Wellington Sérvulo Romano, um dos ex-assessores de Flávio Bolsonaro na Assembleia do Rio de Janeiro, passou 248 dias em Portugal recebendo salário de R$ 5.400
Foto : Rafael Wallace/Alerj
Por Matheus Simoni no dia 13 de Dezembro de 2018 ⋅ 09:20
Um desdobramento da investigação que está sendo feita pela Ministério Público a partir de um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) que encontrou movimentações suspeitas na conta de Fabrício José Carlos de Queiroz, ex-assessor que atuava como motorista do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), mostrou novas informações que apontam favorecimento a um outro assessor.
Segundo informações da Rede Globo, em matéria exibida ontem (12) no Jornal Nacional, Wellington Sérvulo Romano, um dos ex-assessores de Flávio Bolsonaro na Assembleia do Rio de Janeiro, passou 248 dias em Portugal recebendo integralmente seu salário de R$5.400. O zelador do prédio onde consta o endereço do ex-assessor no Rio de Janeiro, inclusive, chegou a afirmar que ele vive “há anos” em Portugal com a família. Tenente-coronel da Polícia Militar, Romano começou a trabalhar como assessor de Flávio Bolsonaro em abril de 2015.
Ao JN, Flávio Bolsonaro afirmou que “não procede” a informação de que o ex-funcionário morava em Portugal enquanto trabalhou para ele na Alerj, mas que a família do ex-assessor mora no país europeu e tem cidadania portuguesa. Por meio de rede social, o senador eleito pelo Rio de Janeiro também afirmou que Sérvulo já tinha um crédito de 160 dias de férias adquirido junto à Polícia Militar. E que teve direito a outros 60 dias de férias nos anos de 2015 e 2016.
“No entendimento de minha assessoria, pelo fato de ele estar vinculado a órgão da Polícia Militar, tratava-se de um direito adquirido do servidor”, disse Flávio.
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