"Se a oposição ao governo, envergonhada com tanta roubalheira, defende a queda de Dilma em nome da moralidade pública, não tem como permanecer calada diante da descoberta de que Eduardo Cunha incorreu em crime duas vezes, pelo menos", escreve o jornalista; segundo ele, "o silêncio escandaloso da oposição" tem a ver com a influência de Cunha em um eventual processo de impeachment; "Quer dizer: para derrubar Dilma, vale tudo", diz
2 de Outubro de 2015 às 13:31
247 – Defensora do impeachment contra a presidente Dilma Rousseff por estar "envergonhada com tanta roubalheira", a oposição pratica "falso moralismo" quando se trata do caso do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que já "incorreu em cima duas vezes, pelo menos", avalia Ricardo Noblat, do Globo.
O colunista faz referência ao recebimento de propina pelo deputado no esquema de corrupção da Petrobras e ao fato de negar, em depoimento à CPI, que tivesse qualquer conta bancária na Suíça – o que já se mostrou ser mentira.
"Se a oposição ao governo, envergonhada com tanta roubalheira, defende a queda de Dilma em nome da moralidade pública, não tem como permanecer calada diante da descoberta de que Eduardo Cunha incorreu em crime duas vezes, pelo menos", diz Noblat.
"O silêncio escandaloso da oposição tem a ver com a certeza alimentada por ela de que Eduardo facilitará de alguma forma a abertura de um processo de impeachment contra Dilma. Quer dizer: para derrubar Dilma, vale tudo, até mesmo manter no exercício do cargo de presidente da Câmara dos Deputados quem há muito dele deveria ter-se afastado", critica o colunista.
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