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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Circulação de jornais cresce 3,5% em 2011

 

MARIANA BARBOSA
DE SÃO PAULO

Os brasileiros consumiram, em média, 4,4 milhões de exemplares de jornais por dia em 2011, um recorde. A alta foi de 3,5% sobre 2010.

Os números, apurados pelo IVC (Instituto Verificador de Circulação), referem-se à circulação de jornais pagos, nas versões impressa e digital. Cerca de 2% do total é relativo à circulação em meios digitais. Os dados da circulação digital serão divulgados até o fim da semana.

A Folha segue na liderança entre os jornais de prestígio, com circulação média de 297,2 mil exemplares. O crescimento, no ano, foi de 0,9%.

Segundo o presidente do IVC, Pedro Martins Silva, o crescimento em 2011 foi impulsionado pela venda de jornais populares, com preço de capa de até R$ 0,99: o segmento avançou 10,3%.

Já o grupo de veículos com preço de capa acima de R$ 2,00 registrou aumento de 1,6% na circulação, enquanto no segmento intermediário a alta foi de 0,3%. O jornal "Agora", do Grupo Folha, que custa R$ 1,50, cresceu 3,4%.

"São números vigorosos para uma mídia que cada vez mais sofre concorrência com as novas mídias", diz Silva. O crescimento de 10,3% dos jornais populares mostra, na sua visão, a vontade do brasileiro médio de se informar.

"Há três explicações: a nova classe média tem vontade de consumir informação e possui renda para isso e existem produtos no mercado com uma linguagem adaptada a esse consumidor."

Para o presidente do IVC, a concorrência com os meios digitais afeta mais os jornais tradicionais, com preço de capa acima de R$ 2,00.

"Apesar dessa concorrência, o segmento registra um crescimento interessante quando comparado com o resto do mundo desenvolvido, onde há queda de circulação", diz. "Isso mostra que por aqui existem pessoas entrando no mercado e consumindo mais desse produto."

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MARIANA BARBOSA
DE SÃO PAULO

Os brasileiros consumiram, em média, 4,4 milhões de exemplares de jornais por dia em 2011, um recorde. A alta foi de 3,5% sobre 2010.

Os números, apurados pelo IVC (Instituto Verificador de Circulação), referem-se à circulação de jornais pagos, nas versões impressa e digital. Cerca de 2% do total é relativo à circulação em meios digitais. Os dados da circulação digital serão divulgados até o fim da semana.

A Folha segue na liderança entre os jornais de prestígio, com circulação média de 297,2 mil exemplares. O crescimento, no ano, foi de 0,9%.

Segundo o presidente do IVC, Pedro Martins Silva, o crescimento em 2011 foi impulsionado pela venda de jornais populares, com preço de capa de até R$ 0,99: o segmento avançou 10,3%.

Já o grupo de veículos com preço de capa acima de R$ 2,00 registrou aumento de 1,6% na circulação, enquanto no segmento intermediário a alta foi de 0,3%. O jornal "Agora", do Grupo Folha, que custa R$ 1,50, cresceu 3,4%.

"São números vigorosos para uma mídia que cada vez mais sofre concorrência com as novas mídias", diz Silva. O crescimento de 10,3% dos jornais populares mostra, na sua visão, a vontade do brasileiro médio de se informar.

"Há três explicações: a nova classe média tem vontade de consumir informação e possui renda para isso e existem produtos no mercado com uma linguagem adaptada a esse consumidor."

Para o presidente do IVC, a concorrência com os meios digitais afeta mais os jornais tradicionais, com preço de capa acima de R$ 2,00.

"Apesar dessa concorrência, o segmento registra um crescimento interessante quando comparado com o resto do mundo desenvolvido, onde há queda de circulação", diz. "Isso mostra que por aqui existem pessoas entrando no mercado e consumindo mais desse produto."

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