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quarta-feira, 30 de julho de 2014

China vai oferecer 6 mil bolsas de estudo a países da América Latina

 

Dilma anunciou também que universidades federais terão unidades do Instituto Confúcio

por Danilo Fariello

17/07/2014 20:36/Atualizado 18/07/2014 0:01

A presidente Dilma e o presidente da China, Xi Jinping, em encontro no Palácio do Itamaraty Foto: Felipe Dana / APA presidente Dilma e o presidente da China, Xi Jinping, em encontro no Palácio do Itamaraty - Felipe Dana / AP


BRASÍLIA - A presidente Dilma Rousseff disse, nesta quinta-feira, após reunião com o presidente chinês Xi Jinping, que a China ofereceu aos países da América Latina seis mil bolsas de estudo naquele país. A presidente destacou que essas bolsas não se misturam às 5 mil do programa Ciência Sem Fronteiras, custeadas pelo governo federal.

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Os memorandos de entendimento assinados pelos governos de Brasil e China também preveem a instalação de unidades do Instituto Confúcio, que tem como objetivo promover a língua e a cultura chinesa, em universidades federais brasileiras, como a Universidade Federal do Ceará e as universidades estaduais de Campinas e Pará, além de programas para ensino de mandarim no Brasil

Também nesta quinta-feira, o grupo chinês Baidu anunciou que um memorando assinado entre os governos prevê a oferta de estágios na China a brasileiros que fazem parte do programa Ciência sem Fronteiras e a instalação de um centro de pesquisa e desenvolvimento no Brasil.

Segundo Felipe Zmoginski, gerente de marketing e comunicação do Baidu no Brasil, o grupo já possui seis centros de pesquisa desse tipo, sendo três na China, um no Japão, outro em Cingapura e um ainda no Vale do Silício dos EUA. Só esse centro de pesquisa significa um investimento de dezenas de milhões de dólares.

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