A jornalista Tatiana Kukhareva, uma das mais importantes editoras da Sputnik, agência de notícias russa, comentou em entrevista ao jornalista uma Brian Mier na TV 247 sobre a onda de acusações de potências ocidentais ao governo de Vladimir Putin. Ela refutou a tese de que a Rússia roubou dados sobre a vacina britânica
22 de julho de 2020, 12:53 h Atualizado em 22 de julho de 2020, 15:09 Tatiana Kukhareva e imagem de vacina da covid-19 (Foto: Reprodução | Reuters)
247 - Em entrevista ao correspondente internacional Brian Mier na TV 247, a jornalista Tatiana Kukhareva, da agência noticiosa Sputnik, refutou as acusações da mídia ocidental à Rússia, que refletem as opiniões de governos e das elites.
Kukhareva disse que a cobertura da mídia ocidental a respeito da Rússia é distorcida e leva à desinformação. "É muito fácil culpar a Rússia por qualquer problema. Isto se tornou uma tendência 'popular' nos Estados Unidos".
A jornalista disse que o maior exemplo de desinformação da atualidade é a acusação do Reino Unido de que a Rússia está tentando roubar sua vacina.
Kukhareva disse que a Rússia lidou bem com a pandemia, contrariamente ao que fizeram países como os EUA e o Reino Unido. Testamos as pessoas desde o início, não agimos como o Reino Unido, que no início da pandemia, ao invés de testar, buscou criar a imunidade de rebanho, afirmou.
A editora da Sputnik disse que a Rússia não precisa roubar informações, pois foi o primeiro país a começar a desenvolver a vacina. E informou que duas vacinas da Rússia já passaram em testes com humanos, entre várias que estão sendo testadas. Segundo ela, a acusação de roubo se deve ao medo de que a vacina russa seja mais eficaz.
Tatiana Kukhareva faz parte da equipe dirigente da Sputnik, um serviço global de notícias que divulga informações sobre a Rússia, em contraste com notícias falsas e comentários hostis no ocidente.
Os sites de notícias da agência operam em mais de 30 idiomas, incluindo português.
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