"Temos expectativas muito promissoras para o segundo semestre", disse o presidente do BNDES ao falar sobre os resultados do banco de fomento no primeiro semestre
Aloizio Mercadante (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil | Reuters/Sergio Moraes)
247 - O presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico Social (BNDES), Aloizio Mercadante, demonstrou otimismo em relação ao segundo semestre deste ano e ressaltou a urgência de o Brasil acelerar seu processo de reindustrialização até o final do ano, já que a carteira de projetos do banco teve um crescimento de 209% de janeiro a junho.
"Existe um enorme interesse em investir no Brasil. O BNDES está trabalhando intensivamente para processar essas informações e buscar maneiras de acelerar esses investimentos", afirmou Mercadante durante participação virtual em um seminário organizado pelo banco sobre Infraestrutura e Transição Climática, de acordo com a revista IstoÉ.
Ainda conforme a reportagem, Mercadante também destacou que os desembolsos do BNDES cresceram 21% no primeiro semestre e os financiamentos até junho já superaram o total emprestado pelo banco no ano passado. "Temos expectativas muito promissoras para o segundo semestre", declarou.
Mercadante também revelou que as perspectivas para o aumento dos recursos do banco (funding) estão progredindo bem, com o apoio crescente de organizações internacionais, impulsionado pelo retorno do Brasil ao cenário mundial. "Estamos recebendo grande apoio internacional dos Brics, bancos asiáticos, principalmente da China, BID, Banco Mundial, o alemão KFW, entre outros", enumerou.
Segundo Mercadante, diante da alta taxa de juros do país (Selic), o banco vem desenvolvendo alternativas de financiamento. Ele mencionou a criação de uma linha de crédito em dólar, indexada ao câmbio, para setores que possuem recebíveis na moeda norte-americana como exemplo.
"É um instrumento muito importante para a indústria e para as empresas exportadoras", ressaltou ele durante sua apresentação. Mercadante também afirmou que o Brasil possui todas as condições para liderar a transição energética, o que resultará em um aumento do crédito para o país no cenário internacional.
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