Por Esmael Morais, em seu blog - O ilegítimo Michel Temer previu hoje uma "sabugada" na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, por isso engatou um acordo com a oposição para votar o relatório da reforma trabalhista no dia 6 de junho.
Coincidência ou não, é a mesma data que o TSE julgará a cassação de Temer.
O adiamento da votação dificulta ainda mais a aprovação da matéria conforme defendem mídia e rentistas, que torcem pela retirada de direitos dos trabalhadores.
Para o senador Lindbergh Farias (PT-RJ), a oposição saiu ganhando com o adiamento da votação na CAE. "Não está nada fácil para eles", analisa.
O tempo joga contra Michel Temer et caterva que podem ser destituídos do poder antes de cometerem mais esse crime.
O acordo para adiar a votação foi costurado pelo senador Paulo Paim (PT-RS).
Leia reportagem da Agência Senado sobre o assunto:
Lindbergh Farias aponta 'brutalidade' da reforma trabalhista
O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) criticou o projeto da reforma trabalhista, destacando o item que cria a figura do trabalhador autônomo exclusivo. Isso permitiria, segundo Lindbergh, a contratação de funcionários, como empregadas domésticas, por meio de pessoa jurídica, sem o pagamento de direitos trabalhistas.
Outro ponto criticado por Lindbergh Farias foi o trabalho intermitente. De acordo com o senador, este modelo começou a ser adotado por grandes redes de lanchonetes que não queriam contratar trabalhadores para a jornada integral de oito horas diárias. Segundo o parlamentar, esta iniciativa pode fazer com que o trabalhador tenha serviço por algumas horas em alguns dias, dependendo da vontade do empregador.
- Primeiro, o trabalhador não consegue planejar sua vida. Segundo, o trabalhador pode ganhar menos que um salário mínimo porque ele pode ser chamado menos a trabalhar por hora. Pode ganhar menos que um salário mínimo. Isso é de uma brutalidade gigantesca - denunciou o senador.
http://www.brasil247.com/pt/247/poder/298633/Com-medo-de-derrota-Temer-adia-vota%C3%A7%C3%A3o-da-reforma-trabalhista.htm
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