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domingo, 8 de junho de 2008

RINHA DE GALO EM SOBRAL É LOCALIZADO

Por Wilson Gomes

Uma denúncia anônima levou os policias militares de Sobral a uma fazenda situada na zona rural deste município. Lá os PMs encontraram um local onde supostamente funcionava com rinha para briga de galos. Na entrada da fazenda os policiais se depararam com um cartaz que informava o preço que cada pessoa pagaria para assistir ao espetáculo. No local foram encontrados cerca de 150 animais que foram apreendidos e encaminhados para o IBAMA. No momento da chegada da polícia cerca de 50 homens se encontravam na fazenda e todos foram levados para a 7ª DRPC onde prestaram depoimento e foram liberados.
Desde o início do ano que a polícia deste município investiga denúncia da existia de rinha de galo na cidade. Em março, policiais montaram campana em uma casa situada no bairro Pedrinhas. De acordo com moradores no local funcionava uma rinha. A polícia não chegou comprovar a denúncia.
O flagrante realizado pela polícia aconteceu por volta das 11 horas do sábado último.

5 comentários:

  1. olhe ai o q o ibama faz com os animais apreendidos. E nós galistas é q "maltratamos" os animais, vcs tam é de beincadeira, qero ver ate onde vai essa palhaçada d qerer acabar com a briga de galo?acho q quando as rinhas começarem a contribuir ao governo.

    foto





    liberação das rinhas de galo
    mesmo 13/11/2007 23:00
    jeada777@yahoo


    O ser humano nunca vai mudar a natureza dos galos e isto não depende de sua aprovação pois quem os fez tem uma sabedoria acima da sua...
    Projeto legaliza rinha de galo e de canário
    Por Érica Amorim 19/11/2004 às 07:33


    A proposta tramita apensada ao PL 4790/98, do ex-deputado Antonio Ebling, de teor semelhante. Sujeita à apreciação do Plenário, a matéria será analisada pelas comissões de Defesa do Consumidor; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.



    Projeto legaliza rinha de galo e de canário

    As rinhas de galo e de canário poderão deixar de ser crime, se for aprovado o Projeto de Lei 4340/04, do deputado Fernando de Fabinho (PFL-BA), que tramita em regime de prioridade. A proposta, que altera a Lei de Crime contra o Meio Ambiente, estabelece que não constitui crime a realização de competições entre animais.

    O autor classifica a prática como uma conduta que já faz parte da manifestação cultural de várias regiões brasileiras. "A lei deve andar em consonância com os hábitos do povo e não contra eles, pretendendo modificar uma realidade existente e enraizada na sociedade; leis assim acabam por não serem cumpridas, sendo mais uma das que não pegam", argumenta Fernando de Fabinho. "Além do mais, quem cria galos ou canários para competição não causa ao animal nenhum mau-trato", acrescenta o deputado.


    Tramitação

    A proposta tramita apensada ao PL 4790/98, do ex-deputado Antonio Ebling, de teor semelhante. Sujeita à apreciação do Plenário, a matéria será analisada pelas comissões de Defesa do Consumidor; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.



    Email:: agencia@camara.gov.br
    URL:: http://


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    Comentários




    Rinha de galo
    Ricardo Antonio Filgueiras 19/11/2004 11:26
    rico_fil@yahoo.com.br


    Caro:deputado leitores e sociedade , aprovaçao da lei que permite a rinha de briga de galo ao meu ver ela e viavel,pois os mesmo sendo feridos terminao na panela ,agora briga de passaros ao meu ver nao e justo pois os passaros feridos irao morrer e serao jogados no lixo nao e vialvel , entao vamos fazer uma lei viavel a sociedade com coerencia............




    legalização da briga de galo
    jean carlos goems paiva 27/11/2004 01:31
    jeancarlospaiva@ig.com.br


    O registro oficial da primeira briga de galo no Brasil data de 1530. Eram galos da raça azil trasidos logicamente pelos portugueses. Como tudo o que existe no mundo uns gostam e outros não. As pessoas que não gostam tendem a tratar os que gostam como marginais, que na verdade não o são. O combate galístico é admirado por pessoas de todas as classes sociais e muitos pais de família vivem de cuidar desses animais.
    O galista é quem ainda mantém essas raças de galos presentes, pois, do contrário não mais existiriam por já haverem sido cruzados com outras raças que não combatem.
    Não vamos deixar que essa tradição centenária caia na ilegalidade.




    Galistas não são criminosos
    Clayton 01/12/2004 15:47


    Achei ótima esta matéria, pois até agora tenho visto somente comentários absurdos de pessoas que não tem idéia alguma do que estão falando. Percebi que os colegas, ao tecerem seus comentários, demonstraram que não são a favor das brigas entre galos combatentes, porém não concordam que pessoas que praticam esta atividade sejam condenadas como criminosos ou formadores de quadrilhas.
    Se pararmos para analisar, todos nós, de certa forma, praticamos "uma certa crueldade contra os animais". Já pescou? Como será que o peixe se sentiu no momento da fisgada? E toda aquela batalha para não ser retirado das águas? Será que ele teve escolha? Você deveria ser preso e se estivesse junto com amigos deveria ser acusado de formação de quadrilha (um absurdo). Como já citado, os frigoríficos, as engordas de porcos e boi, bem como a engorda de qualquer tipo de animal para o abate, os centros de umbanda, aqueles que possui pássaros engaiolados, aqueles que abandonam ou castram animais, os grandes e populares rodeios e jóqueis, entre outras, todos deveriam ser presos (haja cadeia!!) Quantas vezes ouvi pessoas dizendo "gosto de frango, mas se eu ver matando eu não consigo comer", que boa justificativa "eu como mas não serei culpado do derramamento de sangue deste animal perante Deus no dia do juízo final, mata você", será que o frango teve escolha? Falando em Deus, não foi Ele que deu a Nóe autorização para comer carne animal? Nossa, quem é doido de criticar o Ser Supremo? Precisamos parar de hipocrisia e aceitar que todos nós seres humanos temos um pouco de crueldade, ou deveríamos parar de usufruir das deliciosos sabores provenientes das carnes animais.
    Voltando a falar dos galos, como Duda, também tenho esta prática por hobbi, desde 8 anos de idade (hoje tenho 30 anos) e não vejo esta prática como "maus tratos", aliás, garanto que meus galos comem melhor que muitos brasileiros, praticam atividades físicas moderadas, que lhes darão condições de enfrentar seus adversários que também são bem tratados. É revoltante ver um repórter dizendo que os bicos de aço encontrados nas rinhas são feitos para cortar a pele do adversário, quando na verdade serve de proteção para que não seja quebrado o bico natural durante o combate. Quando dizem que as esporas artificiais são para ferir o adversário com maior precisão, quando na verdade serve para evitar a infecção que as esporas naturais provocam, elas não são uma arma a mais para o galo, pois ele já possui as que são naturais. Quando dizem que os remédios encontrados nas rinhas são entorpecentes para dopar as aves, quando olham o peso dos animais nas lousas e dizem que são os valores das apostas, quando se mostram tão contrários as brigas mas dão pulos de alegria quando há uma denúncia pois tem matéria para publicarem. Chega de hipocrisia!!!
    Quando se compara a briga de galo com lutas como o boxe, karatê, jiu-jitsu, entre outras, alguns dizem: "Essa lutam são praticadas por pessoas, e elas tem consciência do que estão fazendo, os galos não tem escolha", pois bem, isso não é verdade, se no momento do combate um dos galos não quiser pegar briga (as vezes por ser novo, ou estar doente, ou estar trocando de pena), não há insistência e a briga esta anulada. Agora vou dizer outra verdade, se pegarmos um casal combatente e soltarmos em um grande terreno, sendo alimentados normalmente, eles irão se reproduzir, logo nos dois primeiros meses, os pintinhos vão brigar para decidir quem é quem, nessa alguns poderão não sobreviver, pois não terão os cuidados que os galistas teriam para que eles não morressem, a partir dos nove meses, os combates seriam mais intensos e mais duros entre eles, conclusão, dentro de um ano e meio só restaria um macho no quintal, até o pai corre o risco de morrer se um dos filhos for melhor que ele. Este é o ciclo de vida do galo combatente solto na natureza, e qualquer outra versão fora esta é mentira. Portanto, afirmo que os galistas não fazem os galos brigarem, eles brigam por natureza, nós damos melhores condições físicas para eles, além do que as brigas são feitas entre galos do mesmo tamanho e com o mesmo peso, não podendo haver diferença nem de 100g entre as aves.
    Não tenho culpa de ter nascido aqui no Brasil, tenho orgulho, esta cultura milenar nem lembro como entrou na minha vida, o que sei é que não sou criminoso, nunca roubei nada de ninguém, nunca matei e nem pretendo, trabalho desde meus 15 anos e estou na mesma empresa que comecei até hoje, pago todos meus impostos em dia, tenho muitos amigos e familiares que amo muito e sei que eles sentem o mesmo por mim, tenho planos e sonhos para o futuro, mas lamentavelmente corro o risco de ser preso e condenado a cumprir alguns anos na cadeia, pois nossa sociedade arrumou uma nova maneira de punir os galistas, estão nos acusando de "formação de quadrilha", onde já se viu!!!
    Sinceramente, eu gostaria de saber onde ficariam alojados os galistas do Brasil caso todos fossem presos!!! Haveriam cadeias para todos? Ou seriam libertos os assassinos, traficantes, estupradores para que pudéssemos ocupar seus lugares? Pelo que estou vendo, acredito que sim, pois nossa sociedade está dando mais atenção aos animais do que para as pessoas, não vejo ninguém sendo preso ou pagando fiança por maltratar ou negar ajuda a um mendigo, não vejo ninguém fazendo fortes campanha para acabar com a miséria, só vejo apresentadores de programas policiais e jornalistas se aproveitando das desgraças da pessoas para fazerem sensacionalismo e venderem notícias, como as notícias dos galistas criminosos e formadores de quadrilhas que estão espalhados aos milhares pelo país e se constituem hoje numa grande ameaça a sociedade. "Cuidado com seus filhos, os galistas estão a solta", "A polícia (que não tem o que fazer ou não consegue prender quem realmente deveria estar na cadeia) intensifica sua perseguição aos galistas", "A polícia está recebendo novos treinamentos e novos armamentos para fazerem frente aos novos criminosos que assolam nosso país, os galistas"... Será que os jornais, na falta de matéria policial, justamente por falta de trabalho da polícia, começarão a publicar estas notícias?
    Eu, que convivo neste meio, posso dizer com muita tristeza, que estou vendo muitos amigos perdendo seus empregos, devido a perseguição e a punição que estão praticando contra os galistas. As pessoas não tem idéia do tanto de gente que trabalha neste meio, desde as empresas que beneficiam milho, ração e farelos, aqueles que tratam e dão condicionamento físico as aves, entre outros.
    Penso que as pessoas não precisam aceitar as brigas entre os galos, assim como não precisam vê-los sendo abatidos para poder comê-los, somente deveriam deixar em paz aqueles que por um motivo ou outro aprenderam gostar deste hobbi e hoje não consegue abandoná-lo, caso contrario, muitos inocentes serão presos como criminosos, muitos perderão seus empregos e os galos continuarão brigando as escondidas, sendo que a legalização desta prática poderia gerar de formas diretas e indiretas impostos para o governo. E aqueles milhares espalhados pelos país não seriam mais tratados como criminosos, por terem aprendido a gostar de uma prática que faz parte da cultura de seu próprio país.

