Candidato do PMDB condena oferta de cargos em troca de apoio político nas eleições.
Alex Mineiro
jornalismo@cearanews7.com.br
Em entrevista exclusiva ao programa Ceará News (Rádio Feliz FM 90,7, Ministério Canaã 93,5 e Rede Plus FM) nesta segunda-feira (30), o senador Eunício Oliveira, candidato do PMDB ao Governo do Estado, destacou que a convenção realizada neste domingo (29) foi uma festa da democracia, onde contou com o apoio de nove partidos e mais de 15 mil pessoas compareceram ao Ginásio Aécio de Borba, em Fortaleza.
Eunício explicou que após a quebra da verticalização, os partidos estão liberados para formalizar coligações estaduais divergentes da nacional. Em outro trecho da entrevista, Eunício respondeu as críticas de que seria reacionário e classificado como "riquinho" pelo secretário de Saúde do Ceará, Ciro Gomes.
"Não vou bater boca com quem não é nada e não é candidato, disse. Eunício afirmou ainda ser ficha limpa e nunca teve um processo em 60 anos de idade. "Tem muita gente que não pode andar na rua que a polícia pega", declarou.
O senador também condenou a oferta de cargos em troca de apoio partidário, e citou o caso do presidente do PV, Marcelo Silva, que havia formalizado apoio ao PMDB e de repente fechou com o governador Cid Gomes, após a esposa ser empregada na Secretaria do Meio Ambiente do Estado.
"A Prefeitura de Fortaleza abriu mais de 2 mil cargos terceirizados para cooptar vereadores e lideranças, para o Ceará não ter uma candidatura alternativa ou competitiva", finalizou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário