“Por falta de ética, por faltar com a verdade, por participar do apoio à tentativa de golpe”, justificou o líder do PSD no Senado
(Foto: ABR)
247 — O senador Otto Alencar, líder do PSD no Senado, comentou a operação, autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), contra o senador Marcos do Val (Podemos).
“Por falta de ética, por faltar com a verdade, por participar do apoio à tentativa de golpe, por ter me gravado na CPI da COVID sem autorização, Marcos do Val já deveria estar sendo julgado no Conselho de Ética do Senado Federal, até porque a psiquiatria não deu jeito”, escreveu no Twitter.
Por falta de ética, por faltar com a verdade, por participar do apoio à tentativa de golpe, por ter me gravado na CPI da COVID sem autorização, Marcos do Val já deveria está sendo julgado no Conselho de Ética do Senado Federal, até porque a psiquiatria não deu jeito.
— Otto Alencar (@ottoalencar) June 15, 2023
Agentes da Polícia Federal cumprem, na tarde desta quinta-feira (15), mandados de busca e apreensão contra o senador bolsonarista Marcos do Val (Podemos-ES), após autorização do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Além das buscas, também foi feita uma ordem para bloqueio das redes sociais do senador, informa a Folha de S. Paulo. Do Val é alvo de investigação a pedido de Moraes desde fevereiro, suspeito dos crimes de falso testemunho, denunciação caluniosa e coação.
O senador foi destaque na mídia no início deste ano, por ter afirmado que se reuniu com Jair Bolsonaro e o ex-deputado Daniel Silveira em 2022 para arquitetar um plano de grampear Moraes, a fim de incriminá-lo e abrir uma brecha para o fechamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e um posterior golpe de Estado para a manutenção de Bolsonaro no poder. Após fazer tal confissão, o senador passou a criar diversas novas versões da mesma história, o que motivou Moraes a abrir uma investigação contra o parlamentar.
Os endereços em que a PF cumpre os mandados hoje são os do apartamento funcional ocupado pelo senador em Brasília, no gabinete dele no Senado e em outro local no Espírito Santo.
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