    ResponderExcluir
  2. Projeto legaliza rinha de galo e de canário
    Por Érica Amorim 19/11/2004 às 07:33


    A proposta tramita apensada ao PL 4790/98, do ex-deputado Antonio Ebling, de teor semelhante. Sujeita à apreciação do Plenário, a matéria será analisada pelas comissões de Defesa do Consumidor; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.



    Projeto legaliza rinha de galo e de canário

    As rinhas de galo e de canário poderão deixar de ser crime, se for aprovado o Projeto de Lei 4340/04, do deputado Fernando de Fabinho (PFL-BA), que tramita em regime de prioridade. A proposta, que altera a Lei de Crime contra o Meio Ambiente, estabelece que não constitui crime a realização de competições entre animais.

    O autor classifica a prática como uma conduta que já faz parte da manifestação cultural de várias regiões brasileiras. "A lei deve andar em consonância com os hábitos do povo e não contra eles, pretendendo modificar uma realidade existente e enraizada na sociedade; leis assim acabam por não serem cumpridas, sendo mais uma das que não pegam", argumenta Fernando de Fabinho. "Além do mais, quem cria galos ou canários para competição não causa ao animal nenhum mau-trato", acrescenta o deputado.


    Tramitação

    A proposta tramita apensada ao PL 4790/98, do ex-deputado Antonio Ebling, de teor semelhante. Sujeita à apreciação do Plenário, a matéria será analisada pelas comissões de Defesa do Consumidor; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.



    Email:: agencia@camara.gov.br
    URL:: http://


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    Rinha de galo
    Ricardo Antonio Filgueiras 19/11/2004 11:26
    rico_fil@yahoo.com.br


    Caro:deputado leitores e sociedade , aprovaçao da lei que permite a rinha de briga de galo ao meu ver ela e viavel,pois os mesmo sendo feridos terminao na panela ,agora briga de passaros ao meu ver nao e justo pois os passaros feridos irao morrer e serao jogados no lixo nao e vialvel , entao vamos fazer uma lei viavel a sociedade com coerencia............




    legalização da briga de galo
    jean carlos goems paiva 27/11/2004 01:31
    jeancarlospaiva@ig.com.br


    O registro oficial da primeira briga de galo no Brasil data de 1530. Eram galos da raça azil trasidos logicamente pelos portugueses. Como tudo o que existe no mundo uns gostam e outros não. As pessoas que não gostam tendem a tratar os que gostam como marginais, que na verdade não o são. O combate galístico é admirado por pessoas de todas as classes sociais e muitos pais de família vivem de cuidar desses animais.
    O galista é quem ainda mantém essas raças de galos presentes, pois, do contrário não mais existiriam por já haverem sido cruzados com outras raças que não combatem.
    Não vamos deixar que essa tradição centenária caia na ilegalidade.




