Militar conseguiu no Supremo Tribunal Federal (STF) o direito de ficar calado na CPMI
CPMI dos Atos Golpistas e Mauro Cid (Foto: Agência Senado | Alan Santos/PR)
247 - O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), afirmou à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apura os atos golpistas do dia 8 de janeiro que irá exercer seu direito constitucional de ficar em silêncio perante o colegiado. O militar, que presta depoimento ao colegiado nesta terça-feira (11), conseguiu no Supremo Tribunal Federal (STF) o direito de ficar calado na CPMI. “Nesse momento, com o devido respeito às vossas excelências, passo a esclarecer os motivos da postura que adotarei ao longo dessa sessão”, disse o militar.
“Considerando a minha inequívoca condição de investigado, orientação da minha defesa e com base no habeas corpus concedido em meu favor pelo Supremo Tribunal Federal (STF), farei uso do meu direito constitucional à defesa”, ressaltou Cid na abertura do seu depoimento.
Mauro Cid, que compareceu fardado à CPMI, usou o tempo de sua fala inicial para discorrer sobre o seu currículo militar e afirmou que agia como um "transmissor de recados" ao então presidente da República e que “pela descrição da função, não questionávamos o que era tratado nas reuniões. Nos quatro anos que estava no papel, não participava da atividade relativa à administração pública”. Ele está preso desde maio pela suposta inserção fraudulenta de dados de vacinação nos cartões de vacinação de Bolsonaro, familiares e aliados próximos.
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