Em artigo publicado nesta sexta-feira, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) questiona a conduta do senador Aécio Neves (PSDB-MG) após as eleições; "A belíssima votação que o senador Aécio Neves teve na eleição deste ano o qualifica para liderar a oposição, mas a inapetência pode anular isso em poucos meses", diz ela. "Se considera que a presidenta está errando, que apresente alternativas sistemática e consistentemente, coisa que não vimos nos últimos anos. Não vai longe uma oposição que depende do que a mídia lhe apresenta para ter propostas para o país"
5 de Dezembro de 2014 às 06:31
Paraná 247 - Em artigo publicado nesta sexta-feira, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) questiona o estilo adotado pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG) após a derrota nas eleições presidenciais. Segundo, ela, em vez de liderar uma oposição propositiva, ele tem apostado no 'quanto pior, melhor'.
No texto Quatro anos, ela afirma que "a belíssima votação que o senador Aécio Neves teve na eleição deste ano o qualifica para liderar a oposição, mas a inapetência pode anular isso em poucos meses. Se considera que a presidenta está errando, que apresente alternativas sistemática e consistentemente, coisa que não vimos nos últimos anos. Não vai longe uma oposição que depende do que a mídia lhe apresenta para ter propostas para o país."
Ela também questiona a conduta do senador tucano no caso Petrobras. "O ex-candidato debate as denúncias de corrupção da Petrobras, o que é correto, mas segue ignorando que as investigações apontam que os esquemas que estão sendo agora descobertos iniciaram-se ainda no governo Fernando Henrique", afirma, lembrando, ainda, o caso do chamado 'trensalão'. "Além disso, as mesmas empresas envolvidas são acusadas de cartel em obras e compras de equipamentos para o Metrô de São Paulo, Estado governado pelo PSDB há 20 anos."
Por fim, Gleisi propõe uma agenda mais propositiva. "O governo vai trabalhar, procurar corrigir erros e potencializar acertos. Vamos apresentar mais propostas e soluções, em vez de enumerar adjetivos para taxar os adversários. Nossa meta é seguir melhorando a vida dos brasileiros, gerando mais empregos e aumentando a renda das famílias. Ganhar a eleição é consequência".
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