    Galistas não são criminosos
    Clayton 01/12/2004 15:47


    Achei ótima esta matéria, pois até agora tenho visto somente comentários absurdos de pessoas que não tem idéia alguma do que estão falando. Percebi que os colegas, ao tecerem seus comentários, demonstraram que não são a favor das brigas entre galos combatentes, porém não concordam que pessoas que praticam esta atividade sejam condenadas como criminosos ou formadores de quadrilhas.
    Se pararmos para analisar, todos nós, de certa forma, praticamos "uma certa crueldade contra os animais". Já pescou? Como será que o peixe se sentiu no momento da fisgada? E toda aquela batalha para não ser retirado das águas? Será que ele teve escolha? Você deveria ser preso e se estivesse junto com amigos deveria ser acusado de formação de quadrilha (um absurdo). Como já citado, os frigoríficos, as engordas de porcos e boi, bem como a engorda de qualquer tipo de animal para o abate, os centros de umbanda, aqueles que possui pássaros engaiolados, aqueles que abandonam ou castram animais, os grandes e populares rodeios e jóqueis, entre outras, todos deveriam ser presos (haja cadeia!!) Quantas vezes ouvi pessoas dizendo "gosto de frango, mas se eu ver matando eu não consigo comer", que boa justificativa "eu como mas não serei culpado do derramamento de sangue deste animal perante Deus no dia do juízo final, mata você", será que o frango teve escolha? Falando em Deus, não foi Ele que deu a Nóe autorização para comer carne animal? Nossa, quem é doido de criticar o Ser Supremo? Precisamos parar de hipocrisia e aceitar que todos nós seres humanos temos um pouco de crueldade, ou deveríamos parar de usufruir das deliciosos sabores provenientes das carnes animais.
    Voltando a falar dos galos, como Duda, também tenho esta prática por hobbi, desde 8 anos de idade (hoje tenho 30 anos) e não vejo esta prática como "maus tratos", aliás, garanto que meus galos comem melhor que muitos brasileiros, praticam atividades físicas moderadas, que lhes darão condições de enfrentar seus adversários que também são bem tratados. É revoltante ver um repórter dizendo que os bicos de aço encontrados nas rinhas são feitos para cortar a pele do adversário, quando na verdade serve de proteção para que não seja quebrado o bico natural durante o combate. Quando dizem que as esporas artificiais são para ferir o adversário com maior precisão, quando na verdade serve para evitar a infecção que as esporas naturais provocam, elas não são uma arma a mais para o galo, pois ele já possui as que são naturais. Quando dizem que os remédios encontrados nas rinhas são entorpecentes para dopar as aves, quando olham o peso dos animais nas lousas e dizem que são os valores das apostas, quando se mostram tão contrários as brigas mas dão pulos de alegria quando há uma denúncia pois tem matéria para publicarem. Chega de hipocrisia!!!
    Quando se compara a briga de galo com lutas como o boxe, karatê, jiu-jitsu, entre outras, alguns dizem: "Essa lutam são praticadas por pessoas, e elas tem consciência do que estão fazendo, os galos não tem escolha", pois bem, isso não é verdade, se no momento do combate um dos galos não quiser pegar briga (as vezes por ser novo, ou estar doente, ou estar trocando de pena), não há insistência e a briga esta anulada. Agora vou dizer outra verdade, se pegarmos um casal combatente e soltarmos em um grande terreno, sendo alimentados normalmente, eles irão se reproduzir, logo nos dois primeiros meses, os pintinhos vão brigar para decidir quem é quem, nessa alguns poderão não sobreviver, pois não terão os cuidados que os galistas teriam para que eles não morressem, a partir dos nove meses, os combates seriam mais intensos e mais duros entre eles, conclusão, dentro de um ano e meio só restaria um macho no quintal, até o pai corre o risco de morrer se um dos filhos for melhor que ele. Este é o ciclo de vida do galo combatente solto na natureza, e qualquer outra versão fora esta é mentira. Portanto, afirmo que os galistas não fazem os galos brigarem, eles brigam por natureza, nós damos melhores condições físicas para eles, além do que as brigas são feitas entre galos do mesmo tamanho e com o mesmo peso, não podendo haver diferença nem de 100g entre as aves.
    Não tenho culpa de ter nascido aqui no Brasil, tenho orgulho, esta cultura milenar nem lembro como entrou na minha vida, o que sei é que não sou criminoso, nunca roubei nada de ninguém, nunca matei e nem pretendo, trabalho desde meus 15 anos e estou na mesma empresa que comecei até hoje, pago todos meus impostos em dia, tenho muitos amigos e familiares que amo muito e sei que eles sentem o mesmo por mim, tenho planos e sonhos para o futuro, mas lamentavelmente corro o risco de ser preso e condenado a cumprir alguns anos na cadeia, pois nossa sociedade arrumou uma nova maneira de punir os galistas, estão nos acusando de "formação de quadrilha", onde já se viu!!!
    Sinceramente, eu gostaria de saber onde ficariam alojados os galistas do Brasil caso todos fossem presos!!! Haveriam cadeias para todos? Ou seriam libertos os assassinos, traficantes, estupradores para que pudéssemos ocupar seus lugares? Pelo que estou vendo, acredito que sim, pois nossa sociedade está dando mais atenção aos animais do que para as pessoas, não vejo ninguém sendo preso ou pagando fiança por maltratar ou negar ajuda a um mendigo, não vejo ninguém fazendo fortes campanha para acabar com a miséria, só vejo apresentadores de programas policiais e jornalistas se aproveitando das desgraças da pessoas para fazerem sensacionalismo e venderem notícias, como as notícias dos galistas criminosos e formadores de quadrilhas que estão espalhados aos milhares pelo país e se constituem hoje numa grande ameaça a sociedade. "Cuidado com seus filhos, os galistas estão a solta", "A polícia (que não tem o que fazer ou não consegue prender quem realmente deveria estar na cadeia) intensifica sua perseguição aos galistas", "A polícia está recebendo novos treinamentos e novos armamentos para fazerem frente aos novos criminosos que assolam nosso país, os galistas"... Será que os jornais, na falta de matéria policial, justamente por falta de trabalho da polícia, começarão a publicar estas notícias?
    Eu, que convivo neste meio, posso dizer com muita tristeza, que estou vendo muitos amigos perdendo seus empregos, devido a perseguição e a punição que estão praticando contra os galistas. As pessoas não tem idéia do tanto de gente que trabalha neste meio, desde as empresas que beneficiam milho, ração e farelos, aqueles que tratam e dão condicionamento físico as aves, entre outros.
    Penso que as pessoas não precisam aceitar as brigas entre os galos, assim como não precisam vê-los sendo abatidos para poder comê-los, somente deveriam deixar em paz aqueles que por um motivo ou outro aprenderam gostar deste hobbi e hoje não consegue abandoná-lo, caso contrario, muitos inocentes serão presos como criminosos, muitos perderão seus empregos e os galos continuarão brigando as escondidas, sendo que a legalização desta prática poderia gerar de formas diretas e indiretas impostos para o governo. E aqueles milhares espalhados pelos país não seriam mais tratados como criminosos, por terem aprendido a gostar de uma prática que faz parte da cultura de seu próprio país.

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  3. Projeto legaliza rinha de galo e de canário
    Por Érica Amorim 19/11/2004 às 07:33


    A proposta tramita apensada ao PL 4790/98, do ex-deputado Antonio Ebling, de teor semelhante. Sujeita à apreciação do Plenário, a matéria será analisada pelas comissões de Defesa do Consumidor; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.



    Projeto legaliza rinha de galo e de canário

    As rinhas de galo e de canário poderão deixar de ser crime, se for aprovado o Projeto de Lei 4340/04, do deputado Fernando de Fabinho (PFL-BA), que tramita em regime de prioridade. A proposta, que altera a Lei de Crime contra o Meio Ambiente, estabelece que não constitui crime a realização de competições entre animais.

    O autor classifica a prática como uma conduta que já faz parte da manifestação cultural de várias regiões brasileiras. "A lei deve andar em consonância com os hábitos do povo e não contra eles, pretendendo modificar uma realidade existente e enraizada na sociedade; leis assim acabam por não serem cumpridas, sendo mais uma das que não pegam", argumenta Fernando de Fabinho. "Além do mais, quem cria galos ou canários para competição não causa ao animal nenhum mau-trato", acrescenta o deputado.


    Tramitação

    A proposta tramita apensada ao PL 4790/98, do ex-deputado Antonio Ebling, de teor semelhante. Sujeita à apreciação do Plenário, a matéria será analisada pelas comissões de Defesa do Consumidor; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.



    Email:: agencia@camara.gov.br
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    Rinha de galo
    Ricardo Antonio Filgueiras 19/11/2004 11:26
    rico_fil@yahoo.com.br


    Caro:deputado leitores e sociedade , aprovaçao da lei que permite a rinha de briga de galo ao meu ver ela e viavel,pois os mesmo sendo feridos terminao na panela ,agora briga de passaros ao meu ver nao e justo pois os passaros feridos irao morrer e serao jogados no lixo nao e vialvel , entao vamos fazer uma lei viavel a sociedade com coerencia............




    legalização da briga de galo
    jean carlos goems paiva 27/11/2004 01:31
    jeancarlospaiva@ig.com.br


    O registro oficial da primeira briga de galo no Brasil data de 1530. Eram galos da raça azil trasidos logicamente pelos portugueses. Como tudo o que existe no mundo uns gostam e outros não. As pessoas que não gostam tendem a tratar os que gostam como marginais, que na verdade não o são. O combate galístico é admirado por pessoas de todas as classes sociais e muitos pais de família vivem de cuidar desses animais.
    O galista é quem ainda mantém essas raças de galos presentes, pois, do contrário não mais existiriam por já haverem sido cruzados com outras raças que não combatem.
    Não vamos deixar que essa tradição centenária caia na ilegalidade.




