247 - O presidente da Shell no Brasil, André Araújo, disse em entrevista ao Estadão que a empresa tem muito interesse no pré-sal brasileiro e que o "pré-sal é onde todo mundo quer estar".
"O pré-sal brasileiro, pela geologia, é o lugar onde todo mundo quer estar. É muito positivo. Mas não é todo igual. Sem entrar em detalhes, pela definição de bônus de assinatura (valor pago pelas empresas à União pelo direito de explorar e produzir na área) é possível ver a expectativa do regulador para cada bloco. Não há um bônus por metro quadrado. Depende muito da localização, da região, do que se espera daquele bloco", disse o executivo.
Araújo afirmou que a Shell não tem na mira diversas táticas para os blocos que serão oferecidos nos leilões de outubro. E falou até em investimentos em energia elétrica.
"Se propostas boas acontecerem. Dentro do escritório, meu foco é fazer a empresa ser competitiva. Fora, é fazer o Brasil ser competitivo. Brinco que um pedaço do meu salário deveria ser pago pelo governo brasileiro. Porque presidentes da Shell em mais de 60 países competem comigo. Dinheiro no mundo tem. Não é ilimitado, mas tem".
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