A construtora Novonor, que sucedeu a Odebrecht, deve vender suas ações na empresa
Comando da Petrobras enfrenta pressão contra venda de Braskem
247 – A Petrobrás anunciou na segunda-feira (10) que solicitou acesso ao virtual data room da Braskem como parte de um processo de due diligence. Esse movimento tem como objetivo potencial exercer o direito de preferência ou "tag along" na eventual alienação das ações detidas pela Novonor na petroquímica. A Petrobrás ressaltou que ainda não foram tomadas decisões pela Diretoria Executiva ou pelo Conselho de Administração em relação a desinvestimentos ou aumento de participação na Braskem. A solicitação de acesso ao virtual data room é uma etapa necessária para cumprir os direitos previstos no Acordo de Acionistas, segundo reportagem da Folha de S. Paulo.
Essa ação da Petrobras ocorre após a Novonor, acionista controladora da Braskem, ter informado na semana passada que convidou a Unipar a iniciar o processo de due diligence. O objetivo é receber uma oferta final vinculativa pela participação da Novonor na petroquímica. A Unipar, uma das principais produtoras de cloro e soda na América do Sul, apresentou uma proposta não vinculante para adquirir o controle da Braskem por R$ 36,50 por ação. Além da Unipar, a gestora de ativos Apollo e o grupo petrolífero Adnoc dos Emirados Árabes Unidos fizeram uma oferta conjunta pelo controle da Braskem.
A Novonor, antiga Odebrecht e uma das principais acionistas da Braskem, tem buscado há algum tempo vender o controle acionário da petroquímica como parte de uma reestruturação mais ampla. Agora, a Petrobras está buscando os dados da Braskem no virtual data room, preparando-se para tomar uma possível decisão de exercer seu direito de preferência na compra das ações detidas pela Novonor na petroquímica. As negociações continuam em andamento e as próximas etapas desse processo serão determinantes para o desfecho dessa situação.
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