    Galistas não são criminosos
    Clayton 01/12/2004 15:47


    Achei ótima esta matéria, pois até agora tenho visto somente comentários absurdos de pessoas que não tem idéia alguma do que estão falando. Percebi que os colegas, ao tecerem seus comentários, demonstraram que não são a favor das brigas entre galos combatentes, porém não concordam que pessoas que praticam esta atividade sejam condenadas como criminosos ou formadores de quadrilhas.
    Se pararmos para analisar, todos nós, de certa forma, praticamos "uma certa crueldade contra os animais". Já pescou? Como será que o peixe se sentiu no momento da fisgada? E toda aquela batalha para não ser retirado das águas? Será que ele teve escolha? Você deveria ser preso e se estivesse junto com amigos deveria ser acusado de formação de quadrilha (um absurdo). Como já citado, os frigoríficos, as engordas de porcos e boi, bem como a engorda de qualquer tipo de animal para o abate, os centros de umbanda, aqueles que possui pássaros engaiolados, aqueles que abandonam ou castram animais, os grandes e populares rodeios e jóqueis, entre outras, todos deveriam ser presos (haja cadeia!!) Quantas vezes ouvi pessoas dizendo "gosto de frango, mas se eu ver matando eu não consigo comer", que boa justificativa "eu como mas não serei culpado do derramamento de sangue deste animal perante Deus no dia do juízo final, mata você", será que o frango teve escolha? Falando em Deus, não foi Ele que deu a Nóe autorização para comer carne animal? Nossa, quem é doido de criticar o Ser Supremo? Precisamos parar de hipocrisia e aceitar que todos nós seres humanos temos um pouco de crueldade, ou deveríamos parar de usufruir das deliciosos sabores provenientes das carnes animais.
    Voltando a falar dos galos, como Duda, também tenho esta prática por hobbi, desde 8 anos de idade (hoje tenho 30 anos) e não vejo esta prática como "maus tratos", aliás, garanto que meus galos comem melhor que muitos brasileiros, praticam atividades físicas moderadas, que lhes darão condições de enfrentar seus adversários que também são bem tratados. É revoltante ver um repórter dizendo que os bicos de aço encontrados nas rinhas são feitos para cortar a pele do adversário, quando na verdade serve de proteção para que não seja quebrado o bico natural durante o combate. Quando dizem que as esporas artificiais são para ferir o adversário com maior precisão, quando na verdade serve para evitar a infecção que as esporas naturais provocam, elas não são uma arma a mais para o galo, pois ele já possui as que são naturais. Quando dizem que os remédios encontrados nas rinhas são entorpecentes para dopar as aves, quando olham o peso dos animais nas lousas e dizem que são os valores das apostas, quando se mostram tão contrários as brigas mas dão pulos de alegria quando há uma denúncia pois tem matéria para publicarem. Chega de hipocrisia!!!
    Quando se compara a briga de galo com lutas como o boxe, karatê, jiu-jitsu, entre outras, alguns dizem: "Essa lutam são praticadas por pessoas, e elas tem consciência do que estão fazendo, os galos não tem escolha", pois bem, isso não é verdade, se no momento do combate um dos galos não quiser pegar briga (as vezes por ser novo, ou estar doente, ou estar trocando de pena), não há insistência e a briga esta anulada. Agora vou dizer outra verdade, se pegarmos um casal combatente e soltarmos em um grande terreno, sendo alimentados normalmente, eles irão se reproduzir, logo nos dois primeiros meses, os pintinhos vão brigar para decidir quem é quem, nessa alguns poderão não sobreviver, pois não terão os cuidados que os galistas teriam para que eles não morressem, a partir dos nove meses, os combates seriam mais intensos e mais duros entre eles, conclusão, dentro de um ano e meio só restaria um macho no quintal, até o pai corre o risco de morrer se um dos filhos for melhor que ele. Este é o ciclo de vida do galo combatente solto na natureza, e qualquer outra versão fora esta é mentira. Portanto, afirmo que os galistas não fazem os galos brigarem, eles brigam por natureza, nós damos melhores condições físicas para eles, além do que as brigas são feitas entre galos do mesmo tamanho e com o mesmo peso, não podendo haver diferença nem de 100g entre as aves.
    Não tenho culpa de ter nascido aqui no Brasil, tenho orgulho, esta cultura milenar nem lembro como entrou na minha vida, o que sei é que não sou criminoso, nunca roubei nada de ninguém, nunca matei e nem pretendo, trabalho desde meus 15 anos e estou na mesma empresa que comecei até hoje, pago todos meus impostos em dia, tenho muitos amigos e familiares que amo muito e sei que eles sentem o mesmo por mim, tenho planos e sonhos para o futuro, mas lamentavelmente corro o risco de ser preso e condenado a cumprir alguns anos na cadeia, pois nossa sociedade arrumou uma nova maneira de punir os galistas, estão nos acusando de "formação de quadrilha", onde já se viu!!!
    Sinceramente, eu gostaria de saber onde ficariam alojados os galistas do Brasil caso todos fossem presos!!! Haveriam cadeias para todos? Ou seriam libertos os assassinos, traficantes, estupradores para que pudéssemos ocupar seus lugares? Pelo que estou vendo, acredito que sim, pois nossa sociedade está dando mais atenção aos animais do que para as pessoas, não vejo ninguém sendo preso ou pagando fiança por maltratar ou negar ajuda a um mendigo, não vejo ninguém fazendo fortes campanha para acabar com a miséria, só vejo apresentadores de programas policiais e jornalistas se aproveitando das desgraças da pessoas para fazerem sensacionalismo e venderem notícias, como as notícias dos galistas criminosos e formadores de quadrilhas que estão espalhados aos milhares pelo país e se constituem hoje numa grande ameaça a sociedade. "Cuidado com seus filhos, os galistas estão a solta", "A polícia (que não tem o que fazer ou não consegue prender quem realmente deveria estar na cadeia) intensifica sua perseguição aos galistas", "A polícia está recebendo novos treinamentos e novos armamentos para fazerem frente aos novos criminosos que assolam nosso país, os galistas"... Será que os jornais, na falta de matéria policial, justamente por falta de trabalho da polícia, começarão a publicar estas notícias?
    Eu, que convivo neste meio, posso dizer com muita tristeza, que estou vendo muitos amigos perdendo seus empregos, devido a perseguição e a punição que estão praticando contra os galistas. As pessoas não tem idéia do tanto de gente que trabalha neste meio, desde as empresas que beneficiam milho, ração e farelos, aqueles que tratam e dão condicionamento físico as aves, entre outros.
    Penso que as pessoas não precisam aceitar as brigas entre os galos, assim como não precisam vê-los sendo abatidos para poder comê-los, somente deveriam deixar em paz aqueles que por um motivo ou outro aprenderam gostar deste hobbi e hoje não consegue abandoná-lo, caso contrario, muitos inocentes serão presos como criminosos, muitos perderão seus empregos e os galos continuarão brigando as escondidas, sendo que a legalização desta prática poderia gerar de formas diretas e indiretas impostos para o governo. E aqueles milhares espalhados pelos país não seriam mais tratados como criminosos, por terem aprendido a gostar de uma prática que faz parte da cultura de seu próprio país.

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  4. Projeto legaliza rinha de galo e de canário
    Por Érica Amorim 19/11/2004 às 07:33


    A proposta tramita apensada ao PL 4790/98, do ex-deputado Antonio Ebling, de teor semelhante. Sujeita à apreciação do Plenário, a matéria será analisada pelas comissões de Defesa do Consumidor; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.



    Projeto legaliza rinha de galo e de canário

    As rinhas de galo e de canário poderão deixar de ser crime, se for aprovado o Projeto de Lei 4340/04, do deputado Fernando de Fabinho (PFL-BA), que tramita em regime de prioridade. A proposta, que altera a Lei de Crime contra o Meio Ambiente, estabelece que não constitui crime a realização de competições entre animais.

    O autor classifica a prática como uma conduta que já faz parte da manifestação cultural de várias regiões brasileiras. "A lei deve andar em consonância com os hábitos do povo e não contra eles, pretendendo modificar uma realidade existente e enraizada na sociedade; leis assim acabam por não serem cumpridas, sendo mais uma das que não pegam", argumenta Fernando de Fabinho. "Além do mais, quem cria galos ou canários para competição não causa ao animal nenhum mau-trato", acrescenta o deputado.


    Tramitação

    A proposta tramita apensada ao PL 4790/98, do ex-deputado Antonio Ebling, de teor semelhante. Sujeita à apreciação do Plenário, a matéria será analisada pelas comissões de Defesa do Consumidor; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.



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    Comentários




    Rinha de galo
    Ricardo Antonio Filgueiras 19/11/2004 11:26
    rico_fil@yahoo.com.br


    Caro:deputado leitores e sociedade , aprovaçao da lei que permite a rinha de briga de galo ao meu ver ela e viavel,pois os mesmo sendo feridos terminao na panela ,agora briga de passaros ao meu ver nao e justo pois os passaros feridos irao morrer e serao jogados no lixo nao e vialvel , entao vamos fazer uma lei viavel a sociedade com coerencia............




    legalização da briga de galo
    jean carlos goems paiva 27/11/2004 01:31
    jeancarlospaiva@ig.com.br


    O registro oficial da primeira briga de galo no Brasil data de 1530. Eram galos da raça azil trasidos logicamente pelos portugueses. Como tudo o que existe no mundo uns gostam e outros não. As pessoas que não gostam tendem a tratar os que gostam como marginais, que na verdade não o são. O combate galístico é admirado por pessoas de todas as classes sociais e muitos pais de família vivem de cuidar desses animais.
    O galista é quem ainda mantém essas raças de galos presentes, pois, do contrário não mais existiriam por já haverem sido cruzados com outras raças que não combatem.
    Não vamos deixar que essa tradição centenária caia na ilegalidade.




