O delegado da PF responsável pela Operação Efeito Dominó, Roberto Biasoli, afirmou haver indícios de que dinheiro do narcotráfico tenha sido entregue a políticos investigados na Lava Jato; "Há indícios de um vínculo muito claro do dinheiro do narcotráfico, em espécie, indo parar nas mãos de políticos"; o vínculo entre o narcotráfico e a Lava Jato é o doleiro Carlos Alexandre Souza Rocha, o Ceará, que, após acordo de colaboração premiada, disse que trabalhava para o doleiro Alberto Youssef e mencionou repasses de dinheiro direcionados a vários políticos como o Aécio Neves (PSDB-MG)
15 de Maio de 2018 às 13:21 // Inscreva-se na TV 247
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247 - O delegado da Polícia Federal responsável pela Operação Efeito Dominó, Roberto Biasoli, afirmou haver indícios de que dinheiro do narcotráfico tenha sido entregue a políticos e a agentes públicos corruptos investigados pela Operação Lava Jato.
"Há indícios de um vínculo muito claro do dinheiro do narcotráfico, em espécie, indo parar nas mãos de políticos", disse Biasoli. O relato é do Uol.
A Operação Efeito Dominó foi deflagrada nesta terça-feira (15) e prendeu oito pessoas, entre elas dois doleiros que atuavam para o narcotraficante Luiz Carlos da Rocha, o Cabeça Branca, também conhecido como o "embaixador do tráfico". Rocha é apontado pela PF como o maior traficante de drogas do Brasil e um dos maiores do mundo.
O vínculo entre o narcotráfico e as investigações da Operação Lava Jato é o doleiro Carlos Alexandre Souza Rocha, o Ceará. Após acordo de colaboração premiada, firmado em 2015, ele disse que trabalhava para o doleiro Alberto Youssef como entregador de valores e mencionou repasses de dinheiro em espécie direcionados a vários políticos como o Aécio Neves (PSDB-MG). Os repasses teriam sido ordenados por empreiteiras investigadas pela Lava Jato.
A PF suspeita que o dinheiro recebido por Ceará oriundo do tráfico de drogas era depois repassado a políticos e agentes públicos.
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