"A parte de infraestrutura e energia limpa está crescendo muito, tanto eólica como solar. Temos perspectivas muito promissoras de hidrogênio verde", disse o presidente do BNDES
247 - O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, manifestou entusiasmo com o potencial do Fundo Clima, criado em 2009 sob o guarda-chuva da instituição financeira, que já financiou R$ 2,3 bilhões em projetos voltados à redução de emissões de gases do efeito estufa e adaptação às mudanças do clima. Segundo a Folha de S. Paulo, a proposta é transformar o Fundo Clima - que irá receber aportes de R$ 680 milhões em agosto - em um dos pilares da transição ambiental no Brasil por meio da emissão de títulos verdes.
"Neste momento, com a liderança do presidente Lula, o avanço da agenda ambiental, a COP 30 na Amazônia, temos crescente espaço para captar", disse Mercadante. No primeiro semestre, o BNDES registrou desembolsos 21% superiores aos registrados no mesmo período do ano passado, totalizando R$ 40,6 bilhões adicionais. De forma enfática, ele destaca que esses avanços não envolvem subsídios, mas defende que o banco utilizará subsídios de forma racional onde for necessário.
Uma das iniciativas mais aguardadas é a criação de uma linha de crédito com subsídio, já autorizada pelo Congresso, destinada à inovação. Essa linha reserva R$ 20 bilhões para os próximos quatro anos, com juros de até 2% ao ano. Mercadante argumenta que a inovação, especialmente em regiões mais interioranas, apresenta riscos significativos e que investimentos adequados são fundamentais para encorajar os empresários a participar.
Mercadante ainda destaca o lançamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que está sendo organizado nas próximas semanas e será sediado no Rio de Janeiro, com a expectativa de atrair apoio e investimentos para o Brasil.
Em relação à crise ambiental, Mercadante ressalta que o Brasil possui um potencial significativo para liderar a transição ambiental e alcançar a redução de emissões. Com medidas concretas para combater o desmatamento, o país busca avançar em infraestrutura e energia limpa, com destaque para a energia eólica, solar e perspectivas promissoras de hidrogênio verde.
“A parte de infraestrutura e energia limpa está crescendo muito, tanto eólica como solar. Temos perspectivas muito promissoras de hidrogênio verde. O Brasil tem a melhor matriz energética do G20”, afirmou.
Fonte: https://www.brasil247.com/meioambiente/fundo-clima-sera-motor-da-nova-economia-no-brasil-diz-mercadante
Nenhum comentário:
Postar um comentário