    Galistas não são criminosos
    Clayton 01/12/2004 15:47


    Achei ótima esta matéria, pois até agora tenho visto somente comentários absurdos de pessoas que não tem idéia alguma do que estão falando. Percebi que os colegas, ao tecerem seus comentários, demonstraram que não são a favor das brigas entre galos combatentes, porém não concordam que pessoas que praticam esta atividade sejam condenadas como criminosos ou formadores de quadrilhas.
    Se pararmos para analisar, todos nós, de certa forma, praticamos "uma certa crueldade contra os animais". Já pescou? Como será que o peixe se sentiu no momento da fisgada? E toda aquela batalha para não ser retirado das águas? Será que ele teve escolha? Você deveria ser preso e se estivesse junto com amigos deveria ser acusado de formação de quadrilha (um absurdo). Como já citado, os frigoríficos, as engordas de porcos e boi, bem como a engorda de qualquer tipo de animal para o abate, os centros de umbanda, aqueles que possui pássaros engaiolados, aqueles que abandonam ou castram animais, os grandes e populares rodeios e jóqueis, entre outras, todos deveriam ser presos (haja cadeia!!) Quantas vezes ouvi pessoas dizendo "gosto de frango, mas se eu ver matando eu não consigo comer", que boa justificativa "eu como mas não serei culpado do derramamento de sangue deste animal perante Deus no dia do juízo final, mata você", será que o frango teve escolha? Falando em Deus, não foi Ele que deu a Nóe autorização para comer carne animal? Nossa, quem é doido de criticar o Ser Supremo? Precisamos parar de hipocrisia e aceitar que todos nós seres humanos temos um pouco de crueldade, ou deveríamos parar de usufruir das deliciosos sabores provenientes das carnes animais.
    Voltando a falar dos galos, como Duda, também tenho esta prática por hobbi, desde 8 anos de idade (hoje tenho 30 anos) e não vejo esta prática como "maus tratos", aliás, garanto que meus galos comem melhor que muitos brasileiros, praticam atividades físicas moderadas, que lhes darão condições de enfrentar seus adversários que também são bem tratados. É revoltante ver um repórter dizendo que os bicos de aço encontrados nas rinhas são feitos para cortar a pele do adversário, quando na verdade serve de proteção para que não seja quebrado o bico natural durante o combate. Quando dizem que as esporas artificiais são para ferir o adversário com maior precisão, quando na verdade serve para evitar a infecção que as esporas naturais provocam, elas não são uma arma a mais para o galo, pois ele já possui as que são naturais. Quando dizem que os remédios encontrados nas rinhas são entorpecentes para dopar as aves, quando olham o peso dos animais nas lousas e dizem que são os valores das apostas, quando se mostram tão contrários as brigas mas dão pulos de alegria quando há uma denúncia pois tem matéria para publicarem. Chega de hipocrisia!!!
    Quando se compara a briga de galo com lutas como o boxe, karatê, jiu-jitsu, entre outras, alguns dizem: "Essa lutam são praticadas por pessoas, e elas tem consciência do que estão fazendo, os galos não tem escolha", pois bem, isso não é verdade, se no momento do combate um dos galos não quiser pegar briga (as vezes por ser novo, ou estar doente, ou estar trocando de pena), não há insistência e a briga esta anulada. Agora vou dizer outra verdade, se pegarmos um casal combatente e soltarmos em um grande terreno, sendo alimentados normalmente, eles irão se reproduzir, logo nos dois primeiros meses, os pintinhos vão brigar para decidir quem é quem, nessa alguns poderão não sobreviver, pois não terão os cuidados que os galistas teriam para que eles não morressem, a partir dos nove meses, os combates seriam mais intensos e mais duros entre eles, conclusão, dentro de um ano e meio só restaria um macho no quintal, até o pai corre o risco de morrer se um dos filhos for melhor que ele. Este é o ciclo de vida do galo combatente solto na natureza, e qualquer outra versão fora esta é mentira. Portanto, afirmo que os galistas não fazem os galos brigarem, eles brigam por natureza, nós damos melhores condições físicas para eles, além do que as brigas são feitas entre galos do mesmo tamanho e com o mesmo peso, não podendo haver diferença nem de 100g entre as aves.
    Não tenho culpa de ter nascido aqui no Brasil, tenho orgulho, esta cultura milenar nem lembro como entrou na minha vida, o que sei é que não sou criminoso, nunca roubei nada de ninguém, nunca matei e nem pretendo, trabalho desde meus 15 anos e estou na mesma empresa que comecei até hoje, pago todos meus impostos em dia, tenho muitos amigos e familiares que amo muito e sei que eles sentem o mesmo por mim, tenho planos e sonhos para o futuro, mas lamentavelmente corro o risco de ser preso e condenado a cumprir alguns anos na cadeia, pois nossa sociedade arrumou uma nova maneira de punir os galistas, estão nos acusando de "formação de quadrilha", onde já se viu!!!
    Sinceramente, eu gostaria de saber onde ficariam alojados os galistas do Brasil caso todos fossem presos!!! Haveriam cadeias para todos? Ou seriam libertos os assassinos, traficantes, estupradores para que pudéssemos ocupar seus lugares? Pelo que estou vendo, acredito que sim, pois nossa sociedade está dando mais atenção aos animais do que para as pessoas, não vejo ninguém sendo preso ou pagando fiança por maltratar ou negar ajuda a um mendigo, não vejo ninguém fazendo fortes campanha para acabar com a miséria, só vejo apresentadores de programas policiais e jornalistas se aproveitando das desgraças da pessoas para fazerem sensacionalismo e venderem notícias, como as notícias dos galistas criminosos e formadores de quadrilhas que estão espalhados aos milhares pelo país e se constituem hoje numa grande ameaça a sociedade. "Cuidado com seus filhos, os galistas estão a solta", "A polícia (que não tem o que fazer ou não consegue prender quem realmente deveria estar na cadeia) intensifica sua perseguição aos galistas", "A polícia está recebendo novos treinamentos e novos armamentos para fazerem frente aos novos criminosos que assolam nosso país, os galistas"... Será que os jornais, na falta de matéria policial, justamente por falta de trabalho da polícia, começarão a publicar estas notícias?
    Eu, que convivo neste meio, posso dizer com muita tristeza, que estou vendo muitos amigos perdendo seus empregos, devido a perseguição e a punição que estão praticando contra os galistas. As pessoas não tem idéia do tanto de gente que trabalha neste meio, desde as empresas que beneficiam milho, ração e farelos, aqueles que tratam e dão condicionamento físico as aves, entre outros.
    Penso que as pessoas não precisam aceitar as brigas entre os galos, assim como não precisam vê-los sendo abatidos para poder comê-los, somente deveriam deixar em paz aqueles que por um motivo ou outro aprenderam gostar deste hobbi e hoje não consegue abandoná-lo, caso contrario, muitos inocentes serão presos como criminosos, muitos perderão seus empregos e os galos continuarão brigando as escondidas, sendo que a legalização desta prática poderia gerar de formas diretas e indiretas impostos para o governo. E aqueles milhares espalhados pelos país não seriam mais tratados como criminosos, por terem aprendido a gostar de uma prática que faz parte da cultura de seu próprio país.

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  5. PUBLICANDO A VERDADE
    RONALDOC 14/07/2008 10:44
    ronaldo.aerolev@yahoo.com.br
    Dra. Geusa, leia este texto por favor.

