“Estamos à beira de uma crise sem precedentes e o que se vê é o açodamento para isolar a chefe, como se, apeada, no dia seguinte já vivêssemos todos num país de sonhos”, disse o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, ao participar de um evento em Manaus; PSDB, do senador Aécio Neves (PSDB-MG), tenta costurar um acordo com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para que ele, atolado em denúncias, acate um pedido de impeachment antes mesmo de um julgamento das contas pelo Congresso Nacional; Aécio, que lidera a tentativa de golpe paraguaio, já declarou que se for aberto processo de impeachment, ele terá apoio do PSDB
10 de Outubro de 2015 às 15:38
Amazonas 247 – O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, condenou a tentativa de golpe paraguaio, que vem sendo liderada pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG), em aliança com o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ao participar de um evento em Manaus.
Inconformado com a derrota nas eleições presidenciais do ano passado, Aécio tenta emplacar um impeachment antes mesmo do julgamento das contas da presidente Dilma Rousseff pelo Congresso Nacional. Em Manaus, Mello criticou o "açodamento" dos golpistas.
A informação foi publicada na coluna da jornalista Sonia Racy, do Estado de S. Paulo:
Marco Aurélio Mello, do STF, deu recado ontem, em Manaus, aos defensores do impeachment.
“Estamos à beira de uma crise sem precedentes”, e o que se vê “é o açodamento para isolar a chefe, como se, apeada, no dia seguinte já vivêssemos todos num país de sonhos”, disse o ministro ao receber o Colar do Mérito do TCE amazonense.
Depois de afirmar que “o dinheiro de corrupção, tomado por assaltantes de recursos públicos, supera o PIB de vários outros países”, o ministro ponderou que o País “precisa tirar o pé do acelerador” e deixar “que as instituições funcionem”.
Brasil 247
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