
"A queda do ex-deputado José Yunes, na quarta (14), configurou a quinta baixa no núcleo central pouco numeroso da presidência Temer. Antes do primeiro-amigo, já tinham caído Romero Jucá e Henrique Alves, defenestrados ainda na interinidade temerista, Eduardo Cunha, preso há dois meses em Curitiba, e Geddel Vieira Lima, soterrado nas obras do edifício La Vue. Restaram Moreira Franco, secretário-executivo de Investimentos, e Eliseu Padilha, ministro-chefe da Casa Civil, ambos devidamente listados nas delações em curso. O movimento de substituição de peemedebistas por emplumados de bico longo ficou claro com a perspectiva de colocar o deputado Antonio Imbassahy (PSDB-BA) na Secretaria de Governo, antes ocupada por Geddel, apesar de ele, Imbassahy, estar incluído no rol de beneficiários da Odebrecht. O problema é saber até que ponto o próprio PSDB sairá vivo do dilúvio odebrechtiano. Dos principais caciques pessedebistas em cena, apenas Fernando Henrique Cardoso, não por acaso fora da competição política direta desde 1998, está ausente das listas malditas. Porém como o PSDB tem uma quantidade de quadros bastante superior ao plantel do PMDB (nomes como Tasso Jereissati, Armínio Fraga e Pedro Malan seguem a salvo da enxurrada), é possível que sobre alguém para dirigir o país." http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/271050/Singer-Temer-ter%C3%A1-que-entregar-o-osso-ao-PSDB.htm
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