Ministro destacou que o projeto incorporará todas as obras estruturantes paralisadas desde o governo anterior, além de impulsionar investimentos privados em energias renováveis
O ministro da Casa Civil, Rui Costa (Foto: José Cruz/Agência Brasil)
247 - Em uma entrevista concedida à TV 247, o Ministro da Casa Civil e ex-governador da Bahia, Rui Costa, destacou os avanços significativos na área social e educacional alcançados durante o primeiro semestre do governo do presidente Lula. O ministro enfatizou a importância dessas conquistas e dos programas de inclusão implementados pela administração atual.
Durante a entrevista, Rui Costa compartilhou suas observações e destacou a visão positiva sobre o desempenho do governo Lula. Ele afirmou: "Houve um impulso no emprego e nos investimentos. Os indicadores mostram queda do dólar, queda da inflação, redução do preço dos combustíveis, aumento das exportações e do comércio exterior, com aumento das importações."
Ao abordar os programas educacionais, o ministro ressaltou a importância da retomada de obras paralisadas e o programa de alfabetização na idade certa. Em suas palavras, Rui Costa destacou: "É como uma escadinha, se os primeiros degraus estão comprometidos, pode afetar todo o conjunto da educação. Além disso, temos o programa de escolas em tempo integral, que proporciona aprendizado profissional e atividades educativas e esportivas, impulsionando o desempenho escolar e promovendo inclusão social."
Quanto às conquistas na área social, Rui Costa mencionou os avanços do programa Bolsa Família e do programa Minha Casa Minha Vida: "Encontramos 180.000 unidades paralisadas em todo o país. Estamos concluindo essas unidades e lançando um novo programa, que contará com recursos do orçamento geral da União e de parcerias público-privadas."
PAC, PRIORIDADE ABSOLUTA - O Ministro Rui Costa revelou detalhes sobre o Novo PAC, um dos projetos de destaque do governo: "Essa vai ser a denominação, Novo PAC. Estamos esperando a votação final do orçamento para termos uma estimativa mais precisa dos recursos da União, que podem chegar a 70 bilhões por ano para investimentos." O ministro ressaltou que além dos investimentos do orçamento geral da União, o governo também criará um fundo garantidor e utilizará linhas de financiamento de instituições como o Banco do Nordeste, Banco do Brasil e Caixa Econômica para viabilizar projetos e apoiar os estados em parcerias público-privadas.
O ministro ressaltou que o governo terá um carro-chefe, com foco no investimento como base para a sustentabilidade e a transição ecológica. Ele afirmou que serão viabilizados projetos de energia eólica, solar e hidrogênio verde, com o objetivo de posicionar o Brasil como líder mundial na produção de energia sustentável e assegurar a segurança energética do país.
O Novo PAC visa retomar e concluir obras paralisadas, além de impulsionar investimentos privados em energias renováveis. O governo buscará parcerias e tecnologias inovadoras, inclusive com outros países e institutos de pesquisa, para desenvolver o uso do hidrogênio e consolidar o Brasil como referência na produção de energia limpa.
Neste contexto, Rui Costa ressaltou: "O Novo PAC terá uma prioridade absoluta, incorporando todas as obras estruturantes paralisadas desde o governo anterior. Será um importante impulsionador do desenvolvimento e da sustentabilidade do país."
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