Quebra dos sigilos bancários e fiscal foi determinada pelo juiz da 27ª Vara Criminal, Flávio Itabaiana, e diz respeito ao tempo em que o ex-assessor Fabrício Queiroz, que está preso, trabalhou no gabinete de Flávio Bolsonaro
8 de julho de 2020, 12:55 h Atualizado em 8 de julho de 2020, 14:46
Carlos e Flávio Bolsonaro (Foto: Reprodução/Facebook)
247 - Quatro ex-assessores do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) tiveram seus sigilos bancário e fiscal quebrados na investigação que apura a existência de um esquema de “rachadinha” no gabinete do irmão, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), quando este ocupava uma cadeira na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
Quebra dos sigilos veio após Carlos perder o direito ao foro privilegiado, como resultado do entendimento da 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a suspensão de um artigo da Constituição Fluminense que previa que vereadores também possuíam a prerrogativa de serem julgados por desembargadores.
Segundo reportagem do jornal Folha de S. Paulo, a fisiculturista Andrea Siqueira Valle, ex-cunhada do presidente Jair Bolsonaro, Claudionor Gerbatim de Lima, Marcio da Silva Gerbatim (sobrinho e ex-marido da mulher de Queiroz, Marcia Aguiar, que encontra-se foragida) e Nelson Alves Rabello já trabalharam no gabinete de Carlos e, também, no de Flávio Bolsonaro.
A quebra do sigilo foi determinada pelo juiz da 27ª Vara Criminal, Flávio Itabaiana, e diz respeito aos anos 2007 a 2018, tempo em que o ex-assessor Fabrício Queiroz, que está preso, trabalhou no gabinete de Flávio Bolsonaro.
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