    A ignorância das coisas conduz-nos fatalmente ao exagero. A citação não é nova, é bem sabido. A confirmação temos obtido através da história, onde povos e nações nos ofereceram muitos exemplos, alguns extremamente precipitados e sinistros, como o ocorrido a GALILEU, quase queimado vivo por sentença do Tribunal da Inquisição, simplesmente por ter afirmado ser a terra redonda. Mas, se o que ignoramos é sempre exagerado, é implícito que reconheçamos ser o exagero o subterfúgio dos desarrazoados.É o caso das lutas de galos, esporte emocionante, praticado em todo o mundo civilizado, mas que à morbidez de certas pessoas se afirma como perversidade, sadismo e outras tantas tolices, que bem caracterizam conflitospsiquicos ou mentalidade por demais rasteira e atrofiada de quem assim o julga, mutilando a ótica e turvando os horizontes.
    É bem sabido de que todo leigo tem soluções próprias para os problemas alheios. Por essa razão, compreende-se facilmente porque as lutas de galos são tão caluniadas por alguns, que contra elas despejam uma infinidade de julgamento errôneos, infundados, absurdos e em sua maioria levianos.
    Entre as opiniões mais generalizadas, figura a de que as lutas de galos são promovidas por pessoas incultas, rudes, grosseiras e na maior parte das vezes, de nenhuma ou de muito pouca civilidade. É certo de que as pessoas que esgrimam com semelhantes argumentos, certamente nunca presenciaram uma luta de galos realizada na devida forma, senão jamais argumentariam que somente indivíduos sem cultura e de instintos baixos poderiam interessar-se por essa modalidade de espetáculos. Semelhante argumentos esboroam-se facilmente quando são citados nomes de galistas ilustres, muito aliás, que se destacam nas diversas atividades em todo mundo.
    O mais interessante é que pessoas nada esclarecidas sobre os processos biológicos que regem os seres e as coisas e muitas vezes incapazes de distinguir um galo de uma galinha, arvoram-se como seus defensores, ignorando que essas extraordinárias aves brigam desde os primeiros dias de nascidas e se não houver a pronta interferência do homem, se aniquilarão ou se inutilizarão para sempre. O galista, pois, verdadeiro protetor de uma espécie de grande méritos, é um abnegado e mais do que isto, tem de possuir uma espécie de real vocação para o esporte, pois a criação e o manejo desses animais se prende à particularidades muito especiais, onde a dedicação, carinho e o espírito de observação são fatores para se levar a bom termo a tarefa. Parecerá exagero isto, mas quem conhecer de perto um galista, em pouco tempo se inteirará de seu carinho e dedicação para com suas aves e não raro verá que, com orgulho, ele lhe apontará determinado animal, já afastado das competições, com seis anos ou mais conservado como ? jóia rara ?. E feliz desse exemplar que não teve a indefectível sorte de um frango de corte!!! Morrerá de velhice ou de insidiosa doença, mas jamais para o inglório fim culinário.
    Galo-de-briga luta instintivamente, e isto se constituí no seu maior desejo. Não são instigados um contra o outro como comumente acreditam os leigos no assunto. Brigam por necessidade, pelo seu próprio instinto e pelas excepcionais qualidades com que a natureza os dotou. Apenas o homem, para que essa luta não se tornasse aleatória, como sucederia sem a sua interferência, estabeleceu normas para a igualdade em peso e altura evitando um desproporcional domínio de um lutador sobre o outro. Ninguém desconhece que as lutas de galos são praticadas em todo o mundo desde épocas imemoráveis! Nas Américas. Este emocionante é difundido da Patagônia às terras frias do Canaã. Em Orlando, na Florida, existiu um rinhandeiro famoso conhecido pelos galistas de todo mundo. Várias são as especialidades sobre o esporte publicadas nos Estados Unidos com matéria muito atraente. Podemos destacar, Gamecock, Game Fowl, News, The Feathered Warrior, Poltry Press e Grit and Steel, esta, beirando os 100 ANOS de EXISTÊNCIA. Entre centenas de anúncios de criadores de aves de combate, apetrechos galísticos, medicamentos, rações, e outros da espécie, destacam-se alguns de escolas para galistas, onde os novatos no esporte especializam-se na difícil arte de reproduzir, criar e preparar os galos para as rinhas.
    Na FRANÇA, onde o esporte está regulamentado por lei do então Presidente Marechal Charles De Gaulle, existe uma Confederação dos Galistas com sede na Cidade de Lille, com o nome ? FÉDERÁTION DES COQUELEURS RPÉGION NORD DE LA FRANCE ?, a qual mensalmente pública interessante jornal intitulado ? LE COQ GAULOIS ?.
    Transportando-nos à ESPANHA, vamos encontrar um órgão galístico, este, operando dentro do Sindicato Nacional de Ganaderia e conhecido como Grupo Sindical de Criadores y Exportadores de Gallos de Peleas y Aves Deportivas. Foi fundado em 1967 em Madrid e com grande objetividade vem controlando e incentivando a criação dessas belicosas e notáveis aves.
    Encontramos também na América do Norte entidade galística similar de grande atuação conhecida como The United Gamefowl Breeders Association ? UGBA e no MÉXICO, filiada a Unión Nacional de AVICULTORES, A Sccion de Criadores de Gallos de Combate, na própria Capital Federal.
    Na Índia, berço das lutas-de-galos, existem vários órgãos de preservação às raças de briga, como por exemplo, o The Departament of Animal Husbandry, em Andhara Pradesh que vem selecionando e aperfeiçoando a muitas vezes secular raça Assel de combate, uma das mais antigas do globo, o mesmo acontecendo no Paquistão, onde a Pakistan Poultry Association tem o encargo dessas importante tarefa. Omesmo acontece no JAPÃO, onde o combatente shamo vem sendo preservado sob o sistema de competições por vários órgãos locais, entre eles a ZENKOKU NIHON-KEI KYOKAI.
    Na Inglaterra, muito embora as lutas de galos permaneçam incompreensivelmente proibidas há mais de um século, é surpreendente como o desenvolvimento do esporte vem crescendo dia a dia, num frontal desafio às autoridades locais que perguntam a si mesmas a razão da expansão de uma prática julgada já marginalizada, sem encontrarem uma saída satisfatória.
    A resposta é fácil, entretanto. Não é necessário que recorramos ao cabedal de juristas ou a psicólogos, nem tampouco a dogmas de intolerantes puritanos para chegarmos à razão. As lutas de galos existem e florescem devido a uma Lei biológica imutável e soberana, muito diferente da lei dos homens, pois enquanto a primeira está integrada no equilíbrio natural das coisas, a segunda emana do interesse ou da conveniência de cada um, ou ainda, do admitido como certo dentro de uma comunidade. Ninguém dirá de bom senso que a lei dos homens proíba de chover ou fazer sol. Ninguém de bom senso, portanto, poderá admitir que dois galos deixarão de brigar devido a uma simples lei ditada pelos homens. Se os galos lutam é porque são belicosos e se não ocorresse, os homens jamais se interessariam por tal esporte. Tanto é assim, que em algumas reportagens o JORNAL LONDRINO ?NEWS OF THE WORLD ? focalizou o assunto, demonstrando que as lutas de galos na Inglaterra continuam mais VIVAS do que nunca. Por outro lado, existem na GRÃ-BRETANHA vários clubes de aves de briga que zelam pela preservação das velhas raças inglesas de combate, de atuação muito destacada na sobrevivência do esporte. O certo é que em nenhum país do mundo a proibição às lutas de galos possui o efeito desejado. Não é admissível, pois, que na era ATÔMICA e das viagens à lua, entidades cabalísticas que se arvoram defensoras dos animais continuem em atraso em atraso biológico secular, perpetrando acintoso crime contra a ZOOTECNIA. Caberia, isto sim, às nossas autoridades, fiscalizar tais entidades e somente permitir atividades as que possuem efetivamente condições para dentro de um campo biológico e não teórico, imprimir campanha de proteção aos animais, atendendo-se às condições peculiares a cada espécie, dentro de suas aptidões e finalidades e não explorando demagogicamente o lado sentimental dos leigos e desavisados. Não é cabível que se protejam as espécies selvagens do extermínio e se permita passivamente o aniquilamento de algumas domésticas, puras e simplesmente por um inexplicável ódio ZOOLÓGICO. Seria um paradoxo dos mais gritantes e absurdos! Aos galistas , pois, vem sendo legada a difícil e importante missão de proteger e preservar uma das mais nobres espécies domésticas, OGALO COMBATENTE, evitando sua miscigenação e abandono, sem o que viria a ser interrompido expressivo ciclo muitas vezes MILINAR de rigorosa e profícua seleção. Atentar-se contra legados de tal natureza alegando-se a tese de proteção aos animais é que não encontramos justificativas.
    Em conhecido livro sobre avicultura, JOÃO BRUNINI, categorizado autor patrício, afirma com grande propriedade que se não houver existido as PELEJAS de galos como DESPORTO POPULAR desde tempos remotos, seria pouco provável que houvesse na atualidade exemplares de aves tão fortes e perfeitas, e a AVICULTURA tanto COMERCIAL como a praticada simplesmente por afeição careceria de um de seus mais sólidos baluartes!
    Ma, magnífico exemplo, investido de grandes ensinamentos, que deveria deixar muita gente a meditar pela grandiosidade do seu conteúdo filosófico e que toca diretamente às lutas de galos, nos dá SANTO AGOSTINHO, o ÁGUIA DOS DOUTORES- nos versículos 25 e 26 do capítulo VIII ? Livro I ( Tomo Terceiro ) de sua grandiosidade obra DE ORDINE, ( BAR-LE-DUC, L. GUÉN Cº - ÉDITEURS ? 1864 ).

    Conta-nos SANTO AGOSTINHO, que após oferecido a Deus seus votos de cada dia, pôs-se a caminhar com dois amigos por um lugar que lhe era familiar, quando perto à soleira de uma porta deparou dois GALOS que se entregavam a um combate muito violento. Pararam para APRECIAR a peleja e sobre o espetáculo são essas suas considerações:

    ? Detivemos-nos. Quem não olha ou por onde não passam olhos amigos ao procurar se em alguma parte aparecerá aquela beleza da inteligência que modifica e governa tudo, tanto pela ciência como pela ignorância, que arrasta por toda parte seus discípulos ávidos, e se faz procurar por toda parte? De onde e em que lugar não pode ela absolutamente revelar-se? Assim, naqueles GALOS, era preciso ver suas cabeças inclinadas para a frente, as penas do pescoço eriçadas, os choques violentos, os desvios ágeis e em todos os movimentos desses animais, nada que não fosse conveniente. Tudo neles, REGULADO POR UMA RAZÃO SUPERIOR, enfim, a lei imposta pelo vencedor, seu CANTO DE GLÓRIA e seus membros assumindo uma forma imponente para atestar a magnificência da dominação; o vencido, testemunhando a derrota, arrepiando as penas do pescoço, não demonstrando na voz e nos movimentos senão disformidades; portanto, nada que não fosse em harmonia com as leis da NATUREZA. Indagamos então uns aos outros. Por que isso é assim? Por que RAZÃO achamos no aspecto do combate um certo prazer de espectador? Que havia em nós que buscava coisas tão longe dos sentidos?? Que havia ainda influenciado a despertar os sentidos?? Dissemos a nós mesmos; onde não está presente a lei? Onde o império não é conferido ao melhor? Onde não está presente a sombra da constância? Onde deixa de existir a imagem dessa beleza tão real? Onde deixa de existir o equilíbrio? Nossas reflexões eram locais, mas meditamos como coisas tão notáveis tinham até então escapado ao pensamento de 03 ( três ) homens que a elas se dedicavam. Assim que regressamos, pois escrevemos com cuidado este acontecimento em nosso livro. Ninguém pode recuar-se a aprova-lo, mas é raro e difícil senti-lo quando nos entregamos ardentemente a outros estudos ?.

