A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro e o Comando Nacional dos Bancários estão orientando a categoria a voltar ao trabalho amanhã, encerrando assim a greve iniciada há duas semanas. A orientação será avaliada nas assembléias programadas para hoje, em todo o país, quando os trabalhadores decidirão se aceitam ou recusam a proposta que os banqueiros apresentaram segunda-feira: reajuste salarial médio de 7,5% – com ganho real superior a 3% – para quem ganha até R$ 5.250,00 e correções diferenciadas de benefícios.
O presidente da confederação dos trabalhadores, Carlos Cordeiro, explicou que o aumento real de salário beneficiará 85% dos bancários. Além disso, segundo o dirigente sindical, a Federação Nacional dos Bancos garante valorização dos pisos em até 16,33%, maior participação nos lucros e resultados (PLR), combate ao assédio moral e avanços na parte de segurança.
O Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal asseguram reajuste de 7,5% sobre todos os salários, sem o limite proposto pela Fenaban, e aumento de 12,99% no piso salarial, que passa para R$ 1.600,00. O Banco do Brasil promete ainda instituir uma classificação de mérito no plano de carreiras, cargos e salários, com efeito retroativo a 2006. Já a Caixa se compromete a elevar o piso para R$ 1.637 depois de 90 dias e oferece acréscimo linear de R$ 39 em todas as referências do Plano de Cargos e Salários. A direção da Caixa promete ainda distribuir linearmente para todos os funcionários 4% do lucro líquido.
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