O ano passado foi certamente um dos mais tristes da vida política do Lula.
Sua fisionomia, saindo com a Dilma do Palácio do Planalto, era a cara de
tristeza de todos nós. Mais ainda dele, com a consciência plena de que ali,
naquele momento, terminava o extraordinário ciclo político que ele havia
iniciado 13 anos antes. Com a consciência de que o que estava em jogo não era
apenas a democracia, mas o destino dos milhões e milhões de brasileiros que
haviam melhorado tanto de vida desde que ele tinha assumido a presidência do
Brasil.
Um ciclo pelo qual ele havia batalhado durante quase duas décadas, perdido
três vezes, se dito que em 2002 ele fazia sua ultima tentativa e que, daquela
vez, teria que ser pra vencer. E venceu. E comandou a maior transformação que o
Brasil já viveu, fazendo não apenas com que todos os brasileiros comessem três
vezes ao dia, como vivessem o maior processo de ascensão social que já tivessem
vivido.
Quando ele saiu da presidência, em 2011, ele considerava que tinha deixado um
processo consolidado, sem maiores riscos de retrocesso, tal o apoio – de mais
80% - que ele tinha da população, como forma de expressão da concordância da
grande maioria com o que tinha sido seu governo. Se tratava de aprofundar as
transformações iniciadas no seu governo e consolidá-las.
Quando as ofensivas da direita começavam a demonstrar sua vontade de terminar
com os governos do PT de qualquer maneira, Lula começou a dizer que só voltaria
a ser candidato se houvesse o risco da direita voltar ao poder.
http://www.brasil247.com/pt/blog/emirsader/274960/Lula-2017.htm
sexta-feira, 13 de janeiro de 2017
Lula 2017
O ano passado foi certamente um dos mais tristes da vida política do Lula.
Sua fisionomia, saindo com a Dilma do Palácio do Planalto, era a cara de
tristeza de todos nós. Mais ainda dele, com a consciência plena de que ali,
naquele momento, terminava o extraordinário ciclo político que ele havia
iniciado 13 anos antes. Com a consciência de que o que estava em jogo não era
apenas a democracia, mas o destino dos milhões e milhões de brasileiros que
haviam melhorado tanto de vida desde que ele tinha assumido a presidência do
Brasil.
Um ciclo pelo qual ele havia batalhado durante quase duas décadas, perdido
três vezes, se dito que em 2002 ele fazia sua ultima tentativa e que, daquela
vez, teria que ser pra vencer. E venceu. E comandou a maior transformação que o
Brasil já viveu, fazendo não apenas com que todos os brasileiros comessem três
vezes ao dia, como vivessem o maior processo de ascensão social que já tivessem
vivido.
Quando ele saiu da presidência, em 2011, ele considerava que tinha deixado um
processo consolidado, sem maiores riscos de retrocesso, tal o apoio – de mais
80% - que ele tinha da população, como forma de expressão da concordância da
grande maioria com o que tinha sido seu governo. Se tratava de aprofundar as
transformações iniciadas no seu governo e consolidá-las.
Quando as ofensivas da direita começavam a demonstrar sua vontade de terminar
com os governos do PT de qualquer maneira, Lula começou a dizer que só voltaria
a ser candidato se houvesse o risco da direita voltar ao poder.
http://www.brasil247.com/pt/blog/emirsader/274960/Lula-2017.htm
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