Novos recursos serão destinados a imóveis de baixa renda e linhas de crédito do FGTS
Luiz Inácio Lula da Silva e o programa Minha Casa, Minha Vida (Foto: Ricardo Stuckert - PR)
247 - O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai aumentar o orçamento do programa Minha Casa, Minha Vida no segundo semestre. Serão destinados um total de R$ 27 bilhões a mais para o financiamento de imóveis destinados à população de baixa renda. Além disso, está previsto um incremento de R$ 3 bilhões na linha de crédito que beneficia cotistas do FGTS, oferecendo taxas de juros mais baixas em comparação com o mercado, informa reportagem do jornal Novos recursos serão destinados a imóveis de baixa renda e linhas de crédito do FGTS, informa reportagem do jornal O Globo.
A modalidade de crédito para cotistas do FGTS começou o ano com um orçamento de R$ 2,8 bilhões, mas devido à alta demanda, esse valor aumentou para R$ 6,7 bilhões, sendo que mais da metade já foi utilizada. Com esse reforço, a linha de crédito deve superar a marca de R$ 10 bilhões. Do valor adicional destinado à habitação, R$ 1,5 bilhão será realocado da linha voltada para financiamento de programas de saneamento básico, enquanto o restante virá dos recursos do FGTS. No entanto, esses novos valores orçamentários ainda precisam ser aprovados pelo Conselho Curador do Fundo, que se reunirá no próximo dia 25.
O programa Minha Casa, Minha Vida abrange famílias em três faixas de renda: faixa 1, com renda de até R$ 2.640; faixa 2, com renda de até R$ 4,4 mil; e faixa 3, com renda de até R$ 8 mil. As taxas de juros do financiamento variam de 4% a 7,66% ao ano, enquanto na linha de crédito para cotistas do FGTS, as taxas são de 8,66% ao ano. Em junho, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu ampliar o limite de renda do programa para até R$ 12 mil, o que exigiria aumentar o valor máximo do imóvel para pelo menos R$ 500 mil.
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