    Também SÃO THOMÁS DE AQUINO tece considerações muito objetivas que podem ser aplicadas às lutas de GALOS.

    Diz ele:

    ? …..ninguém peca por usar uma coisa para o fim ap qual ela é destinada. Ora, na ordem das coisas, as menos perfeitas são para as mais perfeitas; assim como também, no seu processo de geração a natureza vai do imperfeito para o perfeito. Donde vem que, como na geração do homem, forma-se em primeiro lugar o ser vivo, depois o animal e depois o homem, assim também os seres que só têm vida, como as plantas, são destinados geralmente a servir todos os animais; e os animais, ao homem. Por isso, não é ilícito usarmos das plantas para utilidade dos animais, e dos animais para a nossa ?.

    ( SUMA TEOLÓGICA, VOL. XIX, PAG. 125, TRAD. DE ALEXANDRE CORRÊA ).
    Ora, dentro das utilidades destinadas ao homem, certamente que está o esporte, o divertimento. Épor isso que o cavalo é usado nas corridas, os peixes nas pescaria por distração, a raposa para satisfação da vaidade e luxo femininos e o GALO COMBATENTE conseqüentemente, para as disputas nos rinhandeiros.
    Mas, para chegarmos a origem do galo doméstico e particularmente a do GALO COMBATENTE, teríamos que retroceder a eras muito remotas. Exaustivas pesquisas nos conduziriam a épocas ASSAZ distantes antes de atingirmos a ARCH/EOPTERYX LITOGRAPHICA, cuja existência data do JURÁSSICO, era MESOZÓICA, há cerca de 120 a 160 milhões de anos dos dias atuais, como afirmam certos cientistas,arqueólogos e outros. Esta é a remota e provável responsável pelas espécies de aves que povoam o nosso PLANETA. Do GALLUS, ave selvagem e extremamente COMBATIVA, cujo habitat se estende a algumas regiões do SUDESTE ASIÁTICO, é indiscutível que surgiram os GALOS DE RINHAS de intransigente e admirável apanágio GURREIRO.
    As mais antigas citações sobre as lutas de GALOS, vêm-nos do código de MANU, há mais de 5.000 ( cinco mil ) anos de nossa era. É fácil de se entender portanto, como essas fabulosas aves chegaram ao surpreendente estágio atual de beleza, força coragem e resistência. Empregadas em sistemáticas competições durante séculos e séculos e submetidas a cada geração a processo de preparo físico especiais e alimentação adequada, é claro de que teriam de exibir semelhantes atributos, tornando-se uma das espécies domésticas dos mais altos méritos.

    O JORNALISTA LEAN CAU, num dos números da revista ? PARIS MATCH ?, membro de uma SICIEDADE PROTETORA DE ANIMAIS DA FRANÇA onde o esporte está REGULAMENTADO POR LEI, assim se refere às lutas de galos:
    ? Como se ousa fazer os galos lutarem entre si? Resposta: por se amar no mais elevado grau o que neles é o mais digno de ser amado e liberado; sua beleza, sua coragem e seu instinto. Ninguém mais do que um GALISTA ama seus GALOS. São os GALOS-DE-BRIGA, animais NOBRES, LIVRES, BELOS E ORGULHOSOS, nos quais não se injetam hormônios e não se castiga os olhos; animais a que não se impede de dormir com PODEROSAS LÂMPADAS; que não se aglutinam aos milhares, asa com asa nas granjas para que engordem em algumas semanas, onde vacilam miseravelmente sobre suas pernas de ossos frágeis; que não se mata, que não se ferve e que não se embrulha em série em papel celofane. São, ao contrário, animais dos quais se cultiva a beleza, a força e a resistência física, aos quais se oferece a alegria sim, a alegria de fazer-lhes explodir o que eles mais gostam no mundo: seu prodigioso instinto de combate, transmitido geração a geração ?.

    E sabem qual a vida média de um GALO COMBATENTE?? Sem medo de errar podemos fixa-la num ciclo de quatro a seis anos e às vezes mais, como por exemplo célebre e belicoso CHANTECLER NORTE-AMERICANO, cuja foto foi publicada num dos números de uma quase centenária revista galística daquele país irmão. Vinte anos de idade chegou a completar a referida ave, já cega pela velhice e alimentada pelo seu dedicado dono. Sua morte causou grande tristeza a seu criador, pois havia sido um grande CAMPEÃO DOS RINHANDEIROS.

    E sabem quanto VIVE UM FRANGO DE CORTE? Uma GALINHA DE POSTURA?
    Posso assegurar que o 1º ( primeiro ) não passará de noventa dias e a 2ª ( segunda ) será descartada após o 1º ( primeiro ) ano.

