As seis maiores centrais sindicais do País divulgaram nesta sexta-feira, 25, nota conjunta em que condenam a decisão do governo de Michel Temer de utilizar o Exército contra a greve dos caminhoneiros, que paralisa o País pelo quinto dia; "A proposta do governo, de convocar as Forças Armadas como instrumento de repressão, é querer apagar fogo com gasolina, ou seja: só vai acirrar o conflito e dificultar uma solução equilibrada", diz a nota assinada pelos dirigentes da CUT, Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central e CSB
25 de Maio de 2018 às 16:19 // Inscreva-se na TV 247
247 - As seis maiores centrais sindicais do País divulgaram nesta sexta-feira, 25, nota conjunta em que condenam a decisão do governo de Michel Temer de utilizar o Exército para desobstruir as rodovias que estão ocupadas pela greve dos caminhoneiros, que paralisa o País pelo quinto dia.
"A proposta do governo, de convocar as Forças Armadas como instrumento de repressão, é querer apagar fogo com gasolina, ou seja: só vai acirrar o conflito e dificultar uma solução equilibrada. Queremos um acordo que leve em consideração a justa reivindicação dos trabalhadores e as necessidades do País", diz a nota assinada pelos dirigentes da CUT, Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central e CSB.
Leia a nota na íntegra:
Nota das Centrais Sindicais sobre a greve dos caminhoneiros
As Centrais Sindicais, neste momento de impasse nas negociações entre o governo federal e os caminhoneiros, decidem se colocar à disposição como mediadoras na busca de um acordo que solucione o caos social para o qual o País caminha.
A proposta do governo, de convocar as Forças Armadas como instrumento de repressão, é querer apagar fogo com gasolina, ou seja: só vai acirrar o conflito e dificultar uma solução equilibrada.
Queremos um acordo que leve em consideração a justa reivindicação dos trabalhadores e as necessidades do País.
São Paulo, 25 de maio de 2018
Vagner Freitas
Presidente da CUT
Paulo Pereira da Silva (Paulinho da Força)
Presidente da Força Sindical
Ricardo Patah
Presidente da UGT
Adilson Araújo
Presidente da CTB
José Calixto Ramos
Presidente da Nova Central
Antonio Neto
Presidente da CSB
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