247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quinta-feira, 7, a interlocutores que manterá sua agenda de viagens pelo País, a despeito do depoimento do ex-ministro Antonio Palocci ao juiz Sérgio Moro, no qual Palocci acusou Lula de ter feito um "pacto de sangue" com a Odebrecht.
A agenda política do ex-presidente inclui uma segunda edição da caravana que fez pelo Nordeste, desta vez em Minas. Há também a previsão da edição de uma caravana no Pontal do Paranapanema.
O ex-ministro Gilberto Carvalho afirma que Lula está bem. "E disse que, depois desta caravana, nada consegue abatê-lo", disse Carvalho à Folha de S. Paulo, que foi secretário-geral da Presidência da República.
Segundo o vice-presidente do PT, Alexandre Padilha, o depoimento não "mexe em nada em relação ao que estava programado". "Nossa agenda ofensiva é a caravana. Não vamos ficar reféns da agenda do Judiciário", afirmou Padilha.
Negando o teor das declarações de Palocci, Lula se queixou, em conversas, de expressões usadas em seu depoimento, como "pacto de sangue" e "propina". Segundo petistas, já havia a expectativa de que Palocci buscasse viabilizar um acordo de delação premiada. Mas Lula ficou "muito decepcionado" com o antigo colaborador.
Sobre a delação de Palocci, Lula disse que o ex-ministro "não teve compromisso com a verdade" sobre supostas irregularidades referente a um terreno para a construção do Instituto Lula. "Palocci repete o papel de réu que não só desiste de se defender como, sem o compromisso de dizer a verdade, valida as acusações do Ministério Público para obter redução de pena e que no processo do tríplex foi de Léo Pinheiro", disse Lula (leia mais).
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