© Sputnik / Aleksei Mayshev
A maior parte da população mundial apoia a operação especial da Rússia na Ucrânia, enquanto os Estados Unidos perderam sua credibilidade, disse o jornalista investigativo norte-americano, vencedor do Prêmio Pulitzer, Seymour Hersh.
“A porcentagem dos [países], particularmente os países da África, da Ásia Central e sul da Ásia, que mudaram de serem pró-americanos para serem pró-russos é realmente bastante impressionante. Muito mais que a metade da população mundial apoia a Rússia na guerra e não os Estados Unidos“, disse Hersh em uma entrevista ao apresentador George Galloway.
O jornalista opinou que, em meio a sanções ocidentais, “as coisas na Rússia não estão tão boas como costumavam estar”, mas “a ideia de que eles estão desesperados está simplesmente errada”.
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7 de junho, 06:23
Hersh também argumentou que Washington “perdeu muita credibilidade em todo o mundo”, citando a aproximação diplomática da Arábia Saudita com o Irã como um exemplo.
Consequências da contraofensiva da Ucrânia
O início da contraofensiva ucraniana terá consequências negativas tanto para a própria Ucrânia como para os EUA, representados pela administração de Joe Biden, e a OTAN, disse Hersh.
“Isso não terá boas consequências nem para a Ucrânia, nem para a OTAN e, certamente, para o governo de Joe Biden”, frisou ele comentando a ofensiva da Ucrânia.
Ao ser questionado se ele vê sinais de que a OTAN estava se preparando para entrar na guerra na Ucrânia, Hersh admitiu que o envolvimento da OTAN neste conflito já está se desenrolando diante de nossos olhos, “se estamos falando de treinamento e consultas”.
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