Após Jair Bolsonaro dizer que está infectado pela Covid-19 e, mesmo assim, subestimar os efeitos da pandemia, dados divulgados pela Secretaria-Geral da Presidência da República apontaram mais de 100 infectados pelo coronavírus no Planalto
8 de julho de 2020, 10:00 h Atualizado em 8 de julho de 2020, 11:14
Jair Bolsonaro e Palácio do Planalto (Foto: Reprodução | Pedro França/Agência Senado)
247 - A Secretaria-Geral da Presidência da República informou que, dos 3.400 servidores da presidência, havia 108 infectados pelo coronavírus até o dia 3 de julho, o equivalente a 3,8% do quadro.
As informações foram divulgadas pela secretaria depois que Jair Bolsonaro afirmou estar infectado pela Covid-19. Além de cometer inúmeros crimes de responsabilidade ao estimular aglomerações, Bolsonaro chegou a dizer que usar máscara é "coisa de viado".
Após dizer que foi contaminado, Bolsonaro voltou a subestimar os impactos da Covid-19. "Os cuidados mais importantes são com os idosos, mas, com os demais, não precisa entrar em pânico", disse ele, que havia classificado o coronavírus como uma "gripezinha", em março, e perguntou "e daí?" ao ser questionado sobre os cinco mil mortos pela doença, em abril.
Em nota, a pasta disse "que adota as medidas recomendadas ao enfrentamento do novo coronavírus, de modo a assegurar que o ambiente de trabalho na Presidência da República esteja sempre o mais seguro possível para todos os servidores".
Segundo a plataforma Worldometers, que disponibilizado estatísticas globais do coronavírus, o Brasil ocupa a segunda posição no ranking mundial de confirmações (1,6 milhão) e mortes (66,8 mil), atrás apenas dos Estados Unidos, com 3 milhões de casos e 133 mil óbitos provocadas pela doença.
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