; ele repudia "a tentativa de setores da oposição de, sem quaisquer elementos, buscar associar a investigação e as medidas cautelares determinadas pela Justiça Federal em relação a João Santana e a campanha eleitoral de Dilma"; "O próprio delegado federal que subscreve a ação afirma literalmente que, em relação aos pagamentos feitos pelo préstimo de serviços de João Santana para a campanha eleitoral da atual Presidente da República Dilma Rousseff (2010 e 2014), "não há, e isso deve ser ressaltado, indícios de que tais pagamentos estejam revestidos de ilegalidades"", frisa Caetano
22 de Fevereiro de 2016 às 19:41
247 - O coordenador jurídico da campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff, Flávio Caetano, divulgou nota nesta segunda-feira (22) na qual afirma que o pagamento de R$ 88 milhões ao marqueteiro João Santana se deu de forma legal.
Na nota, o coordenador jurídico da campanha afirma que as empresas de João Santana receberam R$ 88 milhões da campanha "de forma legal e absolutamente transparente".
Flávio Caetano menciona documento da Operação Acarajé – desdobramento da Lava Jato deflagrado nesta segunda, que inclui mandado de prisão de João Santana – no qual se afirma que "não há, e isso deve ser ressaltado, indícios de que tais pagamentos estejam revestidos de ilegalidades".
"Reafirmamos que na campanha da Presidente Dilma Rousseff todas as despesas foram devida e regularmente contabilizadas", diz o advogado na nota.
Leia abaixo a íntegra da nota.
NOTA À IMPRENSA
1- Repudiamos, com veemência, a tentativa de setores da oposição de, sem quaisquer elementos, buscar associar a investigação e as medidas cautelares determinadas pela Justiça Federal em relação ao publicitário João Santana e a campanha eleitoral da Presidenta Dilma Rousseff.
2- Conforme consta da prestação de contas, aprovada pelo TSE, as empresas do publicitário João Santana receberam o pagamento de R$ 88.900.000,00 em decorrência dos serviços profissionais prestados à campanha eleitoral da então candidata a presidente Dilma Rousseff,. Este valor, por si só, demonstra que o pagamento feito ao publicitário se deu de forma legal e absolutamente transparente.
3-É importante ressaltar que na própria representação por medidas cautelares ensejadora da denominada operação "acarajé", já tornada pública, o próprio delegado federal que a subscreve afirma literalmente que, em relação aos pagamentos feitos pelo préstimo de serviços de João Santana para a campanha eleitoral da atual Presidente da República Dilma Rousseff (2010 e 2014), "não há, e isso deve ser ressaltado, indícios de que tais pagamentos estejam revestidos de ilegalidades"(fls.59/60).
4- Reafirmamos que na campanha da Presidente Dilma Rousseff todas as despesas foram devida e regularmente contabilizadas.
Flávio Caetano
Coordenador Jurídico da Campanha Eleitoral
http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/218114/'Campanha-de-Dilma-fez-pagamento-legal-a-Santana'.htm

Programa do PT defende Lula contra “calúnias”

: Propaganda que será veiculada na terça-feira 23 afirma que "os que hoje tentam manchar a história" de Lula "são os mesmos de ontem. Os preconceituosos que não querem aceitar suas ideias e suas origens"; "Mas não vão conseguir. As ofensas, as acusações, a privacidade invadida. Tudo isso passa", diz um locutor; o próprio ex-presidente também fala na peça; "É verdade que erramos, mas acertamos muito mais. E podemos acertar muito mais ainda", diz ele, sem especificar os erros; o ex-presidente destaca que "somos o país que mais resolveu as desigualdades" e que "é isso no fundo que incomoda essa gente"
22 de Fevereiro de 2016 às 18:04
247 – Como já anunciado previamente, a propaganda partidária do PT, a ser veiculada nesta terça-feira 23 em rádio e televisão, fará uma defesa contundente do ex-presidente Lula, que vem sendo alvo de acusações diárias na imprensa. Nesta segunda, o nome do petista foi citado em relatório da Polícia Federal pela nova fase da Operação Lava Jato.
Na peça, um locutor afirma, diante de fotografias de Lula: "os que hoje tentam manchar sua história, Lula, são os mesmos de ontem. Os preconceituosos que não querem aceitar suas ideias e suas origens. Mas não vão conseguir. As ofensas, as acusações, a privacidade invadida. Tudo isso passa, Lula. A luta é antiga, e nós vamos vencer novamente. Porque você permanece sendo a voz de um país forte. Você tem respeito, amor e morada definitiva".
O próprio ex-presidente também aparece no vídeo, voltando a admitir que o PT cometeu erros, sem especificá-los, mas acertou "muito mais". "Somos o país que mais resolveu as desigualdades. Quem diz isso é a ONU. É isso no fundo que incomoda essa gente [...]. É verdade que erramos, mas acertamos muito mais. E podemos acertar muito mais ainda", diz o líder petista.
Sobre a presidente Dilma Rousseff, os narradores destacam que "já tentaram anular o resultado das eleições", "pediram a recontagem dos votos", "tentaram ganhar no tapetão" e "quiseram instalar uma comissão de impeachment na marra", mas nada deu certo. O texto defende a democracia brasileira: "O Brasil já mostrou que ninguém é mais poderoso que o nosso povo. Ninguém é mais forte que a nossa democracia".
http://www.brasil247.com/pt/247/poder/218107/Programa-do-PT-defende-Lula-contra-“calúnias”.htm