247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes mandou soltar Milton Lyra, suposto operador do MDB no Senado. Lyra havia se entregada à Polícia Federal em 12 de abril, após ter a prisão decretada pelo juiz Marcelo Bretas, responsável pelo julgamento dos processos da Operação Lava Jato no estado do Rio de Janeiro.
"Defiro o pedido liminar para substituir os efeitos da ordem de prisão preventiva decretada pelo Juízo da 7ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro", diz o resumo do processo.
A prisão de Lyra foi decretada no âmbito da Operação Rizoma, que investiga prejuízos no Postalis, fundo de pensão dos funcionários nos Correios.
Quando Milton Lyra foi preso, a defesa dele afirmou à TV Globo que as atividades do cliente são lícitas e que ele está à disposição para colaborar com a Justiça.
Na sexta-feira, 11, o ministro Gilmar Mendes já havia concedido habeas corpus a Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, e apontado como operador do PSDB. O ex-diretor da Dersa é acusado de desviar recursos em obras do trecho sul do Rodoanel. Ele foi preso no início de abril, alvo da Operação Lava Jato.
Recursos recebidos por Paulo Preto são ligados principalmente ao ex-governador José Serra. De acordo com autoridades suíças, ele mantinha o equivalente a R$ 113 milhões em contas fora do Brasil (leia mais).
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