    A importância e a necessidade, pois, da preservação dos GALOS COMBATENTES no mundo atual dentro DO SISTEMA DE COMPETIÇÕES, tornou-se tão necessária que hoje pessoas mais diligentes vêm organizando FERERAÇÕES E ÓRGÃOS semelhantes , para que essas aves não se deteriorem nem desapareçam ou cheguem à beira DA EXTINÇÃO.
    Mas, para isso, há a necessidade também de se combater lendas e abusões, algumas fortemente arraigados à cultura popular, ou por supertição ou por simples ingenuidade. Assim, ainda há quem acredite que manga com leite faz mal. Passar em baixo de escada da azar. E outras muito corriqueiras. São crendices que antecedem nossos tataravôs e que chegam aos nossos dias atreladas a preconceitos outros do mesmo gênero, que se banalizam e se eternizam nos hábitos populares e são difíceis de ser erradicadas. O mesmo acontece com o ESPORTE GLÍSTICO, vítima de campanha infundadas, difamatórias e absurdas. Isto, tornou-se um hábito através de gerações e se deve à campanhas perniciosas de pessoas HIPÓCRITAS, PSICOLOGICAMENTE ANORMAIS E LEIGAS no que seja PROTEÇÃO aos ANIMAIS. Jamais essas pessoas souberam o que vem a ser CRUELDADE, PRESERVAÇÃO DAS ESPÉCIES, APRIMORAMENTO DAS RAÇAS OU COISAS SEMELHANTES. Falam da boca pra fora enquanto se acomodam em cômodas poltronas de suntuosos gabinetes. Ora, todo cidadão perfeitamente normal sabe que a CRUELDADE tanto pode ser física como mental. Todas são perversas. A física, pode partir de uma agressão armada ou não, enquanto a mental pode mesmo ter origem num ato de intimidação, coação ou impedimento de qualquer atividade individual. Por ser complexa é sumamente diversificada. CRUELDADE não se limita apenas a uma agressão física e muito mais do que isto, é uma ação covarde das mais variadas formas. Quando uma granja avícola sacrifica milhares e milhares de pintos, queimando-os vivos ou afogando-os num rio mais próximo, está cometendo uma abominável CRUELDADE. Quando num abatedouro coloca centenas de cabeças de aves num funil, sem qualquer defesa, para que sejam decapitadas e seu SANGUE se esvale pelo fino gargalo para que não se perca uma só gota, queiram ou não, está se cometendo uma terrível CRUELDADE. Porém, quando 02 ( dois ) galos lutam, com ou sem a interferência do homem, não há explicitamente qualquer ato de CRUELDADE, já que se trata de uma impulsão biológica traduzida numa necessidade nata do seu instinto. Por isso, eles são de RAÇA COMBATENTES. Podem ser JAPONESES, INDIANOS, CHINESES, TAILANDESES, ESPANHÓIS, INGLESES, NORTE-AMERICANOS, etc. Não importa, são todos de RAÇA COMBATENTES e com o mesmo instinto belicoso. Lutam por necessidade como o fizeram seus ancestrais há MILÊNIOS atrás. Só que numa luta de GALOS não há a interferência direta de homem sobre o animal. Apenas, há uma regulamentação para que ambos os lutadores se igualem em peso e altura para que impere um equilíbrio na disputa, coisa que não acontece em CAMPO ABERTO, quando 02 ( dois ) ou mais desses lutadores de penas fortuitamente se deparam e medem forças. Nesse caso, o menor não recuará ante o poderio do maior e o tempo se encarregará do resto. É a lei biológica, sábia e imutável que DARWIN classificou como a lei da sobrevivência que confere ao mais forte a perpetuação das espécies. Um ponto, porém, deve ser ressaltado; é que o GALO COMBATENTE, trazido à domesticidade, demonstrou outras aptidões na combatividade, já que luta apenas em defesa do território, mas por necessidade para liberação de energia. E todo GALISTAS sabe que GALO COMBATENTE EMGAIOLADO por muito tempo, afastado das lidas, morre inapelavelmente de tédio. Essa que é a VERDADE! Nos dia atuais, os pesquisadores do chamado 1º ( primeiro ) mundo, preocupam-se com grande empenho na utilização das espécies silvestres no melhoramento genético das raças domésticas. Para isso, são criados ? Bancos de genes ? com a finalidade de por em prática os animais avançados conhecimentos da engenharia genética com fins a melhorar entre outras coisas, a senectude dos plantéis das várias espécies de animais domésticos. Cogita-se, inclusive, na implantação de uma Rede Nacional de Bancos de Gemoplasma para a conservação da biodiversidade como um todo. As raças de galinhas, de carne ou postura, serão as mais beneficiadas. Embora tenham tido origem nas similares combatentes, o que é incontestável, vêm se deteriorando com sofisticação imposta à avicultura para a obtenção de produtos mais precoce e rentáveis. Para isso, os animais são mantidos sob poderosas lâmpadas, em gaiolas individuais, algumas vezes em estrados de madeira e alimentados com rações que lhes proporcionam em 45 dias condições de mercado. Em conseqüência, tornam-se apáticas, vulneráveis à doenças, perdem a fertilidade e se retiradas do local de confinamento, mal saberão caminhar. Quanto às raças de galos combatentes, isso não acontece. Selecionadas em competições em milhares de anos, com alimentação apropriada, assistência veterinária permanente e invulgar carinho, exibem-se hoje em protótipos de robustez, rusticidade, arcabouço ósseo/muscular privilegiado, fertilidade, força e coragem. Sem dúvida, o que pode haver de mais positivo para a recuperação dos rebanhos avícolas atuais, que muito carecem de um eficaz e diligente trabalho genético. E não é só. O galo combatente brasileiro é dos melhores do mundo e pode com sua rusticidade e compleição física ser utilizado na formação de aves de corte de grande categoria, evitando-se a importação de matrizes do exterior e, conseqüentemente, economizando-se divisas. Por outros lado, temos de reconhecer que as lutas de galos se constituem em uma das mais autênticas manifestações folclóricas do nosso povo. Os criadores dessas fabulosas aves, são invariavelmente, pessoas ordeiras e trabalhadoras, chefes de família exemplares e antes de mais nada preservam perseverantemente uma espécie das mais valorosas. Se não fosse sua ação nesse sentido, por certo já estaria ela extinta pela miscigenação ou pela atuação inconseqüente de pessoas de pouca ou nenhuma visão do que seja meio-ambiente, biodiversidade e eco-sistema. Certo de que existem indivíduos menos esclarecidos e levianamente mal orientados. Pode ser até que essas pessoas tenham mesmo bons sentimentos; apenas não sabem utilizá-los. Não obstante, este procedimento vem causando grandes danos a humanidade, por vezes, irreversíveis. O biólogo Forest Muir, Direto do Departamento de Ciências Avícolas da Universidade de Ohio ( USA ), em pronunciamento publicado no Columbus Dispatch, em 24 de março de 1991, referindo-se as aves de raças combatentes, faz importante referências às suas qualidades, terminando em considerá-las aves de grande importância para o futuro da indústria avícola. Se as lutas de galos fossem realmente um esporte de vândalos e cruéis personagens, não possuiriam a farta literatura mundial nas mais variadas línguas, complementadas com centenárias revistas, nem possuiriam órgãos de preservação, ou ainda, leis de proteção e preservação, como acontece em vários países, inclusive o Japão. Isto, sem dúvida, seria assunto para uma interminável explanação e consumiria ainda muitas folhas de papel. E isto é dizer pouco, sabendo-se que figuras como os Presidentes Norte Americanos Washington, Jefferson, Jackson e Lincoln foram ardentes apreciadores das rinhas de galos, sendo este último, inclusive, renomado juiz de rinhas. Também, nomes como o do inventor dos pára-raios, Benjamim Franklin, do escritor Ernest Hamingway, do Presidente Argentino Hypólito Hirigoyen e de muitos outros, podem ser acrescidos a esta lista. No Brasil, destacamos nomes como o do Senado Pinheiro Machado, Ministro Oswaldo Aranha, o do saudoso Presidente Tancredo Neves, o do jornalista Assis Chateaubriand e o de Lineu de Paula Machado, para não citar uma lista interminável de autênticos galóficos de ontem e de hoje. Na Constituição Brasileira, verifica-se na Seção III ? Do desporto, em seu artigo 217 que ? é dever do Estado fomentar práticas desportivas formais e não formais, como direito de cada um ?. Logo a seguir, nas alíneas IV é garantida ? a proteção e o incentivo às manifestações desportivas de criação nacional. À luz do direito, temos ainda na nossa Constituição, em seu Capítulo VI ? Artigo 225 ? Do meio Ambiente ? um esteio amplo e sólido que pode ser perfeitamente adequado aos processos de preservação das raças de galos combatentes, já que constituem elas o mais sólido baluarte de avicultura de todos os povos, bem como o definiu certo avicultor e escritor patrício. Entre outras coisas, reza o seu Artigo 225 ? Parágrafo 1º - alínea VII ? proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécie ou submetam os animais a crueldade ?. Ora, é indubitável que as raças de aves combatentes se constituem num patrimônio genético inestimável e que isso só foi possível devido à prática de sucessivas competições em milhares e milhares de anos. Também é indubitável de que esses processos aparentemente cruel, mas evidentemente necessário, premiou a espécie com atributos surpreendentemente apreciáveis, como impressionante rusticidade, musculatura privilegiada, vigor físico incomum e extraordinário potencial genético. Não fossem as lutas de galos, jamais isto teria acontecido. Por outro lado, não se pode atribuir crueldade ás práticas desse folclórico esporte, já que não há ação direta do homem sobre o animal, uma vez que eles lutam por impulso natural instintivo porque assim determina e impele seus genes. O certo é que não se pode julgar crueldade em competições galísticas sem conhecer de perto esses animais e compreender também, o amor e dedicação a eles dispensados pelos seus criadores, sejam no Brasil ou em qualquer outra parte do mundo. Crueldade contra os animais, existem sim, em proibir a prática dessas competições, já que com esses ato impensado atenta-se contra o patrimônio genético de toda uma espécie, causando-lhe deterioração e em seguida sua extinção com graves prejuízos ao contínuo melhoramento das raças destinadas ao comércio e à indústria! Não é por frivolidade que os puros-sangues são postos a competir nas pistas de corridas! Não é por sutileza de princípios que o pombo-correio é treinado para competir! Não é por requintes de agressividade que determinadas raças de cães são treinadas no combate ao crime e proteção do patrimônio público ou privado! Também não é por inominável crueldade que se põem os galos a pelejar! Tudo isto, é indubitável, possuir ligações óbvias com a célebre teoria do naturalista Lamarck, de que a função é que faz o órgão. Compreende-se assim, a necessidade da preservação do galo combatente, principalmente pela sua inquestionável importância no seio das espécies domesticas. As competições a que são submetidos, nada mais são do que um complemento à manutenção e ao aprimoramento de suas qualidades, o que ocorrendo a séculos. E é bom que se diga que a proibição a essa prática em alguns países jamais alcançou o fim desejado. E isso é muito fácil de se entender, pois um galista jamais foi ou será um contraventor e sim cultor de uma avicultura especializada, queiram ou não os ? donos da verdade ?. Não fosse isso, a espécie combatente já estaria extinta ou desfigurada pela miscigenação e dela só teríamos notícias em publicações ou livros. Aliás, as campanhas que comumente são detonadas contra o esporte galístico, até aqui, têm-se constituído num amontoado de leviandades, sem qualquer fundamento lógico, arrazoado ou científico, em que se possa enquadrar tese de proteção ou preservação de qualquer espécie animal. Que haja gente que não goste das competições galísticas, se admite. Não se pode obrigar ninguém a gostar de determinadas coisas, assim como o gosto por uma delas não pode ser imposto a quem quer que seja e, muito menos, cabe a alguém impor a outros a sua vontade de não gostar, pura e simplesmente por sua maneira de encarar os fatos. Na verdade, não compete ao ser humano guerrear irracionalmente contra os galos combatentes nem contra qualquer outra espécie animal, mas pesquisar sua utilidade e valor intrínseco no contexto biológico. Devemos, igualmente, nos compenetrar, de que Proteger pe Conservar e Não eliminar e que Por sua vez é Manter, Aperfeiçoar e Não Destruir já Que Não Existe Nenhuma Sabedoria em o Homem Destruir o que Ele Não Criou. Acrescente-se ainda, que não é só correto mas imperioso, proteger sem demagogia e preservar com sabedoria, pois o leigo geralmente é pródigo em soluções simplistas para tudo, e o mal intencionado, no seu eufemismo, um detentor de arsenal dos mais nocivos na prática do seu vandalismo ornitológico. Especificamente com respeito ao galismo, há um adágio latino de Horácio que se aplica bem ao caso e deve servir de advertência ? Naturam Expelles Furca, Tamen Usque Recurret ( expulse a natureza com um forcado e ela voltará correndo ).

    Emerson, julho de 2008

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