Postado em 24 de outubro de 2020
Na tentativa de sobreviver à desmoralização imposta pelas denúncias de manipulações e prática de lawfare ,a Lava Jato voltou a cometer um novo ato de perseguição ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta sexta-feira (23). O juiz Luiz Antonio Bonat, substituto de Sérgio Moro, acatou a denúncia do Ministério Público Federal contra o ex-presidente Lula e mais quatro pessoas. A nova farsa apela para o suposto envolvimento do Instituto Lula, a Petrobras e Lula.
A “denúncia” repete o recurso recorrente da operação Lava Jato de tentar intimidar o ex-presidente Lula e o Partido dos Trabalhadores durante períodos eleitorais. “Como sempre faz em véspera de eleições, a Lava Jato ataca o presidente Lula. Não há outra razão para o juiz Bonat ter aceito hoje a denúncia fajuta sobre as doações ao Instituto Lula, que ele sabe que são totalmente legais”, alertou a deputada federal (PR) e presidenta do PT, Gleisi Hoffmann. “É muita cara de pau”, dispara Gleisi.
Perseguição descarada
“A decisão proferida hoje pela “Lava Jato de Curitiba” é mais um ato de perseguição contra o ex-presidente Lula porque aceitou processar mais uma ação penal descabida, que tenta transformar doações lícitas e contabilizadas para o Instituto Lula – que não se confunde com a pessoa do ex-presidente – em atos ilícitos, durante o período eleitoral, em evidente prática de lawfare”, afirmou o advogado de defesa de Lula, Cristiano Zanin.
“As doações ao Instituto Lula – não somente as três citadas na denúncia, mas rigorosamente todas as doações – foram legais, feitas via transferências bancárias documentadas e contabilizadas, com os devidos impostos declarados e recolhidos”, esclareceu em nota o Instituto Lula. “Cada centavo arrecadado foi gasto e contabilizado exclusivamente nas atividades do Instituto, como prevê seu objeto social e estatuto”, afirmou a assessoria de imprensa do Instituto Lula.
Lava Jato, um partido político
“Esta instituição jamais serviu para ilícitos, ela é responsável pelo acervo e legado do governo que tirou o Brasil do mapa da fome e foi palco da elaboração de algumas das políticas públicas mais exitosas na história do país”, destacou.
O ex-presidente da OAB/RJ e ex-deputado Wadih Damous comentou pelo Twitter: “O juiz Luiz Antonio Bonat é um substituto à altura de Sérgio Moro. Aceita denúncia requentada contra Lula, às vésperas das eleições igualzinho fazia o seu antecessor de triste memória. Não foi à toa que a garotada fascista de Curitiba lutou pela sua nomeação.”
O deputado federal Afonso Florence (PT-BA) afirmou: “A perseguição a Lula está se renovando. É a proximidade das eleições de 22. O uso indevido do Judiciário por agentes que, mesmo sendo dos quadros do Estado, fazem atuação jurídica ilegal. É a base política do golpe.”
Redação PT na Câmara com Agência PT
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